domingo, 28 de fevereiro de 2016

1.996 - DAR-ME O PODER SENHOR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 28 02 2016 e música:


Sei Senhor que não mereço
O que eu te peço agora
Mas o Senhor tudo pode
Eu vejo chegado à hora
Ô Jesus de Nazaré
Estou a pedir com fé
Atenda-me sem demora.

Para fazer o que penso
Preciso consentimento
Vindo da ordem do Pai
Com o seu aceitamento
Com a graça do Espírito Santo
Contra o mal me levanto
Com o seu abençoamento.

Dai-me o poder Jesus
Pra em nome da Trindade
Afastar todos espíritos
Do meio da humanidade
Pra quando eu mandar sair
Espírito nenhum resistir
Contra vossa autoridade.

Que possa curar doentes
Em nome de Ti Jesus
Que aonde houver trevas
Que eu leve a santa luz
Em nome do Pai e do Filho
Do Espírito Santo com brilho
Com o poder que o bem conduz.

Que eu possa levar a fé
A toda população
Dai-me o poder pra acabar
Com a seca no meu sertão
Que eu leve a harmonia
Misericórdia e alegria
Ao rebelde coração.

Para os desesperados
Que eu leve o amor
Pra quem tem fome e tem sede
Que eu leve o Salvador
Pra que eu possa levar o bem
Vossa majestade tem
Que dar-me o poder Senhor.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.995 - DAI-ME TUA BÊNÇÃO SENHOR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 28 02 2016 e música:


Óh Jesus o salvador
Dai-me tua bênção Senhor
Ouça este pecador
Que implora a proteção
Perdoe todos meus pecados
Sou preciso de cuidados
Ter meus erros perdoados
Gozar da tua bênção.

Senhor guia meu caminho
Não me deixe andar sozinho
Não permita que o espinho
A minha pele furar
Que eu não tenha tropeço
Dai-me o seu endereço
Eu sei que eu não mereço
Deixe contigo morar.

Dai-me tua graça Jesus
Mostre-me a santa luz
Livra-me pesada cruz
Ouça o pedido que vai
Nesta humilde oração
Que faço na intenção
Senhor não me diga não
Me leve à casa do Pai.

O Senhor é tão bondoso
É amigo é glorioso
É misericordioso
Filho de Deus Jeová
É o Cristo verdadeiro
De Deus Pai é o herdeiro
Como irmão e companheiro
Voz jamais me negará.

Ouça Senhor meu lamento
Não me deixe um só momento
Porque sei que não aguento
Sozinho com minha dor
Quero tua proteção
Dai-me a santa salvação
Segura na minha mão
Dai-me tua benção Senhor.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.994 - BEBER ATÉ MORRER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 28 02 2016 e música;


Hoje é dia de domingo
Dia pra se descansar
Mas eu vou aproveitar
Pra encontrar uns amigos
Estou com a garganta seca
Vou depressa para o bar
Uma cerveja tomar
Estou correndo perigos.

Eu quero encher o pote
Divertir extravasar
E do meu peito expulsar
A dor que doe sem doer
Essa dor que não é dor
Que o meu coração maltrata
É fruto duma ingrata
Que tanto me faz sofrer.

Só numa mesa de bar
Poderei encontrar a paz
Expulsando quem me faz
Sofrer a dor da traição
A mulher que tanto amo
Deixou-me e foi embora
Que sofro por ela agora
Tá me levando a perdição.

Não admito conselhos
Nada vai me impedir
Nem fazer me redimir
Do que planejo fazer
Por ela faço loucura
Sei que vou me destruir
Único jeito de a punir
É beber até morrer



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.993 - INDA RECORDO DE QUANDO EU PENSAVA QUE ERA GENTE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 28 02 2016 e música:


Inda guardo na lembrança
Quando eu era solteiro
Um fidalgo cavalheiro
Tinha alto confiança
Ia pra onde queria
Nem meus pais me impedia
Vivia pra mim somente
Minha energia esbanjando
Inda recordo de quando
pensava que era gente.

Não foi só na mocidade
Também na vida madura
Entreguei-me a aventura
Gozava de liberdade
Brincava com os amigos
E não temia perigos
Era um sujeito descente
Assim o tempo foi passando
Inda recordo de quando
Pensava que era gente.

