domingo, 30 de abril de 2017

2.201 - PARLENDAS DIVERSAS.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra:  30 04 2017 e música;


Eu gosto de escrever
Pra fazer o povo ler
Caneta meu instrumento
Pra expressar meu pensamento
Como poeta letrista
Eu também sou cordelista
Na poesia é rimada
Estrofe metrificada
Escrevo que me convém
Sem plagiar de ninguém.

Nasci para versejar
Com amor poetizar
Levando a esperança
Para o adulto e criança
O meu pai foi cantador
Sou poeta escritor
Foi nele que me inspirei
Este dom dele herdei
E enquanto vida tiver
Farei dele meu mister.

Meu verso tem oração
E por ser um bom cristão
Prego a doutrina da fé
Em Jesus de Nazaré
Filho de Deus Criador
Tenho como salvador
Ele vai me abençoar
Nele vou me preservar
Como herdeiro e redentor
Jesus é meu salvador.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.200 - CEARÁ SE PLANTANDO TUDO DAR.

Autor: Erivaldo Alencar,

Letra: 30 04 2017 e música:  


Ceará é terra boa
Se plantando tudo dar
Não existe terra melhor
Que a de José de Alencar.

Quando a chuva cai na terra
O inverno é promissor
Alegre o agricultor
Vai para a roça plantar
Poe a semente na cuia
Com o enxadeque na mão
Abre as covas no chão
E começa a semear.

Ceará é terra boa
Se plantando tudo dar
Não existe terra melhor
Que a de José de Alencar.

No Ceará dar melão
Arroz, milho e feijão
Mandioca e algodão
Melancia e jerimum
Também dar bata-doce
Pepino e macaxeira
Dar cebolinha e cidreira
Cajarana e urucum.

Ceará é terra boa
Se plantando tudo dar
Não existe terra melhor
Que a de José de Alencar.

Dar pimenta malagueta
Mamona, caju, maçã.
Laranja, limão, romã.
Dar macaúba, goiaba.
Tamarindo, cajarana.
Pimentão e pimentinha
Coentro, endro e pinha.
Carambola e beterraba.

 Ceará é terra boa
Se plantando tudo dar
Não existe terra melhor

Que a de José de Alencar.

Dar o maxixe e cenoura
Repolho, coco e cajá.
Papaconha e trapiá
E castanha de caju
Dar fumo, sorgo e inhames.
Carnaúba e buriti
Pitomba, fava e piqui.
Dar rabanete e caju.

Ceará é terra boa
Se plantando tudo dar
Não existe terra melhor
Que a de José de Alencar.

Dar banana e hortelã
Coco catolé, Embu.
O alface e o babaçu
É só escolher o lugar
Confiante na produção
Vou trabalhado por cá
No estado do Ceará
Se plantando tudo dar.

Ceará é terra boa
Se plantando tudo dar
Não existe terra melhor
Que a de José de Alencar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

2.199 - A REALIDADE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra:  28 04 2017 e música:


Fico triste quando vejo
Uma pessoa irresponsável
Que não respeita ninguém
E tem língua implacável
Que só pensa em fazer mal
Numa vida imprestável.

É muito desagradável
Lidar-se com gente assim
Pois gente sem compromisso
Não vale nada pra mim
Não aceito amizade
Com essa gente ruim.

Eu tenho desprezo sim
Pra com quem não tem respeito
Sei que também tenho erros
Reconheço meu defeito
Meus erros são cometidos
Tentando fazer direito.

De nenhuma forma aceito
Gente que não tem pudor
Que tem coração maligno
Desprovido de amor
Nascido pra fazer mal
Causando tristeza e dor.

Gente assim é um terror
Não tem Deus no coração.
Não merece confiança
Convive com a maldição
É servo de satanás
Instrumento da perdição.

Indigno de compaixão
E tem vida atribulada
Confesso que tenho pena
Mas não posso fazer nada
Pra levar ao bom caminho
E ter a alma salvada.

Tem muita gente malvada
Com pedra no coração
Prefere o mal ao o bem
Inimigo do perdão
Que prefere denegrir

Do que estender a mão.

Tem gente que é valentão
E se acha superior
Levanta falso testemunho
Que de tudo é sabedor
Na verdade é um hipócrita
Criminoso impostor.

É monstro destruidor
Da nossa mãe natureza
Desrespeitador das leis
Que rege nossa riqueza
Mata rouba e assalta
Sem dar chance pra defesa.

