2.318 - MAS VALE APENA VIVER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 29 04 2018 e música:

Eu sou apenas quem sou

Tenho orgulho de ser

Senão sou o que pensou

Não vá se entristecer.

Não tenho dúvida alguma

Que um dia hei de ser

Coragem tenho de ruma

Mas não tá no meu querer.

Minha história é desconhecida

Por não ter nada na vida

É grande meu padecer.

Sem parente sem amigo

Mesmo correndo perigo

Mas vale apena viver.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.317 - A QUEM MAIS AMO NO MUNDO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 28 04 2018 e música:

Tu pensas que sou um trouxa

Sabes que trouxa não sou

Quando dizes que me ama

Tu pensas que me enganou

É pior que imaginei

Desde o começo que sei

Que você nunca me amou.

Não adianta dizer

Que gosta muito de mim

Você não diz a verdade

Teu coração é ruim

Não acredito em você

Sabe muito bem por que

Nosso amor chegou ao fim.

Eu lhe entreguei-me de

Corpo, alma e coração.

Você só me deu desprezo

Falsidade e humilhação

Seu amor não vale nada

Vai ter que  ser castigada

Para aprender a lição.

Eu me cansei de você

E do seu amor imundo

Das falsidades e mentiras

Seu coração vagabundo

De ti ganhei liberdade

Para amar de verdade

A quem mais amo mundo.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.316 - HOJE SOU MUITO FELIZ.

Autor: Erivaldo Alencar.

Le3tra: 28 04 2-18 e música:

 Hei mulher desmiolada

O que tu pensas da vida

Quer tudo em suas mãos

Tua vontade é perdida

Não sou objeto seu

Nem faço o teu querer

Sou livre dono de mim

Jamais vou te obedecer.

Tire o cavalo da sombra

Vai pra chuva se molhar

Deixe de me perseguir

Jamais tu vais me domar.

Favor, desistir de mim

Não vou mais te pertencer

Vou buscar outra mulher

Para comigo viver.

Você teve a sua chance

Mas não soube aproveitar

Por todo mal que me fez

Você vai ter eu pagar.

O mundo é uma escola

Você não quis aprender

Pelas burradas que fez

Vai ter muito que sofrer.

Tido castigo é pouco

Pra gente igual você

O que hoje está sofrendo

Sabe muito bem por que.

Sofri muito no passado

Você me fez infeliz

Com a nova mulher que tenho

Hoje sou muito feliz.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.315 - FAÇO O MUNDO SABER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 24 04 2018 E MÚSICA:

Eu não sou mais que ninguém

O que a mim não convém

Jamais darei para alguém

Se servir do que não presta

Sempre tenho sido assim

Tudo quanto for ruim

Eu já procuro dar fim

Sem fazer alarde ou festa.

Tem gente de má conduta

Que de consciência bruta

Se considerando astuta

Age de forma errada

Fala mal da vida aléia

Desconjura e pilerêia

Na maldade devaneia

E tem vida conturbada.

Não gosto de difamar

Nem mal de ninguém falar

Se eu não puder ajudar

Não atrapalho ninguém

Sou amigo do amigo

Respeito meu inimigo

Não brigo não me intrigo

Com quem amo e quero bem.

Eu gosto muito de ler

Pesquisar e escrever

Tudo que há conhecer

Seja qual assunto for

Há quem diga que sou louco

Mas não sou cego nem mouco

De tudo aprendi um pouco

Mas não me formei doutor.

Eu odeio a violência

Procuro ter paciência

Uso minha consciência

Em tudo que vou fazer

Meu amor, minha apatia.

Minha dor, minha alegria.

Por meio da poesia

Eu faço o mundo saber.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.314 - PAGO O QUE ELA COBRAR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 22 04 2018 e música:

A mulher que tanto amo

Sem motivo foi embora

Não sei com quem tá vivendo

Nem por onde anda agora.

Conseguiu com seu desprezo

Dilacerar meu coração

Sinto-me fragilizado

Por tamanha solidão.

Ao dia nos afazeres

Eu somente penso nela

A noite se dormir

Sem querer sonho com ela.

Pra todo canto que olho

Eu a vejo em minha frente

Somente alucinações

Ela não está presente.

Tem sido muito difícil

Viver a vida sem ela

Meu mundo não tem sentido

Viver sem o amor dela.

Quero-a de qualquer jeito

Custe o preço que custar

Para tê-la nos meus braços

Eu pago o que ela cobrar.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.313 - POETA DE ACOPIARA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 10 04 2018 e música:

Sou filho de Acopiara

Cidade bonita e rara

Onde o progresso não para

No meu Ceará querido

Nesta terra do artista

Do cantador repentista

Do poeta cordelista

Do matuto destemido.

Eu sou poeta escritor

Cordelista e trovador

Sou filho de cantador

E político brasileiro.

Sertanejo pé rachado

Pelo sol quente queimado

Com a seca acostumado

Da fazenda Comboeiro.

