quarta-feira, 27 de maio de 2015

1.816 - GANHEI MINHA LIBERDADE.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 27 05 2015 e música:


Ouvi dizer que você
Anda com raiva de mim
Se não sabe faço saber
Não é que eu seja ruim.

Você não tem mais a mim
Pra fazer o que mandar
Aquilo que eu fazia
Você quem vai se virar.

Não adianta ter ódio
Nem ficar de mau humor
Não vou mais tá disponível
Para te fazer favor.

Não fui eu quem quis assim
Você é quem foi embora
Que me obrigava a fazer
Vai ter que fazer agora.

Sem querer abriu as portas
E eu saí da prisão
Eu não te pertenço mais
De escravo virei patrão.

Você perdeu o domínio
Deste que foi teu escravo
Nas águas da liberdade
Do meu passado me lavo.

Você vai ter que aprender
Fazer as coisas sozinha
Eu não sou mais teu escravo
E nem você dona minha.

Desculpe meus desabafos
Eu grito de ansiedade
Tou feliz muito feliz
Ganhei minha liberdade.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.815 - ESTOU SENDO INJUSTIÇADO

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 27 05 2015 e música:


Não há ninguém neste mundo
Que sofra igual eu
Estou ficando corcundo
Pelo sofrimento meu.

Por mais que eu tento acertar
Para mim nada dá certo
Pra algo bom alcançar
Tenho que ficar esperto.

A doença me atrai
Felicidade me trai
A pobreza anda ao meu lado

Meu fardo pesa demais
Pra levá-lo não dar mais
Estou sendo injustiçado.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.814 – DESABAFO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 25 05 2015 e música:

Já estou acostumado
Dormir sozinho na cama
Sem abraços e sem carinhos
Da pessoa que me ama.

Se está perto ou longe
Eu já nem me porto mais
Se não deu certo com esta
Outra não quero jamais.

Sozinho tem uma vantagem
Não há ninguém pra reclamar
Saio e chego quando quero
Sem ter ninguém pra brigar.

Sou independente e livre
Pra fazer o que quiser
Sou dono do meu nariz
Não pertenço à mulher.

Seja pra quem quer que seja
Não devo satisfação
E não atendo cobranças
Se me cobrar digo não.

Lá em casa mando eu
Ordem nenhuma obedeço
Se estou certo ou errado
Eu que vou pagar o preço.

Eu não aceito conselho
Nem pos isto sou ruim
Por favor, cuidem de si.
Que eu sei cuidar de mim.

Alguém que ver minha casa
Tá esquecendo da sua
E não ver que sua fama
Já está no meio da rua.

Durmo a hora que quero
Levanto quando da vontade
Trabalho gasto como quero
Ajo com seriedade.

Sozinho na minha casa
De ninguém vou sentir bafo
Queiram aceitar ou não
Este é meu desabafo.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

segunda-feira, 25 de maio de 2015

1.813 - TEMPESTADE DE POESIA.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 25 05 2015 e música:


Quando me sento a mesa
Pra escrever poesia
Inspiração de montão
Minha cabeça contagia
Poesia em tempestade
Na minha mente irradia.

Minha maior alegria
É ter este dom divino
Na romaria poética
Tornei-me um Pelegrino
O ramo de fazer versos
É meu sagrado destino.

Rimar sem perder o tino
O que muito tenho feito
Não faço versos sebosos
Preso a moral e o preceito
Eu sei que é impossível
Mas tento fazer perfeito.

O meu estilo é aceito
No lugar que me apresento
São versos pra todo gosto
Que até serve de alimento
Meus versos são espontâneos
E deles eu sou detento.

Eu sempre estou atento
Pra fazer versos rimados
Com oração e sentido
Polidos metrificados
São versos originais
Não os faço plagiados.

Os poetas são dotados
Dum dom muito especial
Este dom a mim foi dado
Pelo Ser celestial
Não é pra qualquer pessoa
Ter este dom divinal.

É divertido e legal
Seguir esta romaria
Escrever é prazeroso
É prova de sabedoria
Quando sento a mesa tenho
Tempestade de poesia.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.812 - EU PERDI TODO VALOR

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 25 05 2015 e música:


Eu não represento nada
Perante a sociedade
Cheguei ao fim da picada
Para viver de saudade.

A minha vez já passou
Eu não soube aproveitar
Mas o mundo me ensinou
Sem dor aprender chorar

Aqui na minha cidade
Eu fui da sociedade
De fortuna fui detentor

Sem querer dei um mau passo
Por recompensa do fracasso
Eu perdi todo valor


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 24 de maio de 2015

1.811 - VOLTOU CHOVER.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 24 05 2015 e música:


Parece não ter sentido
Que agora vou dizer
Depois de tudo perdido
Aqui voltou a chover.

A terra está molhada
Tem açude que encheu
Outros não tomaram nada
Mesmo com as chuvas que deu.

