quarta-feira, 26 de junho de 2013

1.675 – QUEM É AQUELE

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 26 06 2013 e música;


Quero a verdade
Somente a verdade
Não minta pra mim
Diz quem é aquele
E o que vocês
Falavam enfim.
Estou perguntando
Eu quero saber
Pois toda verdade
Você vai dizer.

Estavam alegres
E rindo a toa
Fiquei ciumado
Chega de mentiras
Diz-me a verdade
Estou preocupado
Será que você
Está me chifrando
Por aquele homem
Está me trocando.

O que ele faz
Que quer com você
O que quer com ele
Quais são os seus planos
Tu vais me deixar
Pra ser mulher dele
Vamos desembucha
Eu quero saber
Pois toda verdade
Tu tens que dizer.

Já estou cansado
Não aguento mais
Tanta falsidade
Deixe de fingir
Não sou mais criança
Sei toda verdade.
Não me ama mais
Você gosta dele
Está me deixando
Pra viver com ele.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

1.674 – SOU ASSIM NÃO TENHO DÚVIDA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 24 06 2013 e música;


Eu sou filho de pais pobres
Nasci lá no Comboeiro
Acopiara, Ceará.
Terra de povo hospitaleiro
Sou poeta nordestino
Orgulho-me ser brasileiro.

Eu amo a minha terra
De todo meu coração
Terra de povo sofrido
Por causa da sequidão
Mesmo assim não há lugar
Melhor que o meu torrão.

Eu sou muito curioso
E gosto muito de ler
De ver as coisas de perto
Pesquisar e escrever
Sou amigo da verdade
Não corro sem nada ver.

Eu não gosto de fofoca
E não entro em confusão
Eu adoro trabalhar
Lícito ganhar o pão
Também gosto de ajudar
A todos que tem precisão.

Fico triste quando vejo
Uma criança castigada
Uma pessoa idosa
Por outros ser maltratada
E a pessoa por ser pobre
Por alguém discriminada.

Eu não gosto quando fazem
Algazarra com alguém
Nem de gente preguiçosa
Que não faz nada pra ninguém
Nem de gente invejosa
Que inveja o que a gente tem.

Eu odeio a mentira
Violência e falsidade
Disconjuro a covardia
Mas amo a lealdade
Sou assim não tenho dívida
Falo com honestidade.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.673 – O PORQUÊ DE DORMIR SEPARADOS

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 24 06 2013 e música;


Quando eu era garoto, estranhava.
Meus avôs dormirem separados
Meu avô sempre dormia na sala
E minha avó na cozinha ao lado.

Num certo dia eu o perguntei
O porquê desta separação
E de maneira muito cautelosa
Criou uma justificação.

Meu neto você inda é criança
Pra saber certas coisas da vida
A razão de dormirmos separados
Não é por ser família desunida.

Quando as pessoas ficam idosas
As dores aparecem de montão
As doenças tomam conta do corpo
E a idade faz perder o tesão.

Dormir separados não impede
De termos uma vida normal
Pois na convivência de idosos
Dormir separados é natural.

Hoje sou idoso eu e minha esposa
Dormimos em quartos afastados
Pela minha convivência entendo
O porquê de dormir separados.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.672 – ESQUECER A MULHER QUE TANTO AMEI

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 24 06 2013 e música;

Não adianta insistir
Eu não vou mais te querer
Nem atrás de eu correr
Nada vai adiantar
Teu amor não me interessa
O seu tempo já passou
Tudo entre nós acabou
Não adianta chorar.

O que você praticou
Não merece meu perdão
Só me resta compaixão
Mais nada posso fazer
Tu deves se conformar
Porque a vida é assim
Quem faz o que é ruim
Um dia paga o que dever.

Todo amor que lhe dei
Você pegou jogou fora
E agora você chora
Se dizendo arrependida
Mas não vou acreditar
Você não diz a verdade
Pois tua infelicidade
Tu bem que é merecida.

Por tantas e tantas vezes
Tu me fizeste chorar
Sem jamais imaginar
Que um dia fosse cair
Teu reinado acabou
Tu perdeste a majestade
Não tem mais capacidade
Pra seu erro redimir.

Posso não ta sendo justo
Por aplicar o castigo
Sinceramente lhe digo
Foi você quem quis assim
Eu fiz projetos e planos
Pra te dar felicidade
Mas contra minha vontade
Você debochou de mim.

Com teu orgulho implacável
Como se eu fosse um lixo
Em mim impôs teu capricho
Da maneira que bem quis
Pois agora é minha vês
Tu só tens que obedecer
Baixar cabeça e sofrer
Por se tornar infeliz.

