sábado, 17 de agosto de 2013

1.685 – POIS NÃO VOLTAREI

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 17 08 2013 e música;


Desde o dia
Que fostes embora
Meu coração chora
Falta de você
Eu fiz de tudo
Pra você voltar
Comigo morar
Não voltou por que.

Tu foste embora
Sem haver razão
Sem explicação
Me abandonou.
Por uma aventura
Me deste o desprezo
Meu peito indefeso
Você mutilou.

Tu não imaginas
O meu sofrimento
Terrível tormento
Por você passei
Perdi o estímulo
Gosto de viver
Que me fez sofrer
Não esquecerei

Infinitas noites
Passei sem dormir
Pensando ouvir
Sua linda voz
Somente delírios
Sonhei acordado
Vivendo o passado
Feliz entre nós.

Por todo esse tempo
Não tive ninguém
Pois quem quero bem
Me abandonou.
Prefiro sozinho
Viver no desprezo
Meu peito está preso
Em quem me deixou.

Com cara de Amélia
Agora aparece
Parece que esquece
Toda ingratidão
Diz de cara lisa
Que se arrependeu
E chega pra eu
Pedindo perdão.

Foi muito bom
Aqui te encontrar
Vou aproveitar
Pra dizer verdade
Ainda te amo
Mas não quero mais
Não quero jamais
Infelicidade.

Até o presente
Foi eu quem sofreu
Pois agora eu
Vou fazer sofrer
Se inda me ama
Ouça o que lhe digo
Vou te dar castigo
Que é pra aprender.

Prefiro sozinho
Que tê-la ao meu lado
Que fez no passado
Não esquecerei
Não adianta
Mais me procurar
Insistir voltar
Pois não voltarei


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

1.684 – ME FAZ CHORAR SEM QUERER

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 08 2013 e música;


Quando olho o campo verde
E vejo a terra molhada
Na copa dos arvoredos
A passarada animada
Sinto saudades demais
Da minha terra adorada.

Quando ouço o trovão
Estremecer no nascente
Relâmpago caracol
Clarear o ocidente
Eu sinto o meu coração
No peito pular contente.

Quando eu vejo as nuvens
Derramar água na terra
E um véu branco de neve
Cobrir o topo da serra
Do meu berço adorado
Saudade no peito encerra.

Quando olho para o céu
E vejo estrelas brilhar
No alto do firmamento
A lua cheia a vagar
Até choro de saudades
Do meu querido lugar.

Quando vejo a Estrela Dalva
Despontando no poente
A estrela da meia noite
Aparecer no nascente
Boas lembranças me dão
Da minha querida gente.

Quando vejo o Cruzeiro
Do Sul lá no firmamento
O Vento Aracati
Entrar no meu aposento
Do que passei na infância
Não esqueço um só momento.

Quando ouço a passarada
Cantar no alvorecer
Ver a noite ir embora
Novo dia amanhecer
Saudade da minha terra
Me faz chorar sem querer.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.683 – DERROTADO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 08 2013 e música;


Viver assim como vivo
A vida não tem valor
Dos afazeres cativo
Um inútil sofredor.

Que faço não tem sentido
Se amo não sou amado
Vivo a vida, iludido.
Sem alcançar resultado.

Tento fazer tudo certo
Fazer certo não acerto
Por isto sou revoltado.

Sonho com a felicidade
Mas a infelicidade
Fez de mim um derrotado.


Francisco Erivaldo Pereira  Alencar

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

1.682 – PORQUE SOU AMOR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 08 08 2013  e música;


Eu não sou da terra
Nem sou do espaço
Eu odeio a guerra
Mas amo o que faço.

Eu amo a verdade
Enojo a mentira
Desprezo a maldade
E quem dos outros tira.

Eu pratico o bem
Mas amo também
A quem causa dor.

A ninguém condeno
Não tenho veneno
Porque sou amor.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.