Fazem isto na certeza
Porque não tem punidade
O cidadão vive preso
Embora fora da grade
Vivo mas não me acostumo
Mas é a realidade.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

2.198 - SEM CHUVA NÃO TEM FARTURA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 26 04 2017 e música:


Já está com vários dias
Que não chove no sertão
E não chovendo no chão
Toda planta irá morrer
Hoje eu vi lá na roça
Muito legume murchando
E os açudes secando
Tudo isto por não chover.

Já tem lugar por aí
Que tem plantação morrendo
E o sertanejo dizendo
Mais uma seca chegou
As chuvas tem sido poucas
Aqui nem água não fez
Estamos no quarto mês
E o inverno não se firmou.

Sei que tem alguns lugares
Que choveu em abundância
Mas aqui na minha estância
Somente choveu neblina
A coisa aqui está feia
Os rios não enxurraram
E as águas se acabaram
Por só chover chuva fina.

Mas ainda está em tempo
De haver um bom inverno
E acabar com inferno
Que assola o meu sertão.
Se Deus mandar chover logo
Chuva pra tudo encher
Boa fartura irar ter
Aqui no nosso rincão.

Todas as noites relampeiam
Lá pras bandas do nascente
Deixando o povo contente
Que vive na agricultura
A carregação se acaba
E a chuva não aparece
Por mais que se faça prece
Sem chuva não tem fartura.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 25 de abril de 2017

2.197 - ONDE A CHUVA ESTAR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 25 04 2017 e música: 


Ó Senhor Deus Criador
Diz-me onde a chuva estar
Eu te suplico Senhor
Faz logo a chuva voltar.

A terra já secando
Porque não chove no chão
O legume está murchando
Ouça Deus minha oração.

Ó Senhor faça chover
Pro legume não morrer
Precisa a terra molhar.

Nesta oração eu rogo
Senhor faça chover logo
Antes de tudo acabar.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

2.196 - O CRIME NÃO ADIANTA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 21 04 2017 e música:

O crime não adianta
Todos pudemos provar
O crime traz violência
Não temos como negar
Pelo crime praticado
Cedo ou tarde há de pagar.

Quem puder deve evitar
Entrar no mundo do crime
Onde há criminalidade
A paz nela se oprime
Temos que orar a Deus
Pra não entrar nesse time.

Pouca gente se redime
Quando cai na emboscada
Pra entrar a estrada é ampla
Pra sair não há estrada
Quanto mais se quer sair
Encontra a porta fechada.

Quanta vida é ceifada
Por causa da violência
O mundo está em guerra
Pela falta da prudência
O ódio e o rancor
Roubou nossa paciência.

Se nosso Deus de clemência
Se não tiver compaixão
Nós estaremos perdidos
Em meio à destruição
Por qualquer coisinha atoa
É mais um morto no chão.

Sem ter Deus no coração
Todo instante morre gente
Ninguém respeita ninguém
O homem virou serpente
Não existe mais amor
Como havia antigamente.

O povo ficou valente
Com a violência se encanta
Nem os pacificadores
Contra o crime se levanta
Até prova em contrário
O crime não adianta.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

2.195 - CORPO DE BANDIDO É INCENDIADO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 20 04 2017 e música:


Em dezessete passado
Um grupo desconhecido
Cidade Morada Nova
No meu Ceará querido
No velório de Daniel
Um assaltante temido.

O grupo invadiu a casa
Onde tava sendo velado
O corpo do assaltante
Num tiroteio tombado
O principal suspeito
Da morte de um soldado.

O grupo encapuzado
Logo ao velório chegar
Ordenou pra os presentes
Da casa se retirar
Prontamente obedecida
Por todos deste lugar.

E jogaram gasolina
Naquele corpo velado
Com o Daniel Prourb
Caixão foi incendiado
E o corpo dele ficou
Parcialmente carbonizado.

Quando o povo voltou
Vendo o que aconteceu
Ligeiro apagou o fogo
Mas ninguém não entendeu
Se foi vingança ou despeito
Pra queimar a quem morreu.

No Bairro Espírito Santo
O fato foi consumado
O assaltante era suspeito
De ter matado um soldado.
Em Morada Nova o corpo
De bandido é incendiado.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 18 de abril de 2017

2.194 - NESTE POEMA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 18 04 2017 e música:


Depois da jornada dura
Cheguei à casa cansado.
Nesta noite tão escura
Contemplo o céu estrelado.

Nenhum nevoeiro tem
Abre as portas do verão
Enquanto a chuva não vem
O sol vai secando o chão.

Nesta noite de calor
Eu no meu computador
Faço saber meu dilema.

