quinta-feira, 30 de março de 2017

2.161 - FOI PRA CADEIA DE GRAÇA.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra: 31 03 2017 e música;


Um cidadão lá do Crato
Que em São Paulo morava
Ele teve o disparato
E se desavergonhava.

De férias foi passear
Na capital Fortaleza
Num hotel foi se arranchar
Sete dias de moleza

Na hora de prestar conta
Feito uma barata tonta
Fugiu para outra praça.

Pensando sair ileso
Pela polícia foi preso
Foi pra cadeia de graça.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.160 – PROMETE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 30 03 2017 e música:


Como é bonito ver a chuva
Cair do alto, molhar o chão.
Ouvir o barulho da biqueira
Vendo a água correr de montão
O sertanejo alegra por ver
A chuva voltar pra o sertão.

Uma chuva fina e duradoura
Deixando a terra bem molhada
Muita tranqüila e generosa
Sem raio vento ou trovoada
E nós crentes que este ano
Grande safra será alcançada.

Para o cidadão lá da roça
Não existe coisa melhor
Que chover na hora certa
Este inverno é o maior
Que houveram nos últimos tempos
Pra nos tirar da pior.

Após cinco anos de secas
O inverno retornou
Com as chuvas que caíram
Toda a terra molhou
E a malvada das secas
Finalmente nos deixou.

 Aqui as chuvas são finas
Mas são chuvas molhadeira
Tem lugar que choveu muito
Molhando toda ribeira
Teve açudes que sangraram
Pra o bem nação roceira.

Já tem feijão embonjando
Já soltando canivete
Já tem milho pendoando
Até puxando barrete
Com as chuvas que já caíram
Um inverno bom promete.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.159 - MEU MUNDO DE POESIAS.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 30 03 2017 e música:


Estou muito satisfeito
Por poder assim dizer
Eu sou poeta letrista
E levo a vida escrever
Versar é meu passatempo
E meu modo de lazer.

Eu descrevo com prazer
Coisas do meu coração
Eu descrevo o amor fiel
Falsidade e a traição
Também o amor fingido
Amor sincero e paixão.

Descrevo minha nação
A casa onde nasci
As estradas os caminhos
Lugares que percorri
Os rios águas correntes
O sítio onde vivi.

Os boatos que ouvi
Quando eu era criança
Desafios e desenganos
O desprezo a esperança
A saudade a brisa fria
A crendice e a confiança.

A fartura a bonança
A fome e a miséria
A verdade e a mentira
Fofocas e coisa séria
Discursão e fuxicada
A poesia e a pilhéria.

Conheço bem a matéria
Os meus versos são rimados
Obedeço à oração
São também metrificados
Jamais uso baixaria
E são todos registrados.

Meus versos são assinados
Todos de minhas autorias
Não plagio de ninguém
Os faço com sabedorias
Quero que todos conheçam
Meu mundo de poesias.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 27 de março de 2017

2.158 - SOU DA TERRA ALENCARINA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 27 03 2017 e música:


Sou da terra alencarina
De José de Alencar
Cidade de Acopiara
Comboeiro é meu lugar
O meu pai foi cantador
Sou poeta escritor
Mas não aprendi cantar.

Eu não aprendi tocar
Mas tenho dois instrumentos
Um violão um teclado
Servem de entretenimentos
Não sei tocar nem cantar
Escrever e pesquisar
São os meus divertimentos.

Eu vivi grandes momentos
Com derrotas e conquistas
Eu busquei em outras terras
Seguindo diversas pistas
Tentei em contrapartida
Melhor condição de vida
Que até já perdi as listas.

Até já dei entrevistas
Pra jornal e televisão
Eu fiz programas de rádios
Tive boa aceitação
Quando estou com problemas
Começo escrever poemas
Pra sair da tentação.

Eu tenho convicção
Fazendo verso rimado
Sem fugir da oração
Medido metrificado
Sou feliz por escrever
Versos para o mundo ler
Sem cobrar nenhum trocado.

Eu sempre tenho o cuidado
Quando começo versar
Pra não denegrir ninguém
Só a verdade narrar
Eu digo pra minha sina
Sou da terra alencarina
De José de Alencar.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.157 - SOU POETA DE VERDADE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 27 03 2017 e música:


Eu quero mostrar para o mundo
Que tenho capacidade
No mundo da poesia
Verso com seriedade
Tendo a caneta na mão
Sou poeta de verdade.