Deus do sertão se lembrou
Seca pro inferno mandou
Só bastou Ele querer.

Tudo mudou de repente
Alegrando toda gente
Só porque voltou chover.


 Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 23 de maio de 2015

1.810 - CHUVA ARTIFICIAL

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 23 05 2015 e música:


O sol está muito quente
Parece queimar a gente
Com o seu calor ardente
Deixa o povo sufocado
Com a seca que nos detém
Sequer água aqui não tem
Banhar não posso também
O jeito é dormir suado.

O solo tá ressecado
O mato tá desfolhado
Criador preocupado
Sertanejo em desespero
Sertão é calamidade
Não tem água na cidade
Pro povo na comunidade
Falta alimento e tempero.

Este ano não choveu
Que se plantou não nasceu
E o que nasceu morreu
Coitado do agricultor
A seca a tudo consome
Gado morrendo de fome
Pastagem é só no nome
Hei Nordeste sofredor.

O povo vive a sofrer
Só o governo não ver
Se ver, mas não quer fazer,
Algo pra amenizar
Aonde está a ciência
Que já fez experiência
Mas faltou a competência
Pra puder chuva botar.

Na América do Norte
Uma nação muito forte
A ciência teve sorte
E fez chover colorido
Na década de sessenta
Governo daqui inventa
Fazer chover ele tenta
Só foi dinheiro perdido.

Eu morava no sertão
Quando tava de verão
Surgia um avião
Tentando fazer chover
Voava o dia inteiro
Sem encontrar nevoeiro
Nós olhando do terreiro
Sem a chuva acontecer.

As vezes quando chovia
Sentíamos alegria
Mas a chuva que caia
Não tinha nenhum proveito
A nuvem sem direção
Voava na contramão
Onde tinha plantação
Ficava do mesmo jeito.

Hoje diz que a ciência
Tem muito mais competência
Fizesse outra experiência
Equipando o nevoeiro
Volante nele botasse
Piloto que o guiasse
E água derramasse
Só no alvo verdadeiro.

A seca é causadora
De destruir a lavora
Só uma ação protetora
Pode acabar este mal
O governo tem poder
Se quiser pode fazer
No meu Nordeste chover
Chuva artificial.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

1.809 - PODE DIZER O QUE QUISER

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 20 05 2015 e música:


Há um ditado que diz
É melhor viver sozinho
Do que mal acompanhado
É duro não ter carinho.

Desde quando foi embora
Não tenho amor de ninguém
Aqui tudo é silêncio
Sequer ouço voz de alguém

O meu peito tá vazio
Doe de mais meu coração
Estou sendo castigado
Pela negra solidão.

Os meus olhos denunciam
Meu semblante de tristeza
Lágrimas que banha meu rosto
Confirmam minha fraqueza.

Por razões mal explicadas
Eu não consigo entender
Que me ama cegamente
Não quer comigo viver.

Que amor é este mulher
Que tem amor, mas não quer.
É livre e a boca é tua
Pode dizer o que quiser.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 19 de maio de 2015

1.808 - POR CAUSA DUMA PAIXÃO

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 19 05 2015 e música:

Ontem passando por um bar
Tinha muita gente bebendo
Um amigo se levantou
E chorando foi me dizendo.

Meu amigo não aguento mais
Viver nesta situação
Estou bebendo umas biritas
Só por causa duma paixão.

Eu fui casado tive sete filhos
Morreram dois cinco tão criados
Uma parte estão com a mãe
E os outros já são casados.

Sai de casa sem rumo certo
Nas costas mochila e viola
Dum casamento que fracassou
A viola é que me consola.

Ao relento comecei beber
E cansado de viver sozinho
Busquei outra que me quisesse
Que me desse amor e carinho.

Mas a mulher que eu arranjei
Como eu também é viciada
Não se controla e vive bêbada
Andamos juntos na mesma estrada.

Em cada gole um desabafo
Pois não sei mais o que vou fazer
Lá em casa a mulher está caída
E eu aqui sem nada comer.

Igualmente aos outros dias
Ela hoje não fez o almoço
Porém ontem eu dormi sem janta
A barriga tá igual um fosso

Deixei a mulher que eu tanto
Dela inda não esqueci
Estou vivendo com esta outra
Só Deus sabe o quanto já sofri.

Não sei como vou sair dessa
Preciso que Deus me dê à mão
Não tem graça viver bebendo
Só por causa duma paixão

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.807 - POLITICAGEM

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 19 05 2015 e música:


Aqui na minha cidade
Não tou me sentindo bem
Devido à politicagem
Ouço o que não convém
Se não sair vou ter que
Fazer o mesmo também.

Acho que não pega bem
Toda essa discursão
É uns falando dos outros
Quanta esculhambação
Enquanto um faz a defesa
Outro faz difamação.

