quarta-feira, 29 de abril de 2015

1.799 - COLEÇÃO DE MULHERES.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 29 04 2015 e música:


Amiga não acredite
No que ele está dizendo
Este cara está mentindo
E você não tá sabendo.

Ele tem outras mulheres
Espalhadas por ai
Este cara é um monstro
Finge em te seduzir.

Este cara não te ama
Ele não tem coração
Tu és apenas mais uma
Em sua enorme coleção.

Este cara é um gabola
Sedutor pretensioso
Não tem amor a ninguém
Mas se acha muito gostoso.

Saia desta minha amiga
Ele não tem o que dar
Tu és doce, meiga e bonita
Busque outro pra amar.

Diz pra quem quiser ouvir
Que não te ama nem te queres
Tu és mais uma otária
Em sua coleção de mulheres.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 28 de abril de 2015

1.798 - DORME COMIGO ESTA NOITE

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 28 04 2015 e música:


É noite eu estou sozinho
Sem alguém que me dê amor
Não há cerveja nem vinho
Pra eu curtir minha dor.

Não há ninguém falo sozinho
Só paredes pra me ouvir
Nesta sala em um cantinho
Troco o choro pelo sorrir.

Para meu maior tormento
Nem na rua há movimento
Nem o vento dar açoite.

Não há som nem ouço voz
Só a distância entre nós
Dorme comigo esta noite.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar,

1.797 - A VIDA PERDE O SENTIDO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 28 04 2015 e música:


O amor quando se acaba
Tudo vai de água abaixo
Coração do peito desaba
Queima igual fogo no facho.

Lágrimas correm no rosto
O pranto molha o chão
A comida tem mau-gosto
No ego má sensação.

Jamais se pensa direito
Coisa estranha rói o peito
A gente se sente perdido.

A cama fica gelada
A casa mal assombrada
E a vida perde o sentido.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.796 - LEGANDO-ME A SOLIDÃO.

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 28 04 2015 e música:


Estou morando sozinho
Minha mulher foi embora
Sem amor e sem carinho
O que vou fazer agora.

Foi viver a sua vida
Para eu viver a minha
Construir nova guarida
Matou o amor qu’eu lhe tinha.

De forma precipitada
Por nada ou quase nada
Despedaçou meu coração.

Noutro lugar da cidade
Foi buscar felicidade
Legando-me a solidão.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 25 de abril de 2015

1.795 - NÃO SÃO GATOS OS CULPADOS DA NOSSA SEPARAÇÃO

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 25 04 2014 e música:


Ha poucos dias atrás
Perdi minha companheira
A desculpa que arranjou
Não passa duma besteira
Por mais que se justifique
Não aceito esta asneira.

Por quase uma vida inteira
Compartilhamos mesmo lar
Sem motivo aparente
Quis de mim se separar
Queria viver sozinha
Sem homem para cuidar.

Para puder me deixar
Apoderou-se dos fatos
Toda hora reclamava
Por em casa ter tantos gatos
Odiosa começou
De cuidá-los com maus tratos.

Sofri muitos desacatos
Difamação e desventura
Por transformar minha casa
Em centro de cultura
Que eu era débil mental
Tava a beira da loucura.

Ela me fez grave censura
Mas não lhe dei atenção
Quase dois milheiros de livros
Eu pus em exposição
Em todas paredes da casa
E espalhados pelo chão.

E na mesma proporção
Revistas se pode ver
Mil e cem discos vinis
Fita de vídeo e CD
Grande pilha de jornal
DVD, Rádio e TV.

Ela costuma dizer
E a todos chama atenção
Que eu com minha bagunça
Levou-nos a destruição
Os gatos são os culpados
Da nossa separação.

É só um pretexto então
Digo com sinceridade
Pra mim é falta de amor
É capricho e vaidade
Por não aceitar quem sou
Abuso de autoridade.

Não havia necessidade
De tão brutal decisão
Pensou de me fazer o mal
Mas seu intento foi em vão
Os gatos são meus amigos
Os amos de coração.

Acabou a confusão
E os espaços aumentaram
Com os meus livros expostos
As paredes se enfeitaram
Sem brigas sem violências
Os gatos se acalmaram.

As coisas pra mim mudaram
Com o fim da nossa união
O culpado de tudo isto
É falta de amor e paixão
Não são os gatos os culpados
Da nossa separação.




Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 7 de abril de 2015

1.794 - QUE EM TI ACREDITEI

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 26 93 2015 e música:


Eu não quero confusão
Muito menos com você
Tomei esta decisão
Vou te dizer o porque.

Sou um cidadão do bem
Não tenho ódio nem rançou
Somente a paz me convém
Invés do mau dou amor.

Sou vítima do teu desprezo
Sem malícia indefeso
Em você acreditei.

Brigar contigo não brigo
Maldita hora eu digo
Que em ti acreditei.




Francisco Erivaldo Pereira Alencar.