Escrevo tudo que quero
Comigo não há segredo
Poesia popular
Nordestina é meu degredo
Eu amo muito o que faço
Que faço faço sem medo.

Eu tento fazer direito
Pra não ter reclamação
Eu gosto do verso limpo
Sem escandalização
Eu prefiro o anonimato
Que escrever esculhambação.

No mundo da poesia
Ainda há muito que fazer
Pra ser um poeta perfeito
Tenho muito que aprender
Mas quando eu chegar lá
A Deus vou agradecer.

Sei que não sou o maior
Mas pra isso vou lutar
Também não sou o menor
Isso eu faço acreditar
Eu sou apenas o que sou
Reconheço meu lugar.

Para fazer poesia
Eu tenho facilidade
Foi Deus quem me deu o dom
Pra minha felicidade
Versejo com consciência
Da responsabilidade.

Eu agradeço a Deus
Por ter este dom divino
Pois dele faço bom uso
Escrever é meu destino
Eu sou velho na idade

No verso quase menino.

Gosto de fazer palestras
Falando de poesia
Não cobro nada por isso
Faço e dou garantia
Onde vou deixo meu kit
Com prazer e alegria.

Eu me disponibilizo
Pra quem não tem computador
Que tiver trabalho escrito
Digito com muito amor
Imprimo por minha conta
Sem cobrar nenhum valor.

Os meus versos são rimados
Feitos com capacidade
O verso corre na veia
Em alta velocidade
Sem ter medo de errar
Sou poeta de verdade.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.156 - NÃO É DIGNA DE PERDÃO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 27 03 2017 e música:


A noite está tão escura
E eu nesta casa tão sozinho
O desprezo me tortura
Por não ter o teu carinho.

Ninguém ver meu sofrimento
Ninguém sente minha dor
Que mais quero neste momento
Esquecer meu grande amor.

Ela fingiu de me amar
Como pude acreditar
Em quem me fez ingratidão.

Ela me fez crueldades
Por causa das falsidades
Não é digna de perdão.



Francisco erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 19 de março de 2017

2.155 - AQUI NA TERRA SÓ VALE QUEM TEM.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 19 03 2017 e música:


Aqui na terra só vale quem tem
Assim descreve um velho ditado
Mas quem não tem nada não vale nada
Um verme qualquer na vida um lascado
Nunca tive nada, mesmo sem ter,
O nada que eu tinha inda foi tomado.

Já outro ditado descreve assim
Que as águas só correm para o mar
Desdobra caminhos rompe paredes
De chegar ao mar não se pode empatar
Assim é a vida daquele que tem
Mas o que não tem há que se lascar.

Pois todo pobre precisa de ajuda
Mas essa ajuda é difícil chegar
Aquele que tem não ver o que não tem
Pois com o que tem não consegue enxergar
O que mais tem é cidadão bem visto
Quem não tem pra ter vai ter que ralar.

Não posso negar eu me desespero
Por eu não ter nada não me dão valor
Isto não é justo é discriminação
Por eu não ter nada não me dar amor
Se eu tivesse riqueza tenho certeza
Seria mais um respeitado senhor.

Não vale querer ser o que não sou
Minha pequenez vai muito além
Por não ter nada e no nada viver
Vivo a vida que a ninguém convém
Me conformar ou não, não faz diferença,
Pois aqui na terra só vale quem tem.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.154 - NÃO FALARÃO MAL DO SEU PRÓPRIO LUGAR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 19 03 2017 e música:


As pessoas que amam sua terra
Nunca falarão mal do seu lugar
Onde quer que esteja na paz ou na guerra.
Não fala nem deixa ninguém falar
Em qualquer que seja a situação
Inda sendo mole fica valentão
Mas não permite alguém difamar
Pode ser seca, fértil, plana ou serra,
Mas as pessoas que amam sua terra
Não falarão mal do seu próprio lugar.

O verdadeiro cidadão patriota
Mesmo ausente da terra querida
Não aceita provocação idiota
Que a sua terra for atribuída
Podemos até deixar nossa terra
Mas jamais esqueceremos a serra
Nem as belezas das noites de luar
Ao descrever o poeta não erra
Pois as pessoas que amam sua terra
Não falarão mal do seu próprio lugar.

