domingo, 24 de fevereiro de 2013

1.629 – OUTRA CHANCE NÃO TE DOU


Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 24 02 2013 e música;

 
Você é uma infeliz
Que não tem amor a nada
Desprezou a quem te quiz
Hoe vive desprezada.

Agora é muito tarde
Para me pedir perdão
Pois nem fazendo alarde
Não terá meu coração.

Tinha tudo pra ser feliz
Tudo pra você eu fiz
Mas você me recuzou.

Dei pra outra meu carinho
E saia do meu caminho
Outra chance não te dou.

 
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.628 – FOI TUDO PELO ESPAÇO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 24 02 2013 e música;


Porém, nos últimos dias.
Um fato desagradou
Eu não sei porque motivo
Meu computador parou
O HD danificou-se
Todo arquivo queimou.

Com cuidado o levei
Ao técnico reparador
Para fazer o conserto
Desta máquina de valor
Me deixando vários dias
Sem usar computador.

E depois de alguns dias
Fui saber notícia dele
Quando perguntei ao técnico
O que que afetou ele
Fiquei sabendo que perdi
Os arquivos que tinha nele.

Eu perdi todos arquivos
Que tinha no HD
Muitos anos de pesquisas
Sem eu saber o porque
Foi tudo para o espaço
Sem ter como reaver.

Só salvou-se os impressos
Internet e CD
Prejuizo incalculável
Que nunca imaginei ter
Vou voltar a estaca zero
Pra uma parte reaver.

Muitos artigos valiosos
Guardados no HD
Jamais imaginei que
Assim eu fosse perder
Isto serviu de lição
Jamais vai acontecer.

Vou voltar ao princípio
Mesmo tendo embaraço
Não aceito a derrota
Gosto muito do que fao
Muitos anos de pesquisas
Foi tudo pelo espaço.

Rancisco Erivaldo Pereira Alencar

1.627 – É MUITO TRISTE SEU MOÇO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra;      1 2 2013 e música;

A tarde está nublada
Parece que vai chuver
O calor tá sufocante
Eu sinto suor descer.

O ônibus vai correndo
Em alta velocidade
Sobre o asfalto quente
Rumo a minha cidade.

No trajeto que ele faz
Em vês e quando faz parada
Vai pegando e soltando
Passageiros na estrada.

Eu olho pela janela
E as margens da estrada
Muita carnice de gado
E a mata desfolhada.

São muitos os açudes secos
O resto está secando
A criação sem pastagem
Aos poucos se acabando.

A muitos anos atráz
A ciência fez saber
Que havendo nuvens era
Possível fazer chover.

Andaram fazendo testes
Tentando em fazer chover
Mas o controle das nuvens
Eles não odiam ter.

Até chuva colorida
A ciência fez chover
Além dos gastos altíssimos
Lucro não podia haver.

Aviões voando atoa
Sem uma nuvem encontrar
Sem nuvens não choveria
Para a terra molhar.

É muito triste seu moço
A nosa  situação
Ver a  seca impiedosa
Devastando meu sertão

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.626 – CINCO GATINHOS MATOU

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 15 02 2013 e música;


Eu estava na calçada
Unto ao portão senado
Quando ouvi alguém contar
Muito entusiasmado
Façanhas de crueldades
Senti-me aterrorizado.

Contava para os amigs
Que certo dia pegou
Cinco gatinhos novinhos
Nma caixa os botou
Cruel e perversamente
Os cinco gatinhos matou.

Levou os gatos pro mato
Em um lagedo botou
No tronco duma jurema
Os gatinhos espalhou
Com ímpeto assassino
A baladeira pegou.

Mirando para os gatinhos
A baladeira armou
Com pedra ponteaguda
A baladeira acionou
Na cabeça dos gatinhos
Com raiva s acerto.

Os gatinhos indefesos
Qando a pedra os tocava
Dava um pulo pra cima
No chão se atarrachava
Enquando o criminosos
Satisfeito gargalhava.

Este homem não percebe
O crime que praticou
Que ao invés de protegê-los
As suas vidas tirou
Com pedras de balçadeira
Cinco gatinhos matou.