Eu vivia de fanfarra
Orgia e brincadeira
Com amigos em bebedeira
Era viciado em farra
Qualquer dia da semana
Toda festa era bacana
Ia pra casa raramente
Dia e noite fumando
Inda recordo de quando
Pensava que era gente.

Minha agenda sempre lotada
Era o centro das atenções
Metia-me em confusões
Não importava com nada
Tinha grana pra gastar
Em uma mesa de bar
Vivia aplaudidamente
Não o tempo passando
Inda recordo de quando
Pensava que era gente.

Namorada não faltava
Minha casa era repleta
Divertir foi minha meta

Bebida pra quem chegava
O meu Deus era o dinheiro
Passava o ano inteiro
Alimentando a mente
E a voz do mundo escutando
Inda recordo de quando
Pensava que era gente.

Eu pensei que tudo isto
Trazia a felicidade
Que eu estava na verdade
Sendo pelo mundo visto
Todos me davam respeito
Só eu tinha o direito
Por ser o mais competente
A todos subjugando
Inda recordo de quando
Pensava que era gente.

Aonde que eu chegava
Era mui bem recebido
Eu sempre fui aplaudido
Por onde que eu andava
Ligava alto meu som
Pensando que fosse bom
Não via no meu eu doente
Que eu estava me acabando
Inda recordo de quando
Pensava que era gente.

Quando ouço uma melodia
Que eu ouvia no passado
Vejo que estou acordado
Do sono que eu dormia
Aquele tempo passou
Só a lembrança restou
No meu coração ardente
Paro e fico pensando
Inda recordo de quando
Pensava que era gente.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

1.992 - QUERO PAZ NO MEU CORAÇÃO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 25 02 2016 e música:


Não adianta querer me forçar
Porque eu nunca mais vou te querer
Viver só tenho que me acostumar
Estou cansado de tanto sofrer.

Fiz de tudo pra ser feliz contigo
Enquanto você fez de mim o que quis
Por todo amor que te dei, por castigo.
Fez de mim o homem mais infeliz.

Não quero chorar o leite derramado
Pelo que sofro só eu é o culpado
Por me envolver nesta podre ilusão.

Acordei deste negro pesadelo
Doravante vou ter por mim mais desvelo
Pois só quero paz no meu coração.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

1.991 - A INDÚSTRIA DA SECA

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 24 02 2016 e música:


Tem gente que se aproveita
Da triste situação
De todo o mal causado
Pela seca no sertão
Sempre inventando desculpas
Pra poder ganhar o pão.

De ajudar o cidadão
É o que dizem por aí
Arranjam logo um transporte
E correm daqui pra ali
Com pipas baldes e tambores
Trazem água para aqui.

 Poço observar daqui
Como cidadão de apreço
O interesse de todos
Buscado em cada endereço
Pegar água nos açudes
E vender a qualquer preço.

Esta cena não esqueço
Já aconteceu no passado
Voltou a se repetir
Está ai o resultado
Enquanto uns passam sede
Outros ganham bom trocado.

O povo preocupado
Busca uma solução
Sem água pra tomar banho
Nem pra fazer refeição
Mas os aproveitadores
Tão ganhando dinheirão.

Tão cobrando dinheirão
Pelo abastecimento
De água com impureza
Não é feito tratamento
Tratada ou não é usada
Pra beber e pro alimento.

Fácil enriquecimento
Pra quem água vai vender
Da mineral ou comum
O importante é ter
Com a indústria da seca
Alguns vão enriquecer.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

1.990 - É UMA CALAMIDADE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 23 01 2016 e música:


Aqui em Acopiara
É uma calamidade
Devido à escassez de chuva
Falta água na cidade
Por não tomar providências
Passamos necessidade.

Barragem Doutor Tibúrcio
Com a seca ela secou
Não tem uma gota d’água
Até a lama rachou
E com a barragem seca
Água encanada faltou.

Há vários anos atrás
Iniciou a construção
Da adutora do Trussu
Pra trazer água então
Mas por motivos políticos
Veio a paralisação

Adutora quebra-galho
Já foi logo construída
Lá do açude Trussu
Pra nossa gente sofrida
Apenas trinta por cento
Da cidade é atendida.