Para as dores esquecer
Farei o mundo saber
Que sinto neste poema.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.193 - DIABETE ME DEIXE EM PAZ.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 18 04 2017 e música;


A diabete está alta
A cabeça está doendo
Minha barriga em falta
E meu corpo está tremendo.

Meus olhos neste momento
Estão querendo fechar
Já tomei medicamento
Pra diabete baixar.

Já comi uma banana
Pra ver se ela se engana
E deixa de ser sagaz.

Tento de tudo fazer
Pra com ela eu conviver
Diabete me deixe em paz.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

2.192 - PERSONA NON GRATA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 17 04 2017 e música:


O que você pensa que é
Pra fazer tanta arruaça
Saiba que não tenho medo
Não ouço tua ameaça
Cachorra que muito late
Termina apanhando de graça.

Portanto te advirto
Esqueça que eu existo
Eu sou eu somente eu
De ser quem sou não desisto
Mas quando sou provocado
Faço o que não foi previsto.

Portanto te aconselho
Em jamais me provocar
Você guarde seus insultos
Não tente me difamar
Porque não sou quem tu pensas
Pra querer me machucar.

Lembro-te que tu não tens
Sobre mim nenhum poder
Pra querer determinar
Que devo ou não fazer.
Saiba que sou de maior
E não faço seu querer.

Primeiro veja em si
Se não tem nenhum pecado
Isto de que me acusa
De nada eu sou culpado
Não cometi nenhum crime
Para ser ameaçado

Toda sua arrogância
Nada irá resolver
Limitar meu território
Eu não vou obedecer
Não sabe o que diz e faz
Isto pra me aborrecer.

Tu que tens raiva de mim
E não pode se vingar
Bote a corda no pescoço
Mande seu esposo puxar
Estando morta jamais

Você vai me perturbar.

Disse que não sou bem-vindo
Pra mim não faz diferença
Chamaste-me de covarde
Se é isso que você pensa
Covarde está sendo tu
Por me fazer esta ofensa.

Também não sou sem vergonha
Reconheça teu lugar
Se aproveita da distância
Para me desrespeitar
Tu não tens autoridade
Pra julgar e condenar.

Só te garanto uma coisa
Preste atenção em fim
Eu posso não ser tão bom
Também não sou tão ruim
Mas um dia no futuro
Tu vais precisar de mim.

Invés de me respeitar
Com ódio me desacata
Com sua língua ferina
Minha pessoa maltrata
Em resposta dou-lhe o título
Tu és pessona non grata.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 15 de abril de 2017

2.191 - ABASTECER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 15 04 2017 e música:


A barragem está secando
Pois as chuvas foram finas
O sol está castigando
E só tem vindo neblinas.

O povo desesperado
Contrito em oração
Com inverno mal regado
Pede a Deus proteção.

Pois sem água na cidade
É grande a calamidade
Não é possível viver.

Teremos que ir embora
Ou trazer água de fora
Pra cidade abastecer.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.190 - GANHAR ALGUM DINHEIRO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 15 04 2017 e música:


Hoje eu acordei liso
Sem nenhum tostão furado
Como compro o que preciso
Se não tenho um só trocado.

Trabalho todos os dias
Mas o que ganho é pouco
Caso não houver melhora
Vou acabar ficando louco.

A crise está muito grande
Cada vez mais se expande
Assim sofre o brasileiro.

Pra as coisas poder comprar
Tenho que ir trabalhar
Pra ganhar algum dinheiro.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

2.189 - MAS O CONFORTO QUE TENHO NO PRESENTE, NÃO VAI FAZER ESQUECER MEU PASSADO

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 14 04 2017 e música:  


Lembro muito bem que antigamente
Era tão difícil para se viver
Para poder fazer o que comer
Tínhamos que trabalhar ao sol quente
O passadio também era duro
Sem conforto previdência e seguro
Colhia do que se tinha plantado
A vida era muito diferente
Mas o conforto que tenho no presente
Não vai fazer esquecer meu passado.

Naquele tempo só o fazendeiro
Que armazenava grande riqueza
Usufruindo o luxo da nobreza
Precisava e muito do seu vaqueiro
Que para deslocar uma boiada
Vaqueiro a levava pela estrada
Não havia carro pra levar o gado
Enfrentando aguaceiro e sol quente
Mas o conforto que tenho no presente
Não vai fazer esquecer meu passado.

Para tratar da saúde no passado
Era feito com muita dificuldade
Somente havia médicos na cidade
O paciente teria que ir montado
Não havia carro nem ambulância
Muitas vezes em redes à distância
Era pra cidade em ombros levado
Era grande o sofrimento da gente
Mas o conforto que tenho no presente
Não vai fazer esquecer meu passado.