Nunca mais me aborreça
Não cruze em meu caminho
Dê pra outro o teu carinho
Que o meu pra outra já dei
Estou feliz sem você
Com meu novo benquerer
E por saber esquecer
A mulher que tanto amei.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

sábado, 22 de junho de 2013

1.671– CANTO DE CORAÇÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 22 06 2013 e música;


Eu amo a poesia
Quando feita com amor
Límpida e lapidada
Nela mostro meu valor
Rabiscando com a caneta
Sou poeta escritor.

Na profissão cantador
Tento fazer o melhor
Eu reconheço quem sou
Sei que não sou o maior
Se não sou melhor que todos
Também não sou o pior.

Sei que não sou o menor
Deste torrão brasileiro
Na corrida sou veloz
Preciso chegar primeiro
Mas se não chegar na frente
Não vou ser o derradeiro.

No salão ou no terreiro
Faço minha cantoria
Com colega ou sozinho
Eu derramo poesia
Meus versos são originais
Vendo e dou garantia.

Eu não canto porcaria
Porque sou comprometido
Com o Divino Pai Eterno
Por Ele sou protegido
O meu verso é sadio
Limpo, livre e sacudido.

Canto para pobre e rico
Adulto, jovem e criança.
Levo alegria a todos
Muito amor e esperança
A paz e a fraternidade
Palavras de confiança.

Eu jamais escandalizo
Pois quero a salvação
Quando canto eu suplico
Do Pai Eterno o perdão
Não sou forçado cantar
Pois canto de coração.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.670 – SÓ NÃO VAI TIRAR FARTURA QUEM SUA ROÇA NÃO PLANTOU

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 22 06 2013 e música;

A seca estava grande
No meu Ceará querido
Toda mata desfolhada
E o solo ressequido
Sem chuva fazia crer
Que tudo estava perdido.

Aqui nesta região
Nada de chuva em janeiro
Sobre o sol escaldante
Também não chove em fevereiro
A esperança fica em março
Que é o mês do padroeiro.

Em março só neblinou
A seca foi declarada
A Funceme anunciava
Em abril uma chuvarada
Só na metade do mês
Que a terra foi molhada.

A chuva caiu em maio
Mas pouca gente plantou
Em junho também choveu
Teve açude que sangrou
Mas teve muitos açudes
Nem sequer água tomou.

Hoje aqui choveu muito
Desde de cedo da madrugada
Passou o dia chovendo
Chuva fina bem regada
Entrou a noite chovendo
A terra ta bem molhada.

Aquele que não plantou
Deve estar arrependido
Ver a terra tão molhada
Ter o inverno perdido
Vai reclamar de si mesmo
Por ele não ter insistido.

A voz humana declara
Que a seca se acabou
Só não vai tirar fartura
Quem  em Deus não acreditou
E o preguiçoso que
A sua roça não plantou.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

1.669– NÃO TINHA NENHUMA BUNDA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 20 06 2013 e música;


Hoje eu estava sentado
La na praça da matriz
Alguém passou ao meu lado
Num celular Eloá diz.

Eu não gosto de andar
Onde tem homem presente
Ao ver a gente passar
Olham pra bunda da gente.

Com seus olhos de doente
Só faltam comer a gente
Odeio esta gente imunda.

Olhei e vi uma gorducha
Na sua traseira murcha
Não tinha nenhuma bunda.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

1.668 – NA CASA QUE FOI SEU LAR HOJE SÓ MORA SAUDADE

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 19 06 2013 E MÚSICA


A mulher que tanto amo
Bateu asas foi embora
Por que meu pranto derramo
Não está mais comigo agora.

Sem motivo aparente
Disse adeus e se mandou
Pra viver com outra gente
Se foi e não mais voltou.

Por onde anda não sei
A mulher que tanto amei
Foi morar noutra cidade

Viver sem ela não dar
Na casa que foi seu lar
Hoje só mora saudade.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.667 – DE BRAÇOS ABERTOS ESPERO.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 19 06 2013 e música;


Atenção minha querida
Hoje eu quero saber
O que passa com você
O que que anda fazendo
Porque que não dar notícias
Pra dizer aonde mora
Desde que fostes embora
O que faz não estou sabendo.

Pois eu nunca entendi
Porque da sua partida
Se o adeus da despedida
Saiu como fugitiva
Sem nenhuma explicação
Voou igual passarinho
Você foi fazer seu ninho
Em novo mundo a deriva.

Aonde quer que esteja
Se estiver me ouvindo
Na Tv rádio assistindo
Ouça que vou lhe dizer
Se acredita ou não
Falo sem demagogia
Nem a sua grosseria
Me faz de ti esquecer.

Seu desaparecimento
Me tem feito muito mal
Uma pessoa normal
Não faz o que você fez
Abandonastes seu lar
Pra viver uma aventura
Por estrada obscura
Sem rumo certo talvez.

