domingo, 24 de agosto de 2014

1.756 - NA CAPITAL DA CULTURA

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 24 08 2014 e música:


Sou filho do Ceará
Sou poeta escritor
Nasci em Acopiara
Cidade do interior
Eu nasci de pai político
Repentista cantador.

Também fui agricultor
Nas terras do Comboeiro
Onde nasci me criei
Bom torrão hospitaleiro
E já passei dos sessenta
E cinco meses de janeiro.

Sou cidadão brasileiro
E gosto muito de ler
Eu amo a poesia
E adoro escrever
Quando eu quero eu faço
Por onde acontecer.

Muito já tentei fazer
Algo por nossa cultura
Inda não alcancei êxito
Mas luto com muita bravura
Com a intenção de melhorar
A nossa literatura.

Infelizmente a cultura
Aqui na minha cidade
Não tem tido o apoio
Por parte de autoridade
Está sendo desprezada
Por toda sociedade.

Luto com dignidade
Tentando revitalizar
Aqui na nossa cidade
A cultura resgatar
Criando uma academia
Pra nossa história salvar.

Não poso me ocultar
Enfrentarei com bravura
Na defesa do folclore
Também da literatura
Transformando Acopiara
Na capital da cultura.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

1.755 – TENHO VONTADE DE FAZER

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 12 08 2014 e música:


Tenho vontade de fazer
Algo por nossa cultura
Não se faz só com o querer
Mas eu não tenho estrutura.

Eu criei o Instituto
Cultural Casa do Poeta
Mas não rendeu bom produto
Faltou receita completa.

Articulo na cidade
Junto à coletividade
Pra que tenhamos um dia.

Uma casa de cultura
De estudo e literatura
Criando uma academia.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

1.754 - É RUIM SER POBRE DEMAIS

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 11 08 2014 e música:

Há quem diga por ai
Que é pobre, mas é honesto.
Sou discordante e aqui
Apresento o meu protesto.

O pobre não é de nada
Sequer cumpre o seu dever
Tem a vida estragada
Não presta nem pra morrer.

Por eu ser pobre demais
Fazer o que quero não posso
Ter vida feliz, jamais.
Pobre não passa dum troço.

Pobre só vive de ajuda
De bolsas e de terceiro
Vive no deus me acuda
Faminto e sem dinheiro.

Pobre só tem precisão
Vive na necessidade
Roga pros ricos maldição
Convive com a falsidade.

Pobre não vive, vegeta.
Não tem direito ao lazer
Sua esperança se completa
Quando ganha o que comer.

Tem que trabalhar forçado
Para ganhar o sustento
Pobre só compra fiado
Engana no fornecimento.

Pobre só vive no erro
Nem aluguel pode pagar
Não pode ir a um enterro
Porque tem que trabalhar.

Pobre não dar, pobre tira.
E é suspeito de ladrão
Sua vida uma mentira
Pobre não é cidadão.

O pobre não tem conforto
Feliz não será jamais
Só é bom depois de morto
É ruim ser pobre demais.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 10 de agosto de 2014

1.753 – PINTADO OS CABELOS

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra: 10 08 2014 e música:


O sol já estava sumindo
Quando de casa eu saí
Pra comprar remédio fui indo
A farmácia me dirigi

Ao passar diante de pessoas
Que estavam sentadas na calçada
Saudei-as com palavras boas
Sem jamais desconfiar de nada.

Mas quando me distanciei
E sem intenção eu escutei
Alguém falar coito desvelos.

Uma mulher bem de mansinho
Curiosa falando baixinho
Que eu tinha pintado os cabelos.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.752 – PAPAI

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 10 08 2014 e música:


Papai, Hoje é seu grande dia.
Mundialmente consagrado
Por filhos, netos e bisnetos
Neste dia você é lembrado.

Segundo domingo de agosto
É o dia dedicado aos pais
Uma das datas mais festivas
Que não esquecemos jamais.

Dia de reunir a família
Todos juntos comemorar
Cada um a sua maneira
Com carinho lhe presentear.

Há vários anos nos deixastes
Para morar noutra dimensão
Queremos todos que você saiba
Amamos-te de todo coração.

Sabemos que do alto dos céus
Ao Pai você roga por nós
Embora sem que o vejamos
Inda ouvimos a tua voz.

O seu vulto inda permanece
E jamais dos nossos corações sai
Com respeito e carinho receba
As nossas homenagens papai.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.751 - PAIZINO DO MEU CORAÇÃO

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra: 10 08 2014 e música:


Pai, a saudade é demais.
Por não está mais presente
Primeiro dia dos pais
Que não está mais com a gente.

Você foi nossa alegria
Neste dia tão festivo
Mas em nossos corações
Você continua vivo.

Quando no dia dos pais
Nós o parabenizava
Com amor no coração
Agradecido nos beijava.

Por todo amor que nos deste
Vai a nossa gratidão
Te amamos profundamente
Paizinho do coração.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

1.750 – HÁ SE EU PUDESSE AGORA

Autor: Erivaldo Alencar

Letra: 07 08 2014 e música:


Há se eu pudesse agora
Fazer tudo que eu quero
Não perderia mais tempo
Com coisas que não tolero.

Acabaria os trotes
Recriava a consciência
Criava novos empregos
Sucumbia a violência.

Acabaria os assaltos
E a criminalidade
Extinguia a distância
E mataria a saudade.

A fome seria extinta
E acabava com a pobreza
Daria fim à mentira
Destruía a incerteza.

Curava todas doenças
Semeava esperança
Fazia aumentar a fé
Eliminava a vingança.

Destruiria o ódio
Acabava com o inferno
Não deixava haver seca
E botava bom inverno.

Daria fim aos roubos
Acabava a fraudulência
Aumentaria o amor
Dava mais inteligência.

Acabava a escravidão
Daria mais liberdade
Mais fartura e bonança
Bem mais produtividade.

Acabaria as derrotas
Dava mais oportunidade
Mais saúde para o povo
E muito mais seriedade.

Extinguiria a tristeza
Acabava a poluição
Destruía o veneno
Expulsaria a traição.

Acabava os incêndios
Bania o desmatamento
Extinguia a degradação
Fazia o desarmamento

Fazia valer a paz
Acabava com a guerra
Bania as revoluções
Tirava o tremor de terra

Daria casa pra todos
Acabava inundação
Não deixava cair raios
Extinguia o furacão

Acabava com o vulcão
Amenizava o calor
Iluminaria a noite
Destruiria a dor.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.749 - NUNCA VÁ TE ABORRECER

Letra: 06 08 2014 e música:

Adeus, adeus mulher querida.
Vou sair da sua vida
Para Nunca mais voltar
Quero que seja feliz
Que aquele que você quis
Tenha amor para lhe dar.

Já que preferiu a ele
Viva bem ao lado dele
Sem nunca ter que sofrer
Escute bem o que digo
Que este que vive contigo
Nunca vá te aborrecer


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.748 – POR ALGUÉM QUE ME ESQUECE

Letra; 05 08 2014 e música:

Veja que noite sombria
Em meio à calmaria
Uma estrela resplandece
O escuro traz pavor
Um sufocante calor
O nosso corpo aquece.
No meu peito traspassado
Tem um coração gamado
Por alguém que me esquece


Francisco Erivaldo Pereira Alencar