sábado, 23 de março de 2013

1.633 – RODÍZIO VITAL


Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 23 03 2013 e música.


Quando uma pessoa nasce
Não nasce só por nascer
Nasce com objetivos
Qual o tempo irá dizer
Terá uma vida inteira
Para o que quiser fazer.

Crescendo se passa ter
Do mundo entendimento
Em sua fase de bebê
Se nota o crescimento
Em criança na escola
Ver seu desenvolvimento.

Quando a gente é criança
A vontade é de crescer
E de se tornar adulto
Sua liberdade ter
Endurecer o cangote
Sua vontade fazer.

Na fase da adolescência
Já se acha maioral
Com sua inquietude
Não acha nada legal
Tem a visão abrangente
Do mundo irracional.

Na juventude faz planos
Pensando realizar
Pois tem urgência em tudo
Em que ele programar
Desfrutando a juventude
Não ver o tempo passar.

Namora e vai a festas
Faz tudo que vem a mente
Não liga as consequências
Que possa vir pela frente.
Na orgia não percebe
O tempo passar velozmente.

Mas depois quando adulto
Se apressa em casar.
Ao lado uma esposa
Ele constitui um lar
E com a vinda dos filhos
Tudo começa mudar.

Mas com o passar do tempo
Os filhos crescem  também
Namoram e também casam
Vão embora para o além
Vão construir outros lares
Com quem ama e quer bem.

Assim o tempo vai passando
E a gente sem esperar
Dum momento para outro
Ver a velhice chegar
Trazendo doença e cansaços
Sem ter como evitar.

Rugas vão aparecendo
Pelo corpo em geral
Os pigmentos na pele
Que parecem tão normal
São demonstrações precisas
Do fim do rodízio vital.


Francisco Rivaldo Pereira Alencar.

1.632 – SORTE MESQUINHA.


Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 23 03 2013 e música;

E não sei porque motivo
Nada para mim dá certo
Minha vida é um vaio
O meu mundo um deserto.

Tudo pra mim é difícil
Nada ganho na moleza
Não tenho sorte pra nada
Minha vida é só tristeza.

Desde os anos de novena
Só tenho dificuldades
Não é choro nem blasfêmia
Que descrevo são verdades.

Na profissão fracassei
Na feira fui pra prisão
Na roça não tive êxito
Futuro só de ilusão.

O comércio não deu certo
Do emprego dispensado
Na prestação de serviços
Eu também fui enganado.

Eu tentei por várias  vezes
Montar uma oficina
Não apareceu clientes
Fechar foi a minha sina

Na poesia até hoje
Sucesso não alcancei
Aonde está minha sorte
Caso existe não sei.

Percorri Brasil a fora
Sempre buscando trabalho
Em conseguir me firmar
Na vida sou um empalho.

Eu tentei na Mega-Sena
Quina e Loto mania
Lotofácil, Supersena,
Arrisquei minha minxaria.

Tentando uma melhor vida
Investi tudo que tinha
Nada para mim deu certo
Pois tenho sorte mesquinha.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 5 de março de 2013

1.631 – SEM FALAR MAL DE NINGUÉM


Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 05 03 2013 e música;

 
Vou falar da vida alheia
Antes que falem da minha
A caneta titubeia
Mas ela nunca sai da linha.

Eu irei falar dos vivos
E dos mortos vou também
Com meus instintos ativos
Ouço e vejo muito bem.

O mundo não é só vosso
Por ele também ser nosso
Vou usá-lo muito bem.

Sem bagunçar o coreto
Escrevi este soneto
Sem falar mal de ninguém.

 
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 3 de março de 2013

1.630 –FORTALECER MINHA FÉ


Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 03 03 2013 e música;

Ajuda-me ó Senhor
A fortalecer minha fé
Tenho que crer de verdade
Em Jesus de Nazaré.

Minhas fraquezas são tantas
Me conhece muito bem
Sinto-me fragilizado
Por forças que me detém.

Eu creio em ti Senhor
Mas quero crer muito mais
Sozinho sou incapaz
Não me abandone jamais.

Eu sinto que minha fé
Não é auto suficiente
Sinto um vazio no peito
Pois dela estou carente

Ajude-me Jesus Cristo
Abrir o meu coração
Para enchê-lo de fé
Gozar da tua bênção.

Pra ter uma fé segura
Tenho me esforçado até
Ajude-me ó Senhor
Fortalecer minha fé.

 
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.