Uma outra adutora
Para complementação
Lá do Raimundo Morais
Foi feita logo então
Resolveu por algum tempo
A nossa situação.

Mas o Raimundo Morais
Infelizmente secou
E a adutora de lá
A Cagece desligou
Com apenas trinta por cento
Só a do Trussu ficou.

De imediato faltou
Água na periferia
Buscaram caminhões pipas
Pra ver se resolveria
Mas foram insuficientes

Para a nossa agonia.

Buscaram outras maneiras
Pra suprir a comunidade
Carros, motos, bicicletas,
Trazem água pra cidade
Na cabeça, galão e baldes
É uma calamidade.

Aqui em Acopiara
Falta água todo dia
Quando chega um carro pipa
É enorme a correria
O povo enfrentando fila
Na mais tremenda agonia.

Há mais de quatro semanas
Há rua que água não vem
Não há pra onde correr
Pois nenhuma água não tem
Nas vilas e zona rural
Tá faltando água também.

O sofrimento é grande
Do povo aqui da cidade
Só Deus pode nos salvar
Com sua imensa bondade
Com chuva Ele acaba
Com esta calamidade.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

1.989 - MEU VERSO É PESO PESADO PRA CANTADOR CARREGAR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 21 02 2016 e música do estilo.


Eu sou filho do sertão
Nasci lá no Comboeiro
Sou cidadão brasileiro
De todo meu coração
Eu amo o meu torrão
Fechado é meu lugar
Onde aprendi trabalhar
Por meus pais fui educado
Meu verso é peso pesado
Pra cantador carregar.

O meu pai foi cantador
Também foi bom violeiro
Autêntico cancioneiro
Do sertão desbravador
Sou poeta escritor
E gosto de versejar
Não aprendi a cantar
Na escrita sou preparado
Meu verso é peso pesado
Pra cantador carregar.

Quando pego uma caneta
Ou cento ao computador
E mostrando meu valor
Desfaço qualquer mutreta
Pego a mão o cometa
Que perto de eu passar
Sou capaz do mar secar
Quando eu estou danado
Meu verso é peso pesado
Pra cantador carregar.

Eu sou veloz como bala
Mas quando a máquina enguiça
Fico lento igual preguiça
Mas meu verso não entala
Nem a minha voz se cala
Brigo na terra e no ar
Sem deixar de versejar
Escrevo o que for mandado
Meu verso é peso pesado
Pra cantador carregar.

Sou um cara de moral
Não temo a valentão
Eu piso firme no chão

No sertão e capital
Na roça ou no curral
Sei com criação lidar
Também sei leite tirar
Sem o bezerro arreado
Meu verso é peso pesado
Pra cantador carregar.

Não discrimino ninguém
Antes tento ajudar
Se alguém me procurar
Não atendo com desdém
Eu faço o que me convém
Sem a ninguém maltratar
Reconheço meu lugar
Mas deixo o povo informado
Meu verso é peso pesado
Pra cantador carregar.

Eu sou um cara prudente
Mas não aguento abuso
Também não aceito intruso
Dar ordem na minha frente
Eu defendo minha gente
Não deixo ninguém brigar
Cuido logo em apartar
Para não ser machucado
Meu verso é peso pesado
Pra cantador carregar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.988 - NÃO SEI MAIS O QUE FAZER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 21 02 2016 e música:

Não sei mais o que fazer
Pra continuar contigo
Entre nós nada da certo
Nosso amor está em perigo
Não me entendo com você
E nem você mais comigo.

Já não mora mais comigo
Prefere morar sozinha
Eu também moro sozinho
Em minha humilde casinha
Embora que continue
Sendo a minha vizinha.

Da sua casa pra minha
É só a rua passar
Mesmo estando separados
Continuamos brigar
De nos vermos todos dias
Não é possível evitar.

Basta da porta olhar
Que a gente já se ver
Ai começa o trovejo
Mesmo sem a gente querer
Até parece que nunca
Iremos nos entender.

Se parasse de beber
Talvez tudo mudaria
Mas você não se controla
Sem beber não fica um dia
Se amenizasse a bebida
A gente não brigaria.