É grande a corrupção
Diz o povo da cidade
Que o prefeito administra
Com abuso de autoridade
O gestor é imparcial
E não tem capacidade.

Se é mentira ou verdade
Que dizem do anterior
Que é ladrão e corrupto
Bandido e fraudador
Que as contas que ele fez
Deixou pro posterior.

Mas outros lhe dão valor
Com ele o lugar cresceu
Muitas obras ele fez
O lugar desenvolveu
Muitas obras iniciadas
Deixou pra o que sucedeu.

O atual prometeu
Em campanha eleitoral
Empregar todo eleitor
Com salário fenomenal
Mas não cumpriu a promessa
O povo foi quem se deu mal.

Correu no meio social
A compra de vereador
A fuxicada política
Denigre nosso gestor
Que é fominha por dinheiro
Mas não é trabalhador.

Aqui somente tem valor
O cara politiqueiro
Que fica tecendo fuxico
Pra isto ganha dinheiro
Esta politicagem baixa
Tem me causado mau cheiro.

Aqui no lugar inteiro
Existe uma discursão
É a briga radiofônica
Onde é feita acusação
Onde a perda de mandatos
São dados de primeira mão.

Pela não aprovação
De contas da ex-gestão
Até direitos políticos
Já conta cassação
Vereador processado
Na mesma situação.

Meu caríssimo irmão
Tenho nojo disso tudo
Eu sou contra essas brigas
Isto é pra povo miúdo
Deixem de politicagem
E mostre que é graúdo.

Mas como eu não sou mudo
Descrevo sem sacanagem
Sou a favor da união
E dum gestor de coragem
Que trabalhe para o povo
Sem fazer politicagem.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.806 - NÃO ME DISPONHO

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 17 05 2015 e música:


Eu Não tenho tempo
Pra conversa fiada
E não me disponho
Ouvir palhaçada.

Não sou como tu
Tenho o que fazer
Contigo não vou
Meu tempo perder.

Procure um trouxa
Para te ouvir
Pois a mim não vai
Mais me seduzir.

Eu já me cansei
De ser enganado
De ser infeliz
Por não ser amado.

Não te quero mais
Não me ache ruim
Queira dar pra outro
Que não deu pra mim.

Tuas palavras doces
Não contém o mel
Teus beijos fingidos
Só contém o fel.

Pois esqueça deste
Que foi seu freguês
Tudo se acabou
Passou sua vez.

Nosso amor passou
Como passa um sonho
Pois viver contigo
Eu não me disponho.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

quarta-feira, 13 de maio de 2015

1.805 - QUERO A BÊNÇÃO DE JESUS

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 12 05 2015 e música:


Quero a Bênção de Jesus
Pra ganhar na loteria
Livrar-me de pesada cruz
Que tanto me agonia.

Meus sonhos realizar
E ao mundo conhecer
Minha família ajudar
O bem aos outros fazer.

Proteger os animais
Evitar que vegetais
Com fogo sejam queimados.

Acabar a erosão
Extinguir poluição
E consolar os derrotados.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 10 de maio de 2015

1.804 - PODE SER A SUA CIDADE

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 10 05 2015 e música:


Conheço um lugar
Igual livro sem capa
Só está no mapa
Da corrupção
Nos noticiários
Ela faz sucesso
Lugar sem progresso
De gestor ladrão.

Escuto do povo
Grande falação
A insatisfação
Ao gestor eleito
Não cumpre as promessas
Que fez em campanha
Troféu que ganha
De pior prefeito.

Pois nada constrói
No sítio e cidade
Por prioridade
Escolhe o dinheiro
Pra ir pra seu bolso
Sempre dar um jeito
Com golpe perfeito
Rouba o brasileiro.

Para gostar dele
Só os puxa sacos
Que não buracos
Por toda cidade
Na infra-estrutura
Inda não fez nada
Parede lambuzada
É prioridade.

O esporte parou
Na arte e cultura
Na literatura
Também nada fez
Saúde um desastre
Ensino faliu
Mas a grana sumiu
No bolso talvez.

O povo reclama
Cadê as estradas
Sem ser concertadas
Não dar pra passar
Com isso os alunos
São prejudicados
Nos carros quebrados
Não podem chegar.

Os vereadores
Andam assombrados
Parecem comprados
Não faz oposição
A oposição
Parece com medo
Não mexe o dedo
Pois divide o pão.

Lá na prefeitura
Gestor não estar
Onde vou encontrar
Jamais vou saber
Os seus secretários
Vivem escondidos
Pois serão punidos
Se desobedecer.

Mas quando o prefeito
Programa eventos
Diz, fiquem atentos.
Pra o que vou avisar
Será demitido
Qualquer funcionário
Sem prover erário
Aquele que faltar.

Cadê o dinheiro
Que ele recebeu
Desapareceu
Na infinidade
Amigo leitor
Procure saber
Pois esta pode ser
A sua cidade.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.