Francisco Erivaldo Preira Alencar.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

1.625 – QUAL O TRABALHADOR QUE TEM CINCO MESES DE FÉRIAS


Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 08 02 2013 e música;

 
Qual trabalhador que trabalha
Um só dia por semana
Três meses de férias ao ano
Se alguém reclama, se dana.

Só duas hora ao dia
Feriados prolongados
Que jamais receberá
Pagamentos atrasados.

Qual o trabalhador que
Aprova o próprio salário
Recebe ajuda de custo
E ainda é comissionário.

Quinze dias de carnaval
E uma semana na paixão
Inda se sente cansado
Por defender o seu pão.

Apartamento de graça
Sem luz nem água pagar
Sem despesas de excursões
Carro de graça pra usar.

Que ganha altos salários
E por aprovar matérias
Qual o trabalhador que
Tem cinco meses de férias.


 
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.624 – THUCA, CACHORRA MISTERIOSA


Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 08 02 2013 e música;

 
Na cidade Poço Fundo
Estado Minas Gerais
Surgiu a cachorra Thuca
Que tem dons especiais.

Thuca é muito querida
Pelo povo de poço fundo
E tratada com carinho
E sentimento profundo.

Tem um olhar diferente
Com aspecto curioso
Seu dom de premunição
Deixa o povo cauteloso.

Segundo a população
Desta cidade mineira
Vai a todos os lugares
Desta cidade fagueira.

Ela sente quando vai
Morrer alguém da cidade
Sua presença é aviso
De uma fatalidade.

Se ela vai a uma casa
Alguém da casa vai morrer
Se ela vai ao hospital
Um doente que vai falecer.

No velório ela é
A primeira a chegar
Fica embaixo do caixão
Ao defunto a velar.

Acompanha o enterro
Do caixão sempre ao lado
E só sai do cemitério
Depois do morto enterrado.

Quando ela vai na calçada
Ninguém a vai perturbar
Na estrada o carro para
Pra ela poder passar.

Isto não é invenção
Não é mentira nem prosa
Com certeza a Thuca é
Cachorra misteriosa.

 
Francisco Erivaldo Pereira Alencar

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

1.623 – CHUVAS MATAM TRES NA AUSTRÁLIA


Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 05 02 2013 e música;

 
Nas fortes chuvas que caíram
No território australiano
Três pessoas foram mortas
Por um ciclone tirano
Muita gente foi ferida
Em dois mil e treze o ano.

Foi domingo a vinte e sete
De janeiro que passou
O ciclone por nome Oswald
Onde passou arrasou
Com danos incalculáveis
Duas mil casas inundou.

Na cidade de Bundaberg
Domingo um homem morreu
Em Brisbane, a capital.
De Queensland, ocorreu
Na segunda feira seguinte
Um corpo apareceu.

Na cidade de Gympie
Outro corpo foi encontrado
Muita gente refugiou-se
Em cima de um telhado
O estado de emergência
Em Bundaberg  decretado.

Mulher grávida e seu filho
Com três anos de idade
Atingidos por uma árvore
Feriram-se com gravidade
Com lesões na cabeça foram
Pro hospital da cidade.

Quatro cidades da Austrália
Sofreram inundações
Brisbane e Bundaberg
As piores situações
A cidade de Gympie
Causa preocupações.

 
 
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

1.622 - LEI REGULAMENTA VAQUEJADA NO CEARÁ


Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 04 02 2013 e música;

Fiquei triste quando li
Matéria em um jornal
Duma lei sancionada
Pelo governo estadual
Esta lei bate de frente
Ao direito animal.

Pois segundo a tal lei
Consta em sua narrativa
Vaquejada é considerada
Uma prática esportiva
Aprovada em sessão
Na Assembleia Legislativa

Pois o Wellington Landim
Deputado estadual
É o autor desta lei
Que vai fazer muito mal
Além de ser criminosa
É inconstitucional.

Eu sou contra a tal lei
Que já entrou em vigor
Esporte é competição
Há perdedor e vencedor
Ao contrário em vaquejada
Só o gado é perdedor.

Cadê os outros deputados
Que esta lei aprovaram
Que com o governador
Com o crime compartilharam
A violência aos animais
Em lei regulamentaram.

