domingo, 28 de julho de 2013

1.681 – É MENTIROSO QUEM DISSER, QUE É POBRE MAS É FELIZ.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 28 07 2013 e música;

Sou Pobre, mas não me conformo.
Com meu estado de pobreza
Convivo com esta desgraça
Só porque não tenho riqueza.

Mas há muita gente que diz
Que é pobre, mas é feliz.
Que mentira desfarrapada
Fingir que não é infeliz.

Como se pode ser feliz
Se não tem comida na mesa
Nem o dinheiro pra comprar
Nem crédito na redondeza.

Quando um pobre se acha doente
Sem o remédio poder comprar
Vai pra fila pegar do governo
Se não tiver vai se lascar.

Ver um filho chorando com fome
Pedindo um pedaço de pão
Não tendo dinheiro pra comprar
Não é felicidade não.

Não entra em recinto granfino
Quando entra é de atrevido
Chutado é botado pra fora
Com suspeita de ser um bandido.

Só vai a festa como penetra
Jamais faz parte duma mesa
Também não pode excursionar
Pois não tem a grana pra despesa.

Quando entra em um mercantil
E as coisas começa a olhar
Alguém grosseiramente pergunta
O que é que você quer roubar.

Jamais veste roupa de marca
Só veste usada quando dão
Quando pega uma ninharia
Dizem; roubou de quem seu ladrão.

Pobre não tem tudo que quer
Nem jamais faz a sua vontade
Não sonha só tem pesadelos
Lar de pobre é calamidade

Quando o pobre fala fiado
Para uma feirinha fazer
O dono diz tou sem condição
Desculpe não posso vender.

Quando o pobre olha sua casa
Ver apenas um velho fogão
Panelas penduradas nos pregos
Por sorte uma televisão.

O pobre só vive de teimoso
E inda tem desculpa indecente
Que é melhor ser pobre com saúde
Do que ser um rico doente.

Ser rico sadio é melhor que
Ter saúde e ser pobre infeliz
È mentiroso quem disser
Que é pobre mas é feliz.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.680– VOU CORRENDO BUSCAR ELA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 26 07 2013 e música;


Desde quando foi embora
Não tenho notícias dela
Tenho tentado encontrá-la
Preciso falar com ela.

Quem souber seu paradeiro
Peço dar-me o endereço
Quero encontrar urgente
Aquela por quem padeço.

Peço a quem encontrá-la
Falar de mim, por favor.
Que tenho sofrido muito
Por falta do seu amor.

Preciso do seu afago
Necessito o seu carinho
A solidão me atormenta
Cansei de viver sozinho.

Eu insisto em pedir
Dizer a ela por mim
Que sem ela não sou nada
Que meu sofrer não tem fim.

Vivo no mundo a deriva
Sem saber o que fazer
Se ela não voltar urgente
Com certeza vou morrer.

Meu coração está ferido
O meu peito mutilado
Os meus sonhos são em vão
Por não tê-la ao meu lado.

Por amor estou doente
Meu remédio está com ela
Se eu descobrir onde estar
Vou correndo buscar ela.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

1.679 –ACOPIARA AFUNDOU

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 19 07 2013 e música;


O negócio está feio
A crise é assoladora
Quem for fraco sai do meio
A fome é devastadora

Foi fraco nosso inverno
Sem água nem produção
O sol quente igual inferno
É triste a situação.

O povo mal assistido
O comércio está falido
A saúde capotou.

Grana só de aposentado
Funcionário atrasado
Município afundou.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

quinta-feira, 11 de julho de 2013

1.678 – QUE MAIS QUERO AGORA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 11 07 2013 e música;


O que Mais quero agora
É visitar minha terra
Abraçar a minha gente
Do meu velho pé de serra.

Quero rever os caminhos
E as veredas que passei
E os campos de futebol
Aonde bola joguei.

Visitar a casa velha
De taipa aonde nasci
E as casa de tijolos
Pois foi lá onde cresci.