Aquele que fala mal do seu berço
Por certo não gira bem da cabeça
Do juízo já perdeu mais dum terço
É bom que até de si se esqueça
Falar dos problemas é natural
Mas falar mal do seu berço natal
De sã consciência não dar pra aceitar
Na defesa da minha até faço guerra
Pois as pessoas que amam sua terra
Não falarão mal do seu próprio lugar.

Amo meu berço de todo coração
Nem por ser pobre será o pior
Sou patriota adoro meu sertão
Sei que no mundo não há outro melhor
Não fosse a seca que a tudo devora
Da minha terra nunca ia embora
Pois se plantando aqui tudo dar
Em sua defesa minha voz não emperra
Pois as pessoas que amam sua terra
Não falarão mal do seu próprio lugar.

Por várias vezes deixei minha terra
E as mesmas vezes pra ela voltei
Ao retornar para o meu pé de serra

De braços abertos eu o encontrei
O lugar não tem culpa do que sofremos
Para conseguir tudo que queremos
Nossa obrigação é ter que buscar
É o povo e não o lugar que erra
Pois as pessoas que amam sua terra
Não falarão mal do seu próprio lugar.

Só temos muito que agradecer
Pela graça de Deus nascer para a vida
E ter um lugar para nos receber
Sem rejeição nos oferecer guarida
É fácil bater com a língua no dente
Difamar o próprio lugar da gente
É não reconhecer seu primeiro lar
Pra falar do lugar tem gente que berra
Mas as pessoas que amam sua terra
Não falarão mal do seu próprio lugar.

Eu jamais concordo com tal atitude
Aonde que vou eu o defenderei
Teria eu mentalidade rude
Falar do lugar onde a vida ganhei
Se nele não tem tudo que precisamos
A culpa é nossa porque não buscamos
A todos os problemas solucionar
Meu amor por ele no meu peito encerra
Pois as pessoas que amam sua terra
Não falarão mal do seu próprio lugar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 15 de março de 2017

2,153 - VENDO A TERRA MOLHAR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 14 03 2917 e música:


Grandes alegrias contagiam
Ao olhar para o alto e ver
Nuvens pesadas que irradiam
Esperanças que hoje vai chover.

Quando a chuva cai e molha a terra
A saudade invade o meu coração
Vontade me dar de subir a serra
Ver o manto verde que cobre o sertão.

Andar de pés no chão pelos caminhos
Ouvindo o cântico dos passarinhos
E o gado contente a escramuçar.

O meu coração no peito se agita
De felicidade o meu eu palpita
Com emoção vendo a terra molhar.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.152 - PRA MELHOR SOBREVIVER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra 15 03 2017 e música:


Enquanto a chuva cai
Por aqui eu vou ficar
Pois na chuva ninguém sai
Para picolé comprar.

Enquanto tiver chovendo
Não vou sair pra vender
O povo não tá querendo
O meu picolé comer.

Depois que a chuva passar
O povo vai me comprar
O picolé vou vender.

Trabalhando o dia inteiro
Eu vou ganhar bom dinheiro
Pra melhor sobreviver.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar

sábado, 11 de março de 2017

2.151 - COMO APRENDI A LER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 11 03 2017 e música:


Eu nasci no Comboeiro
No lugarzinho Fechado
Sou filho de Julio Aires
Um cantador afamado
Nunca freqüentou escola
Mas era bem preparado.

Aprendi o ABC
Aos onze anos de idade
Em aulas particulares
Na minha localidade
Pagava com meu dinheiro
Com muita dificuldade.

Com quatro meses de aulas
Aprendi o suficiente
Em quatro épocas cursei
Com professor diferente
Para estudar à noite
Eu ia muito contente.

Na nossa casa meu pai
Foi primeiro professor
Reuniu alguns garotos
E ensinou com amor
Deixou pra exercer a
Profissão de cantador.

Depois de um certo tempo
Com a professora Dorinha
No Sítio Riacho Fundo
Em sua simples casinha
Com lápis, caderno e livro.
Eu estudava a noitinha.

Depois no lugar Fechado
Na casa do Zé Ferreira
Foi a vez de Maroquinha
A professora terceira
No ensino ela foi
Professora de primeira.

A Marta lá no Fechado
Última professora minha
A noite eu ia pra aula
Lá na sua moradinha
Com admissão ao ginásio

Único livro que eu tinha.