Não há o que justificar
Por tamanha imprudência
Vaquejada não é cultura
É simplesmente violência.
Ao implantar esta lei
Não pensaram na consequência.

São dois mais dois contra um
São dois vaqueiros montados
Dois cavalos encilhados
Chicoteados esporados
E os garrotes na pista
Brutalmente derrubados.

O gado é derrubado
Violentamente no chão
É puxado pelo rabo
Sem a menor compaixão
Ainda se ouve o grito
De vaqueiro campeão.

Em todas as vaquejadas
O gado é condenado
Sem praticar nenhum crime
Brutalmente castigado
Que na queda muitas vezes
Sai com um membro quebrado.
 
Os cavalos correm riscos
De sofrerem acidentes
Forçados pelos vaqueiros
Embora sendo inocentes
Forçados pelos vaqueiros
Do crime são coniventes.

Os cavalos se machucam
No parque de vaquejada
Por esporas pontiagudas
Tem sua pele cortada
Enquanto que os vaqueiros
Na pele não sofrem nada.

O gado cai de qualquer jeito
Sobre vivas de torcedores
Quebra patas e pescoço
E se torcendo de dores
Podendo até morrer
Mediante a horrores.

Vaquejada é violência
Não tem nada de lazer
Uma tradição injusta
Que devemos combater
Não é justa se alegrar
Fazendo os outros sofrer.

Faço um apelo as Ongs
Defensoras dos animais
Buscar junto a Justiça
Nas esferas federais
Pra coibir esta prática
Com nossos irracionais.

 
 
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

1.621 – NÃO SOU BLASFEMO


Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 03 02 2013 e música.

 
Muita gente me condena
Por minha sinceridade
Fazer a coisa errada
Não é a minha vontade
Eu sou contra a mentira
E a favor da verdade.

Já passei em minha vida
Por coisas desagradáveis
Ser pobre é uma delas
Com seus feitos condenáveis
Pois ela sempre nos deixa
Em condições desfavoráveis.

Há outras coisas terríveis
É querer e não poder
Trabalhar como escravo
Ganhar mas não receber
Ser assaltado na rua
E o pagamento perder.

Tive um bom padrão de vida
Sem esperar eu quebrei
Trabalhei não recebi
É claro que reclamei
Minha saúde perdi
Nunca mais recuperei.

Sou pobre, mas revoltado.
Jamais vou me acostumar
Pobreza é mãe do cão
Tenho que me libertar
Desta condição infâmia
Que me fez pobre tornar.

Pois, desde de noventa e quatro
Este vírus contrai
Devido esta maldição
Tudo que eu tinha perdi
Tentei de tantas as formas
Mas inda não me ergui.

Não cheguei a passar fome
Mas passei necessidade
Perdi meu crédito na praça
Perdi a privacidade
Como pobre não vou poder
Fazer a minha vontade.

Depois que fui à falência
Tudo pra mim arruinou
Perdi partes dos amigos
Alimentação piorou
Contrai várias doenças
Pouca gente me ajudou.

Eu tentei ser vendedor
Como tal não tive sorte
Tentei a vida na roça
Uma opção de suporte
Fracassei e bati asas
Rumo ao Juazeiro do Norte.

Lá também não tive sorte
Aterrizei na Bahia
Também estive em São Paulo
Lá perdi minha alegria
Mas ninguém imaginava
O quanto que eu sofria.

Muitas coisas deram erradas
Mas continuei na luta
Eu fui vender picolé
Eu enfrentei vida bruta
Quando se entra em crise
Pouca gente nos escuta.

Não admito ser pobre
Sou pobre contra a vontade
A pobreza me dá nojo
Falo com sinceridade
O pobre é uma vítima
Desta infelicidade.

Ser pobre e ser feliz
Não há mentira maior
Dizer que está tudo bem
Cada vez fica pior
Melhor que isto estraga
É não querer vida melhor.

Dum certo tempo pra cá
Jesus tem me ajudado
Sou muito agradecido
Por Deus ter me abençoado
Mas inda não tenho tudo
Do que eu tenho buscado.