Rever o açude velho
De água doce e cristalina
Descalço entre espinhos
Passear pela campina

Tomar banho no açude
Contemplar a natureza
Atravessar rio cheio
Nadar contra a correnteza.

Quero brincar de peteca
Jogar bola no terreiro
Com os amigos brincar
Na sombra do juazeiro.

Quero me deitar na relva
Dormir de papo pro ar
Longe da poluição
O ar puro respirar.

Acordar de madrugada
Ao cantar da passarada
Sem preguiça levantar
Para mais uma jornada.

Ouvir aboio de vaqueiro
Regozijar a aurora
Ir pro curral e tomar
Leite mugido na hora.

Ao clarão do novo dia
Quero ver o sol nascer
Entre raios multicores
Com a noite desaparecer.

Sentir a brisa suave
Meu corpo massagear
E com um cumbar nas costas
Algodão puder catar.

Quero comer milho assado
Jerimum e catar feijão
Colher fava e arroz
Comer melancia e melão.

Banhar-me na cachoeira
Fazer roço e brocar
E no meu cavalo branco
Com amigos cavalgar.

Não posso mais perder tempo
Tenho que ir já é hora
Rever meu sertão querido
O que mais quero agora.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.677 – NÃO VOU ME SALVAR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 11 07 2013 e música;


Por todos os caminhos
Que tenho andado
Tenho procurado
Uma solução
Para meus problemas
Que afligem minha vida
A vida sofrida
Não resisto não.

Uma grande dor
Traspassa meu peito
Eu só tenho feito
Na vida é sofrer
Não tenho amor
Que me dê carinho
Ao viver sozinho
Prefiro morrer.

O mundo é grande
Pra mim é pequeno
Não tenho terreno
Para me caber
Eu sou o sobejo
Duma negra sorte
Não tenho suporte
Pra me proteger.

Por mais que eu busque
A felicidade
A infelicidade
Tá sempre comigo
Pior que chicletes
De mim não se larga
Minh’alma amarga
Terrível castigo.

Já roguei ao Deus
Absolvição
Desta maldição
Que me disfarcela
Mas a minha fé
Tem sido tão pouca
Nesta vida louca
Tudo desmantela.

Quero a bênção
Do Deus Criador
Supremo Senhor
Pra me ajudar
Sair desta crise
Que a vida corroi
A tudo destrói
Não posso salvar.

Eu não tenho forças
Pra me libertar
Se não me ajudar
Sair do embaraço
Minha felicidade
Já virou destroço
Sozinho não posso
Sair do fracasso.

Todos os caminhos
Pra mim acabaram
As portas fecharam
A luz apagou
Do final do túnel
Eu me distancio
Em quem eu confio
Me abandonou

Nas estradas da vida
Caminho sozinho
Feito um passarinho
Do bando perdido
Ninguém não me ouve
Não ouço ninguém
Do mundo também
Já fui esquecido.

Até de mim mesmo
Perdi confiança
Não vejo esperança
De me reencontrar
O meu corpo frágil
Já mostra cansaço
Assim do fracasso
Não vou me salvar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 7 de julho de 2013

1.676 – PARA ME AMAR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 04 07 2013 e música;


Aquela mulher
Que estar em pranto
Eu a amo tanto
Não me corresponde
Ela ama outro
Que nunca lhe quis
A faz infeliz
Dela se esconde.

Ela vive a vida
Correndo atrás dele
Sabendo que ele
Tem outra mulher
Ele a despreza
Posso perceber
E ela não ver
Quem tanto a quer.

Aquele canalha
A quem ela ama
A ela difama
Onde quer que passa
Mas não ver que ele
Nunca amou ela
Quando abusar dela
Vai pô-la na desgraça.

Eu já fiz de tudo
Pra ela me querer
Prometo fazer
Que ela quiser
Só quero em troca
Amor e carinho
Guardar no meu ninho
Aquela mulher.

Infelizmente ela
Prefere sofrer
Do que me querer
Ter seu próprio lar
Não posso forçar
Ela me querer
Dele se desfazer
Para me amar


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.