Um dia saí do sítio
Pro prefeito procurar
Ara estudar madureza
E o prefeito pagar
Respondeu que não podia
E eu fiquei sem estudar.

Naquele tempo na roça
Com meu pai eu trabalhava
Cuidava da criação
E quando a noite chegava
Enquanto todos dormiam
Sozinho eu estudava.

Antes de eu ir pra São Paulo
Eu vim me submeter
Aqui em Acopiara
Para uns exames fazer
Para de dona Elodia
Uma carta receber.

Mas eu não me abalei
Pois eu tinha consciência
Com muita dificuldades
Usei minha inteligência
Fui me preparar fazendo
Cursos por correspondência.

Sou poeta escritor
E sei ler e escrever
Isto serve de lição
Para quem quer aprender
Relatei neste poema
Como aprendi a ler.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 9 de março de 2017

2.150 - NA ESPERANÇA DE UM DIA ME QUERER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 09 03 2017 e música:


Minhas palavras não são suficientes
Pra dizer tudo que sinto por você
Muitas vezes me sinto impotente
Pra poder fazer você entender.

Muitas vezes tentei lhe explicar
O quanto por ti eu tenho sofrido
Meus lábios tremem não consigo falar
Sobre este amor profundo sem sentido.

Eu sei que não sou merecedor
De uma só migalha do teu amor
Mas preciso dele pra sobreviver.

Enquanto me dares desprezo profundo
Oferto-te o maior amor do mundo
Na esperança de um dia me querer.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 7 de março de 2017

2.149 - QUEIMAR NA CHAMA ARDENTE DO TEU AMOR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 07 03 2017 e música:


Quero deitar nos seus braços
No seu colo adormecer
Sentir o calor dos abraços
Nos abraços me aquecer.

Quero dizer que te amo
E ouvir que me ama também
Saiba que por ti eu clamo
E ouço tua voz no além.

Chega de viver sozinho
Vou levar-te pro meu ninho
Beijar-te com todo fervor

Porque todo este drama
Quero me queimar na chama
Ardente do teu amor.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar

2.148 - QUEM É QUE NÃO TEM PROBLEMA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 07 03 2017 e música:


Qual aquele que no mundo
Que não tem nenhum problema
Seja rico ou vagabundo
A pobreza é um dilema.

Ateu ou religioso
Analfabeto ou profeta
Jovem, adulto, idoso.
Cientista ou poeta.

Político ou artista
Guerrilheiro ou pacifista
Fora ou dentro do sistema.

Trabalhador ou preguiçoso
Obediente ou teimoso
Quem é que não tem problema.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.147 - PRA QUEM CORTAR UMA PLANTA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 07 03 2017 e música:


Quem corta um pé de planta
Sem necessidade alguma
A natureza desencanta
Ignorância de ruma.

Ela com sua folhagem
Reveste a natureza
Embelezando a paisagem
Com sua imensa grandeza.

Com sua rama frondosa
Ela dá sombra gostosa
E a natureza encanta.

Por tamanha ingratidão
Devia haver punição
Pra quem cortar uma planta.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.146 - A MORTE VIR ME BUSCAR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 07 03 2017 e música:


As horas estão passando
Os dias também tão indo
Minha idade aumentando
E a velhice está vindo.

A morte se aproveita
Enchendo-me de doenças
Com desculpa imperfeita
Trama injustas desavenças.

Indo e vindo por estradas
Já com as pernas cansadas
Quase sem poder andar.

Sem poder vou trabalhando
A todo instante esperando
A morte vir me buscar.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 4 de março de 2017

2.145 - JAMAIS VOU SER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 04 03 2017 e música:


Se não nasci pra cantar
Jamais vou ser cantador
Se não nasci pra a escrita
Jamais serei escritor
Se não nasci pra ser padre
Jamais serei pregador.

Se não nasci pra tocar
Jamais vou ser tocador
Se não nasci pro trabalho
Não vou ser trabalhador
Se não nasci pra política
Não vou ser vereador.

Se não nasci pra estudar
Jamais eu vou ser doutor
Se não nasci para o rádio
Jamais vou ser locutor
Se eu não nasci pra bola
Jamais vou ser jogador.

Se não nasci pra imprensa
Jamais vou ser jornalista
Se nunca faço viagem
Jamais eu vou ser turista
Se eu não nasci pra carro
Jamais vou ser motorista.