Eu venho lá da pobreza

Que sonha com a riqueza

Amante da natureza

Defensor dos animais

Eu sou protetor da vida

Amo minha terra querida

Minha alma é protegida

Por todos meus ancestrais.

Busco a sorte com bravura

Integro a literatura

Sou um homem da cultura

Defensor da minha terra

Pra todo mundo saber

Sem vergonha de dizer

Aos onze aprendi a ler

Só no verso faço guerra.

De Deus tenho a proteção

Com a caneta na mão

Busco na inspiração

Fazer poesia cara

Deus no mundo me botou

Dom poético me dotou

Por isto que hoje sou

Poeta de Acopiara.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.312 - SAUDADES DO MEU SERTÃO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 10 04 2018 e música:

Eu sou de origem simples

Da família Alencar

Nasci em Acopiara

Ceará é meu lugar

Sou poeta brasileiro

E nasci para versar.

Eu não aprendi tocar

Mas tenho um bom violão

Também possuo um teclado

Mas uso a inspiração

Para fazer poesias

Com a caneta na mão.

Eu nasci lá no sertão

Hoje moro na cidade

Deixei meu sertão querido

Pra buscar felicidade

Pra chegar onde estou

Eu sofri barbaridade.

Ainda tenho saudade

Do meu velho pé de serra

Da neve que derramava

Água preá molhar a terra

Dos parentes e amigos

Saudade no peito encerra.

Da enxada que limpa a terra

Da foice e da roçadeira

Tiziu pulando no toco

Do roço da capoeira

Doa riacho e rio cheios

Do ronco da cachoeira.

Do caminho e da pedreira

E da poeira do chão

Do gotejar da biqueira

Da chuva e do trovão

Sou feliz mas inda guardo

Saudades do meu sertão.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.311 - TER O DOM DE SER POETA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 09 04 2018 e música:

A vida de um poeta

Que vive no anonimato

Que faz repente e escreve

Tanto da cidade e mato

Por não ser reconhecido

Às vezes se torna chato

Não posso deixar barato

Sem tirar uma casquinha

Não vivo da poesia

Mas nela mantenho a linha

Escrevendo poesias

Eu faço a vontade minha.

Enquanto o sol caminha

No alto do firmamento

Caminhando aqui na terra

Distribuo meu pensamento

Em tudo que acontece

Eu tenho que está atento.

Versejar é meu alento

Meu universo e lazer

A terapia mental

Que dar vigor e prazer

Dom de fazer poesia

Só largo quando morrer.

Deus me deu este prazer

Ter o dom da poesia

Tudo que passo na vida

Escrevo com harmonia

Minhas conquistas e derrotas

Tristeza, dor e alegria.

Escrevendo poesia

Minha vida se completa

Com Jesus no coração

Prevejo com profeta

Minha maior alegria

Ter o dom de ser poeta.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.310 - QUE É PRA EU VIVER EM PAZ.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 07 04 2018 e música:

Saudade que trás e leva

Saudade que leva e trás

Trás de volta meu amor

Que é pra eu viver em paz.

Desde que ela partiu

Deixou meu peito vazio

Lágrimas correm no rosto

Igual as águas no rio.

Meu coração ficou triste

Minha boca emudeceu

A vida perdeu o sentido

Felicidade morreu.

Saudade que trás e leva

Saudade que leva e trás

Trás de volta meu amor

Que é pra eu viver em paz.

Saudade que tenho dela

Faz-me perder o sentido

Quando a saudade vem

Choro por tê-la perdido.

Quando acordado a vejo

Em todos os cantos do lar

Dormindo sonho com ela

Acordo ela não estar.

Saudade que trás e leva

Saudade que leva e trás

Trás de volta meu amor

Que é pra eu viver em paz.

Tenho saudades dos beijos

Do calor dos seus abraços

Saudade me faz sofrer

Devolva-a pros meus braços.

Eu não sei onde ela anda

Não tenho seu endereço

Eu busco amor4 noutros braços

Mas dela eu não esqueço.

Saudade que trás e leva

Saudade que leva e trás

Trás de volta meu amor

Que é pra eu viver em paz.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.309 - QUE ME PERDOE POR FAVOR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 02 03 2018 e música:

Em primeiro de abril

Sem querer falei mentira

Inédita em minha vida

Caso que me causou ira

Duma matéria mal lida

Um fato em mentira vira.

Eu que condeno a mentira

Nunca faltei com a verdade

Tenho ódio a mentira

Foi uma fatalidade

Arrependo-me do que fiz

Falo com sinceridade.

Numa matéria escrita

Sem prestar bem atenção

Li uma notícia certa

Errei na interpretação

Do erro que cometi

Em público peço perdão.

Felizmente o Grande Mestre

Evitou-me do pior

Tou aliviado por

Não causar dano maior

De hoje por diante só informo

Depois de pensar melhor.

Por me corrigir em tempo

Agradeço ao meu Senhor

Pela má interpretação

Inda chegou causar dor

Pelo mau que fiz eu peço

Que me perdoe por favor.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.