A gente se entenderia
Se você se dominasse
Com pouco mais de esforço
De beber você deixasse
Viveríamos em paz
Se com o vício acabasse.

Se você me procurasse
E para mim fosse dizer
Assumi um compromisso
Para deixar de beber
Nunca mais eu falaria
Não sei mais o que fazer.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.987 - NÃO RECONHECE MEU VALOR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 21 02 2016 e música:

É sempre a mesma coisa
Por nada vive brigando
Você procura por tudo
Para ficar me insultando
Estou ficando exausto
De te ouvir me xingando.

Quando está precisando
É eu que estou presente
É eu que busco remédio
Quando você tá doente
Por mais difícil que for
Eu nunca estou ausente.

Nunca sou indiferente
Com tua necessidade
Dou-lhe amor e respeito
Tenho-lhe grande amizade
Mas faz tudo pra ferir
A minha integridade.

Tu és cheia de vontade
Acha-se superiora
Só quer tudo ao seu jeito
Em tudo é a mandadora
Só faz as coisas erradas
E se acha sofredora.

Você quem a mentora
De toda esta confusão
Temos que lhe obedecer
Em toda ocasião
Tudo tem que ser pra ontem
Desse jeito não dar não.

Em tudo bota a mão
Mas a ninguém tem amor
Faço tudo por você
Trata-me com dissabor
Que adianta ser bonzinho
Se você é um terror.

Contigo sou sofredor
Por lhe tratar com amor
Faço tudo por você
Me agradece com rancor
Mesmo que eu morra por ti
Não reconhece meu valor.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.986 - SOU CURADO E BATIZADO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 21 02 2016 e música:


Pode falar mal de mim
Fale o quanto puder
Dê-me o nome que quiser
Diga que eu sou ruim
Tu tens boca pra falar
Não vou me incomodar
Das besteiras que disser
Do presente ou do passado
Sou curado e batizado
Fale o que lhe convier.

Comigo não há segredo
Sou um sujeito liberto
Do inimigo eu aperto
A mão pois, não tenho medo,
Sou um cara inteligente
Saudável independente
No que diz não vejo graça
Saiba que sou educado
Não é um desnorteado
Que vai me fazer pirraça.

Eu já pude perceber
Que não tem educação
Tá em má situação
Mas não quer reconhecer
Você fala mal de mim
Na verdade o ruim
Nessa história é você
Entendo sua fraqueza
Não preciso de defesa
Sabe muito bem por que.

Pois enquanto me difama
Eu vou crescendo na vida
Você de asa caída
Vive rolando na lama
Saiba que estou vivo
E permaneço ativo
Amo como sou amado
O mal que vem de você
Não vai me afeta por que
Sou Curado e batizado.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

1.985 - VOCÊ VER OS MEUS DEFEITOS MAS NÃO ENXERGA OS TEUS

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 20 02 2016 e música:


Anda por ai falando
Que eu sou ultrapassado
Há muito estou acabado
Estou na vida passando
Sou um cara sem futuro
Vivo encima do muro
Desprezado pelos meus
Sou um vulto sem preceitos
Você ver os meus defeitos
Mas não enxerga os teus.

Que sou um pobre coitado
Precisando de ajuda
Não acho que me acuda
Porque sou despreparado
Sou semi-analfabeto
Não tenho lar e nem teto
Sou esquecido por Deus
Não reconhece meus feitos
Você ver os meus defeitos
Mas não enxerga os teus.

Não tenho uma profissão
Desventurado plebeu
Fala que o futuro meu
Viver mendigando o pão
Fora da sociedade
Vivo na calamidade
Dependo dos parentes meus
Só me tratam com despeitos
Você ver os meus defeitos
Mas não enxerga os teus.

Você ver o meu presente
Diz conhecer meu passado
Que está profetizado
O meu futuro doente
Esqueça que eu existo
Tu também não és bem visto
Queira ver os erros seus
Para falar dos meus feitos
 Você ver os meus defeitos
Mas não enxerga os teus.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.984 - SEM TER ÁGUA NA TORNEIRA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 20 02 2016 e música:


Aqui em Acopiara
Povo lamenta com mágoa
Com a seca é muita rara
A obtenção da água.