Se hoje sou infeliz
A culpada é você
Sem motivos, nem porque.
Você me abandonou
Se foi sozinha ou não
Isto não tenho certeza
Mas te falo com franqueza
Meu amor não acabou.

Talvez tu nem imagines
O quanto tenho sofrido
Por ter o amor perdido
Da mulher que mais venero
Não importa que tenha feito
Eu lhe dou o meu perdão
Volte para mim paixão
De braços abertos espero.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

1.666– SÃO JOÃO FESTA MAIOR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 06 2013 e música;


Já chegou o mês de junho
Vai ter festa o mês inteiro
Santo Antonio e São João
E São Pedro o chaveiro.

Começa no dia treze
A bonita brincadeira
Vinte e quatro e vinte e nove
Vai ter queima de fogueira.

Vou dançar todas as noites
No terreiro e no salão
Voltar rabo de saia
Bomba, trac e rojão.

A festa é contagiante
Ninguém vai ficar parado
Com quentão a noite inteira
Canjica e milho assado.

Pega o machado gente
Para cortar a madeira
A fogueira é mais vibrante
Quando é de catingueira.

O querido Santo Antonio
Seja amigo e camarada
Por favor no dia treze
Me dê uma namorada.

Andar sobre brasa acesa
Descalço sem queimar o pé
Pegar brasa com a mão
É só para quem tem fé.

Vai ter compadre e comadre
Casamento e batizado
São João festa maior
Viva ao santo consagrado.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

1.665 – MORENA EU TE JURO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 13 06 2013 e música;


Ó linda morena
Estou a lhe dizer
Que deve fazer
Pra ter meu amor
Ser leal comigo
Guardar-me firmeza
E dar-me a certeza
Me ama com fulgor.

Pois assim fazendo
Pode confiar
Que eu irei lhe dar
Todo amor do mundo
Tu não tenhas dúvidas
Estou sendo sincero
Tu és quem mais quero
A tenho amor profundo.

Pois enquanto durmo
Eu sonho contigo
Estando comigo
Me dando carinho
Chega de sofrer
Diz meu coração
Cansei amorzão
De viver sozinho.

Preciso de alguém
Que traga esperança
Me dê segurança
Afeto e amor
Devolva me a paz
E a felicidade
Tenha piedade
Deste sofredor.

Descobri em ti
Minha felicidade
Minha cara metade
Que tanto procuro
Faça o que te disse
E cumpra o que diz
Lhe fazer feliz
Morena eu te juro.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

1.664 – POR VENDER CDS PIRATAS, FUI PARAR ATRÁS DA GRADE.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 06 06 2013 e música;


Dia primeiro de julho
De dois mil e oito se deu
Lá na Praça da Matriz
Este fato aconteceu
Um inspetor de polícia
Eu e mais quatro prendeu

Nós estávamos na praça
Tentando ganhar o pão
Com a banquinha na feira
Mas naquela ocasião
Vendendo Cds piratas
Nos levaram pra prisão.

Os Cds e Dvds
Que eu estava vendendo
Tinha comprado fiado
Ainda estava devendo
Por eles serem piratas
Eu os terminei perdendo.

Naquela delegacia
Depois de termos chegados
Nós fomos bem assistidos
Por nobres advogados
Ouvidos pelo escrivão
Na prisão fomos jogados.

Tidos como criminosos
Passamos por maus momentos
Passamos a noite toda
Num quarto sujo nojento
No segundo dia fomos
Para o alojamento.

Pois só no terceiro dia
Pro fórum fomos levados
E diante da Juíza
O processo foi lavrado
Depois de pagar fiança
Todos fomos libertados.

Em casa fomos cumprir
Prisão domiciliar
E por quase cinco anos
Sem a justiça julgar
Agora fomos intimados
No fórum se apresentar.

Por amigos testemunhas
Nós fomos acompanhados
Pra fazer nossa defesa
Levamos advogados
E na condição de réus
Temíamos ser condenados.

Diante do promotor
E do Juiz da cidade
Nós fomos advertidos
Em dizer só a verdade
Feito a identificação
Com muita propriedade.

Depois de falar meu nome
Data do meu nascimento
Dizer o estado civil
Foi grande o constrangimento
Endereço e profissão
Dei o meu depoimento.

Eu nasci lá no sertão
E vim morar na cidade
Por vender CDs piratas
Fui parar atrás da grade
E hoje aqui na justiça
Suplico por liberdade.

Eu fiz a minha defesa
Sobre os acontecidos
Deus ouviu os meus apelos
Por ele fomos protegidos
Na aplicação da sentença
Nós fomos absolvidos.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.