Eu não sou nenhum blasfemo
Por buscar na vida vencer
Reclamar do meu fracasso
E tentar me reerguer
Peço muito na esperança
Do Senhor me conceder.

 
Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.620 – VIVER COM ELA NÃO DAR.


Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 03 02 2013 e música;

A mulher que tenho em casa
Não dá mais pra suportar
Com nervos a flor da pele
Nunca para de brigar.

Em matéria de brigar
Ela já se diplomou
Ela chora arrependida
Pelo tempo que não brigou.

Eita que mulher briguenta
Nunca para de brigar
Brigar do jeito que briga
Viver com ela não dar.

 
Ela briga com a mãe
Com os filhos e com o neto
Difama minha pessoa
Com palavra e desafeto.

Estou de cabeça zonza
De ouvir briga todo dia
Não homem que aguente
Ouvir tanta baixaria.

Eita que mulher briguenta
Nunca para de brigar
Brigar do jeito que briga
Viver com ela não dar.

Vai dormir tarde da noite
Levanta de madrugada
Quando ela se desperta
Já levanta enfezada.

Quando os outros se levantam
Já se deparam com briga
Vive buscando defuntos
Pra poder promover briga.

Eita que mulher briguenta
Nunca para de brigar
Brigar do jeito que briga
Viver com ela não dar.

Devido a tantas brigas
Tornei-me homem doente
Eu digo não tenho medo
Ela é pior que serpente.

Se o leite ferve e derrama
É eu que sou o culpado
Se a lavadora esbarrota
Por ela sou condenado.

Eita que mulher briguenta
Nunca para de brigar
Brigar do jeito que briga
Viver com ela não dar.

Não tenho mais alegria
Também não posso falar
Só ela tem voz altiva
E a todos que dominar.

Tenho que sair de casa
Quando começa brigar
Por mais paciência que tenha
Viver com ela não dar.

Eita que mulher briguenta
Nunca para de brigar
Brigar do jeito que briga
Viver com ela não dar.

 
 
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.619 – O QUE MAIS QUERO AGORA


Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 03 02 2013 e música;

O que mais quero agora
É ter paz em minha vida
Ser livre da escravidão
Ter minha missão cumprida.

Me livrar de tantas brigas
Me ausentar de confusão
Sair da vida alcoólatra
Libertar da maldição.

Não ser visto com maus olhos
Fugir da inconsciência
Ser propagador da paz
Extinguir a violência.

Inverno em lugar da seca
Evitar inundações
Dizimar fome da terra
Adormecer os vulcões.

Pregar o Santo Evangelho
Em Deus aumentar a crença
Esvaziar hospitais
Extinguindo a doença.

Evitar os acidentes
Aéreos, rodoviários.
No trabalho, no lazer.
Marítimos, ferroviários.

Educar todas crianças
Adultos alfabetizar.
Dar emprego para todos
Os que queiram trabalhar.

Não deixar faltar comida
Na mesa do brasileiro
Poder saciar a fome
A todos no mundo inteiro.

Jamais deixar faltar água
Aos povos e animais.
Evitar a depredação
De animais e vegetais.

Evitar poluição
No ar, água e terra.
O fogo e derrubadas
Principalmente na serra.

Soltar todos passarinhos
Que estão presos em gaiola
Animais presos em circos
Ser bom jogador de bola.

Tirar o veneno da cobra
E domar o animais                                                                                                                                                                                   Por fim bebidas alcoólicas
Salvaguardar os minerais.

Baixar a temperatura
Pra amenizar o calor
Acabar com as geadas
Proporcionar mais amor.

Dá pra todos a liberdade
E o direito de ir e vir
O amor uns pelos outros
E meios para progredir.

Dar comer a quem tem fome
Água pra todos beber
Acabar a falsidade
O crime não acontecer.

Por fim de vez os assaltos
Sequestro, desonestidade.
Tsunamis e tufões
O raio e a tempestade.

Acabar com a inveja
Macumba, feitiçaria.
O desrespeito a vida
Desprezo, demagogia.

Em Todo globo terrestre
O desmando me apavora
Isto é apenas um pouco
Do que mais quero agora.

 
 
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.