Choveu e molhou o chão
Mas água aqui não fez
Com a chuva fina então
Água só de quando em vez.

Falta água todo dia
Na rua só correria
E é comprada muito cara.

Passa de semana inteira
Sem ter água na torneira
Aqui em Acopiara.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

1.983 - O QUE FOI QUE MUDOU O PENSAMENTO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 19 02 2016 e música:


Todas vezes que a gente se encontrava
Jurava que me amava de verdade
Não custou muito e por outro me trocava
Qual o motivo da tua falsidade
Com palavras lindas você me jurou
Que somente a mim você amou
Mas não cumpriu com o que você falava
Foi em vão todo o seu juramento
O que foi que mudou o pensamento
Da mulher que jurou que me amava.

Cegamente eu confiei em você
Pois pensava ser você mulher pura
Não preciso lhe dizer o por quê
Mas pra ti fui apena uma aventura
Teus beijos nunca foram de verdade
Teus abraços só continham falsidade
No coração amor por mim não guardava
Culpo você de todo meu sofrimento
O que foi que mudou o pensamento
Da mulher que jurou que me amava.

O nosso amor foi bom enquanto durou
Por tua culpa nosso amor foi desfeito
Como eu ninguém jamais te amou
Só saudade inda guardo no meu peito
Não adianta dizer que se arrependeu
De todo mal que você fez pra eu
Não acredito em quem me enganava
Pois teu amor foi somente fingimento
O que foi que mudou o pensamento
Da mulher que jurou que me amava.

Você foi à mulher que mais amei
A quem dei meu sincero coração
Por te amar só a ti me entreguei
Mas contigo só tive decepção.
Não adianta conversa fiada
O que dizes pra mim não vale nada
Não vou esquecer do que me falava
Que jamais me causaria sofrimento
O que foi que mudou o pensamento
Da mulher que jurou que me amava.




Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

1.982 - COM P ESCREVO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 18 02 2016 e música:

Com P eu escrevo pato
Pista porca paturi
Peixe pétala pequi
Porcelana puro prato
Pistola porco polir
Pólvora pena punir
Peido peidão pescaria
Ponta pivô e peixeira
Pano preguiça peneira
Prostituta putaria.

Pílula pito pintinho
Ponteira puxa pedreira
Prego polido primeira
Pavorosa pergaminho
Petróleo perna perneira
Pavimento pente parteira
Pança pâncreas pelado
Peitudo povo pitu
Potó pérola pacu
Pendanga pavimentado.

Com P escrevo pipoca
Pelota peso portão
Piquenique punição
Palito pedra paçoca
Peixe próstata pulmão
Próximo pulga perdão
Pelourinho Pacoti
Povo pediu Portugal
Polícia Pedro pedal
Pavio puta Peri.

Penedo peba pincel
Peitoral poluição
Preguiçosa pimentão
Pitombeira Pimentel
Pirulito pau Pimenta
Peruca poço polenta
Peru Pará Paraná
Pernambuco Paraíba
Polo pote Parnaíba
Paraguai e Panamá.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

1.981 - NO BAR DA ESQUINA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 17 02 2016 e música:


Cheguei ao bar da esquina
Tava uma zoada danada
Alguns bêbados valentes
Com a cara toda inchada
Aproximei-me pra perto
Para ouvir a zoada.

E quando cheguei pra perto
Eu vi dois homens brigando
Todos dois falando Aldo
Um ao outro empurrando
A turma do deixa disso
Foi logo a briga apartando.

Tinha um senhor moreno
Que estava muito nervoso
O outro era baixinho
Estava mais cauteloso
O dono do bar dizia
Negão você é teimoso.

Tinha outros dois companheiros
Sem saber o que fazer
Separavam os briguentos
Pra não ver nenhum morrer
Os dois eram bons de briga
Pelo que eu pude ver.

Eu entrei no meio da briga
Com o intuito de apartar
Pedi calma aos valentões
Pra com a briga acabar
Mas temendo que ali
Murro pudesse levar.