Se não gosto de bebida
Jamais eu irei beber
Se nunca eu amar na vida
Jamais eu irei sofrer
Se eu não quero ser nada
Nada jamais na vida vou ser.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.144 - MEU QUERIDO LUGAR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 04 03 2017  e música:


Eu nasci num pé de serra
Junto com os animais
Numa pequena chupana
No meio dos matagais
Trabalhando lá na roça
Com meus irmãos e meus pais.

Na agricultura de base
A trabalhar aprendi
A lidar com a criação
Desde quando me entendi
Com o trabalho da roça
Enricar não consegui.

Talvez por começar cedo
Eu gosto de trabalhar
Não é mais na agricultura
Mas não consigo parar
Hoje na cidade tenho
Saudade do meu lugar.

Orgulho-me em ser matuto
Um matuto da mão grossa
Que se criou lá no sertão
Morando numa palhoça
A semana de sol a sol
Trabalhando lá na roça.

Eu adoro a minha terra
Embora esteja distante
Dos trabalhos que eu fazia
Eu era perseverante
Da terra onde nasci
Não esqueço um só instante.

Naquelas terras tão boas
Se plantando tudo dar
Quando tiver um tempinho
Por lá eu vou passear
Para matar a saudade
Do meu querido lugar.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.143 - PERDÃO PARA A MULHER QUE FOI O MEU AMOR.


Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 04 03 2017 e música;


Que adianta ouvir o bem-te-vi
Alegremente cantando na praça
Sem pressa sem destino estou aqui
Lamentando toda minha desgraça.

Choramingando com o peito partido
Bebendo sozinho aqui nesta mesa
Tudo por causa dum amor perdido
Na bebida afogo a minha tristeza.

Solitariamente curto a solidão
Enquanto a vejo dançar no salão
Minha alma se tortura de dor.

Não guardo ódio só decepção
Que posso fazer é dar o meu perdão
Para a mulher que foi o meu amor.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 3 de março de 2017

2.142 - NÃO CORRO SEM VER DO QUE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 03 03 2017 e música:


Não nasci pra ser valente
Nem pra ser cabra de peia
Sou um cara inteligente
Sem medo de cara feia.

Eu não sou tão corajoso
Eu vou ter medo porque?
Mas também não sou medroso
Eu vou enfrentar você.

Você me chama de mole
Comigo você não bole
Sabe muito bem por que.

Eu já lhe disse e repito
Aqui vou deixar escrito
Não corro sem ver do que.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 2 de março de 2017

2.141 - MAL DOBRADO PARA O NÃO FUMANTE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 02 03 2017 e música:


Meus pulmões não estão mais suportando
A maldita fumaça do cigarro
Eu convivo com quem vive fumando
E onde vou com fumaça esbarro.

É óbvio que fumante não entende
Cigarro é do câncer causador
A nicotina nos pulmões se prende
Além da morte causa grande dor.

Fumo leva saúde e trás doença
Assim sendo só fuma quem não pensa
Fumo é droga e é bom ficar distante.

Além de exalar um forte odor
Também faz grande mal ao fumador
E mal dobrado para o não fumante.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

2.140 - PASSOU A NOITE CHOVENDO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra:  02 03 2017 e música:


Aqui em Acopiara
Passou a noite chovendo
Chuva fina molhadeira
É o que estamos vendo
A terra tá bem molhada
O sertanejo tá dizendo.

Finalmente Deus lembrou
Do meu querido sertão
Mandou a seca embora
Para outra dimensão
Botou chuva em abundância
Pra poder molhar o chão.

Só falta mandar a água
Para os açudes encher
Mas inda há muito tempo
E Ele vai nos atender
Nem animais nem o povo
De sede irão morrer.

Só lamento não poder
Tá na roça trabalhando
Ao canto dos passarinhos
Com o meu corpo suando
Vendo a mata verdejante
E a planta prosperando.

Mesmo que eu quisesse ir
Eu jamais conseguiria
Tenho duas hérnias de disco
Logo me impediria
Além de outros problemas
Que não me permitiria.

Minha alegria é tanto
Que resolvi escrever
Sentindo o cheiro da terra
Sem nada poder fazer
Para está lá na roça
Ver água no rio correr.

O sol amanheceu quente
Mas está se escondendo
Por trás de nuvens pesadas
Com raios transparecendo
Estou alegre por que
Passou a noite chovendo.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.