Outro problema que se enfrentava
Quando alguém era pra ser enterrado
Cemitério só tinha no povoado
Lá no sítio caixão não se usava
Na sentinela cantava pro defunto
E numa rede levava o presunto
Em prato o corpo na cova jogado
Após enterro se tomava aguardente
Mas o conforto que tenho no presente
Não vai fazer esquecer meu passado.

Ainda lembro quando fui criança
Quando água no ombro carregava

Com tarrafas no açude pescava
Nas noites de São João tinha festança
Gostava muito de ir cantoria
No São Gonçalo com muita alegria
Ouvia o povo cantar animado
Nas bancas bebia cerveja quente
Mas o conforto que tenho no presente
Não vai fazer esquecer meu passado.

Era gostoso quando no curral
Tomava leite mugido na hora
Soltava um aboio que  ouvia da flora
O eco expandido sobre o matagal
Canta a mãe da lua em noite enluarada
O alvorecer toda madrugada
Na escuridão o Céu estrelado
O sertanejo acordar contente
Mas o conforto que tenho no presente
Não vai fazer esquecer meu passado.

Inda recordo com muita saudade
Quando acordava ouvindo o trovão
E as biqueiras caindo no chão
Relâmpago fazendo claridade
Com as goteiras caindo na rede
A chuva forte lavando a parede
E a ventania levando o telhado
O medo tomava o coração da gente
Mas o conforto que tenho no presente
Não vai fazer esquecer meu passado.

Eu sei que a vida era dispendiosa
Mas em nossa casa havia fartura
A gente vivia da agricultura
Nossa família era harmoniosa
Na nossa casa existia o amor
Em nossos corações a paz do Senhor
O nosso lar por Deus abençoado
Tudo que passei eu guardo na mente
Mas o conforto que tenho no presente
Não vai fazer esquecer meu passado.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.188 - SONHOS DE DIAS INCERTOS.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 14 04 2017 e música:


Neste exato momento
Não se ver nada de novo
Aqui do meu aposento
Ouço um barulho de povo.

Ao longe ouço uma batida
São caretas se divertindo
Dizem animar a vida
Num lugar se comprimindo.

Lá esquecem seus problemas
Deixam pra trás seus dilemas
Na certeza que estão certos.

Buscam paz interior
Num mundo onde o terror
Trás sonhos de dias incertos.



 Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2,187 - PRA NADA FAZER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 14 04 2017 e música:


Sai de casa pra lugar nenhum
E logo a lugar algum eu cheguei
Estou agora em lugar algum
Aonde a chegar eu premeditei.

Ao chegar eu observei que tudo
Encontrava-se no mesmo lugar
De forma inesperada fiquei mudo
Sem uma palavra balbuciar.

Depois de algum tempo me despertei
Uma caneta e papel eu peguei
E busquei assunto pra escrever.

Conscientemente narrei o fato
O faço conhecer sem desacato
Que eu vim pra aqui pra nada fazer.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.186 - ESTAVA BOA DE CORTE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 14 04 2017 e música:


Vou andando em direção
Numa direção qualquer
Na pedra um tropeção
Tudo culpa da mulher.

O sol quente riu de mim
A poeira levantou
Pássaros cantaram assim
Anda teu pé não quebrou.

Minha unha pulou fora
Pois a dor que sinto agora
Quase igual à dor da morte.

A culpa foi toda minha
Pois a unha que eu tinha
Estava boa de corte.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.185 - ME ASSEGURO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra:  14 04 2017 e música:


Eu só sei que vou andando
Não sei pra onde estou indo
As pernas vão comandando
Destino que estou seguindo.

Se vou pra longe ou pra perto
Sequer eu sei a distância
Nem o rumo eu sei de certo
Obedeço à ignorância.

Não tenho nada a buscar
E nem tenho o que levar
Pois tudo está obscuro.

Não vejo nada nem sinto
Sem sentido sem instinto
No nada me asseguro.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

2.184 - ELA VEIO ATRÁS DE MIM.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 13 04 2017 e música:


Ela que pensava ser
De todos superior
Agora poderá ver
Té aonde vai seu valor.

Ela que me humilhava
Que eu era vagabundo
Que ela quem me sustentava
Que eu procurasse meu mundo.

O dinheiro que eu ganhava
Que com outras eu gastava
Eu era sujo e ruim.

Com maus tratos me deixou
Depois que a grana acabou
Ela veio atrás de mim.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

2.183 - TENHA CONSIDERAÇÃO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 09 04 2017 e música:  


Até parece gozação
Que quer nosso presidente
Usar de má intenção
Pra poder matar a gente.