Eu disse calma negão
Respondeu com fala fina
Que tinha sido agredido
Devido a canicilina
Felizmente não morreu
Ninguém no bar da esquina.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

1.980 - BALANCE O REMO DA CANOA MEU AMOR.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 14 02 2016 e música: Do Balance o remo da canoa meu amor.


Balance o remo da canoa meu amor
Segura o remo pra canoa não virar
Segure o remo que o remo é quem manda a proa
Quem nunca andou de canoa
Não sabe o que é remar.

Sou o Erivaldo
Sou poeta escritor
Sou filho de cantador
Comboeiro é meu lugar
Meu pai Julio Aires
Foi cantador repentista
Na viola um artista
Que nasceu para cantar.

Balance o remo da canoa meu amor
Segura o remo pra canoa não virar
Segure o remo que o remo é quem manda a proa
Quem nunca andou de canoa
Não sabe o que é remar.

Amo meu sertão
Gosto do interior
Lá se planta o amor
Lugar bom de se morar
Quando a chuva cai
O povo fica animado
Vai correndo pro roçado
Para o legume plantar.

Balance o remo da canoa meu amor
Segura o remo pra canoa não virar
Segure o remo que o remo é quem manda a proa
Quem nunca andou de canoa
Não sabe o que é remar.

Quando se acorda
No correr da madrugada
Ouve-se a passarada
No arvoredo a cantar
Todos se levantam
Vão pro curral sem demora
Leite mugido na hora
É gostoso de tomar.

Balance o remo da canoa meu amor
Segura o remo pra canoa não virar
Segure o remo que o remo é quem manda a proa
Quem nunca andou de canoa

Não sabe o que é remar.

Ouve-se o aboio
Do vaqueiro campeão
Que faz tremer o sertão
E o gado se alegrar
Logo o vaqueiro
Dar um aboio sem entalo
Montado em seu cavalo
Leva o gado pra pastar.

Balance o remo da canoa meu amor
Segura o remo pra canoa não virar
Segure o remo que o remo é quem manda a proa
Quem nunca andou de canoa
Não sabe o que é remar.

Quando chega o roço
Já amola a roçadeira
Vai logo pra capoeira
Para o mato roçar
Mas ao meio dia
Deixa de roçar o mato
Pega a colher e prato
Para poder almoçar.

Balance o remo da canoa meu amor
Segura o remo pra canoa não virar
Segure o remo que o remo é quem manda a proa
Quem nunca andou de canoa
Não sabe o que é remar.

Eu sou sertanejo
Hoje moro na cidade
Mas guardo com saudade
O meu querido lugar
Trabalho na rua
Para vender picolé
Em Deus tenho muita fé
Que pra lá hei de voltar.

Balance o remo da canoa meu amor
Segura o remo pra canoa não virar
Segure o remo que o remo é quem manda a proa
Quem nunca andou de canoa
Não sabe o que é remar.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.979 - DO TEMPO QUE EU ERA GENTE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 14 02 2016 e música:

No tempo que eu era gente
Tudo era diferente
Não é como no presente
Tinha amor no coração
No mundo havia justiça
Não conhecia preguiça
Eu sempre ía pra missa
Pra receber comunhão.

Eu vivia satisfeito
E fazia bom proveito
Levava a vida ao meu jeito
Sem a ninguém perturbar
Eu era bom cavalheiro
Trabalhava o dia inteiro
E não faltava dinheiro
Para nas festas gastar.

Ia pra onde queria
Pois ninguém me impedia
Minha vida a mim pertencia
Eu vivia em liberdade
De todos eu era amigo
Levava a paz comigo
Não conhecia inimigo
Era da sociedade.

Tinha casa pra morar
Um carro pra passear
Um bom som pra escutar
Não conhecia pobreza
Meu mundo era divertido
Bom salário garantido
Sujeito extrovertido
Amante da natureza.

Não tinha dificuldade
Fazia a minha vontade
Tinha voz de autoridade
Dava e tinha respeito
Era por todos amado
E querido e respeitado
Por mulheres adorado
Um cidadão do direito.

Tinha uma propriedade
Uma casa na cidade
E saúde a vontade
Era um cidadão descente
Em mim tinham confiança
A todos levava esperança
Hoje só tenho lembrança
Do tempo que eu era gente



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.