Nem ele mesmo entende
Que está sendo grosseiro
As reformas que pretende
Prejudica ao brasileiro.

A crise está de lascar
Invés de nos ajudar
Ele quer meter a mão.

Presidente tome jeito
Não roube o nosso direito
Tenha consideração.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 9 de abril de 2017

2.182 - EU NÃO ESQUEÇO O PASSADO POR CAUSA DO MEU PRESENTE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 09 04 2017 e música:


Ainda tenho lembrança
Do sítio onde nasci
De quando era criança
As matas que eu conheci
Dos meus pais e meus irmãos
Dos meus pensamentos em vão
Do cantador de repente
E da lida com o gado
Eu não esqueço o passado
Por causa do meu presente.

Hoje moro na cidade
Tentando vida melhor
Mas quando bate a saudade
A vida fica pior
Lembro os banhos de açude
Eu gozei o quanto pude
Nadando em água corrente
Hoje sou aposentado
Mas não esqueço o passado
Por causa do meu presente.

Eu lembro com alegria
Da vida lá no sertão
Ao chegar o meio dia
Dava água à criação
Ao retornar a palhoça
A gente voltava pra roça
Enfrentando um sol quente
Neste leito confortado
Eu não esqueço o passado
Por causa do meu presente.

Hoje com sessenta e oito
Continuo trabalhando
Té parece ter dezoito
O meu dinheiro ganhando
Mas sofre meu coração
Lembrando do meu torrão
Terra que era da gente
Embora sofro calado
Eu não esqueço o passado
Por causa do meu presente.

Trabalhava-se bastante
Pra fazer o que comer
Da cidade era distante

Mas muito bom de viver
Na noite enluarada
Juntava a rapaziada
Para tomar aguardente
Daquele tempo afastado
Eu não esqueço o passado
Por causa do meu presente.

Lembro do cavalo branco
Trotando no matagal
Rios lavando o barranco
Com o gado no curral
Tomava-se sem demora
Leite mugido na hora
Que era bastante quente
Estão na mente guardado
Eu não esqueço o passado
Por causa do meu presente.

Quando era madrugada
Levantávamos da rede
Ao cantar da passarada
A pendurava na parede
Botava água com galão
Quebrava o jejum então
Ía pra roça da gente
A noite voltava cansado
Mas não esqueço o passado
Por causa do meu presente.

Se eu tivesse saúde
E um pedaço de terra
E com toda plenitude
Voltava pro pé serra
Eu faria uma casinha
Levava minha rainha
Pra viver assiduamente
Lá num banquinho sentado
Eu não esqueço o passado
Por causa do meu presente.

Presente é sensacional
Pra gente poder viver
Tudo é fácil e legal
Mas há muito que aprender
Faça seca ou inverno
Hoje tudo é moderno
Muito mais fácil pra gente
Tudo está memorizado
Eu não esqueço o passado
Poe causa do meu presente.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.181 - TRAZER DE VOLTA NOSSA LIBERDADE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 09 04 2017 e música:


Já está na hora de reagir
E acabar com esta palhaçada
Os pilantras querem nos destruir
Estamos à beira da emboscada.

Parece mentira, mas é verdade,
Que querem fazer com nossa nação
Alguns políticos sem capacidade
Querem voltar com a escravidão.

Brasileiros nós temos que nos unir
Sem quebra quebra e sem destruir
Tanto no campo como na cidade.

Forças armadas já está na hora
Pegar todos ladrões e por pra fora
Pra trazer de volta nossa liberdade.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.180 - FAÇO COMO SEI FAZER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 09 04 2017 e música.


O tempo está passando
E sem causar alvoroço
Já estou me preparando
Para fazer o almoço.

Estou morando sozinho
Sem ninguém pra me ajudar
Para arrumar o meu ninho
Eu tenho que me virar.

Seja errado ou direito
Vou fazendo ao meu jeito
Sem instruções receber.

A ordem aqui é minha
Trilhando ou não na linha
Faço como sei fazer.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.179 - EU VOU TER QUE TRABALHAR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 09 04 2017 E MÚSICA:


Hoje acordei indisposto
Mas não posso fraquejar
De gosto ou contra gosto
Tive que me levantar.

Pois há muito que fazer
Não pode ficar pra depois
Querendo ou sem querer
Agora e não adepois.

O tempo está passando
E eu mais velho ficando
Não posso o tempo esbarrar.

Hoje é dia de descanso
Mesmo contra o remanso
Eu vou ter que trabalhar.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.