domingo, 1 de dezembro de 2013

1.698 – MUITAS COISAS EU VI ACONTECER

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 18 11 2.013 e música;


Nasci a sessenta e cinco anos atrás
Muitas coisas eu vi acontecer
Infelizmente evitar não fui capaz
Constrangido me disponho a descrever.

Grandes secas assolaram o nordeste
Milhões de vidas ceifadas pela guerra
Inundações no sul e no sudeste
Depredação avançar em toda terra.

Lixo atômico lançado no mar
Poluição na água, terra e ar
Tsunami, tremor de terra e tração.

Vulcões, atentados, fome e violência.
Eclipses, tufões, El nino e imprudência
Assaltos, acidentes no ar, mar e chão.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

1.697 – DA VIDA LÁ NO SERTÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 11 2013 e música;


Quando vejo os verdes campos
Babuja vestindo o chão
À noite os pirilampos
E ouço o ronco do trovão.

E vejo os céus estrelados
O rio botando enchente
Com os seus raios dourados
O sol surgir no nascente.

No despertar da madrugada
Ao ouvir a passarada
Ver chuva molhar o chão.

Morando aqui na cidade
No peito guardo saudade
Da vida lá no sertão.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

1.696 – APRENDI

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 21 10 2013 e música;


Aprendi que está em nossas
Mãos o bem estar do mundo
Que o crime e a violência
É causa de dano profundo.

Eu aprendi ouvir o choro
Da criança por alimento
E os moradores de rua
Que clamam por um aposento.

Aprendi a ver poderosos
Na cobiça de mais poder
A amar ao meu inimigo
E mais carinho oferecer.

Aprendi a ver favelados
A sua vida vegetar
Para ter bustos bonitos
Mães aos filhos não amamentar.

Aprendi a ver um mendigo
Pedindo um pedaço de pão
E os abastados negarem
A quem lhe estende a mão.

Aprendi ver o sofrimento
De quem vive na pura pobreza
De ver monstros depredadores
Depredar tão rica natureza.

Aprendi a ver animais
Maltratados no cativeiro
Assaltantes invadirem bancos
E levar todo nosso dinheiro.

Aprendi gemer sem ter dor
Ver bêbado rolar no chão
Ver alguém ser preso enganado
Condenado fugir da prisão.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.695– ESCALADA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 24 09 2013 e música;

A estrada é comprida
Tenho pressa em chegar
A longa ladeira da vida
Eu preciso escalar.

Aos caminhos tortuosos
Jamais devo me curvar
O porque do meu nascer
Tenho que justificar.

Todos tem uma missão
A cumprir aqui na terra
Fazer o bem sem ver a quem
Plantar a paz invés de guerra

Me encontro entre estes
Que doutrinam o amor
Que tenta levar conforto
Para quem sofre de dor.

Ao meu pior inimigo
Eu vou apertar a mão
A criança delinqüente
Vou levar educação.

Ao idoso abandonado
Vou dar maior assistência
Com as pessoas doentes
Eu vou termais paciência

Ao que sofre miséria e fome
Eu vou levar alimento
Aos moradores de ruas
Eu os darei aposento.

Ao alcoólatra viciado
Eu lhe darei tratamento
Aos desmandos e desvios
Tenho que ficar atento.

Tenho que implantar ordens
Extinguir a violência
E punir os criminosos
Com a devida providência

Irei derrotar o mal
Sem jamais temer a nada
Pra fazer tudo que quero
Já preparei a escalada.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.694 – UTOPIA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 22 09 2013 e música;


Sempre sonhei com um mundo
Onde houvesse felicidade
Onde o velho moribundo
Fosse assistido de verdade.

Onde as crianças pudessem
Todas livremente brincar
Aonde as plantas florescem
Para puder bons frutos botar.

Aonde houvesse justiça
A doença e a preguiça
Descem o lugar ao fulgor

Onde houvesse bonança
Reinasse e esperança
E nos corações mais amor.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 22 de setembro de 2013

1.693 – EMOÇÕES

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 22 09 2013 e música;


Quem que não tem emoções
Quando alcança uma vitória
Ao ouvir lindas canções
E um contador de história.

As flores em um jardim
A criança adormecer
Pássaros cantando enfim
Ver o dia amanhecer.

Cantador cantar repente
O sol se pôr no poente
O gemido de trovões.

O céu límpido estrelado
Um jogo bem disputado
Enche-nos de emoções.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar. 

1.692 – ROTINA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 22 09 2013 e música;


Todos os dias acordo cedo
Faço as mesmas obrigações
A rotina é o meu degredo
Nada de novas criações.

As mesmas ruas barulhentas
Mesmo trabalho a exercer
As mesmas pessoas atentas
A procura do que fazer.

Hospitais cheios de doentes
A repetição de acidentes
Um faminto a cada esquina

As guerras e revoluções
Desvios, assaltos e ladrões.
É sempre a mesma rotina.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.691 – POLUEM MEU INTERIOR

Autor; Sinto-me no meu interior

Letra; 22 09 2013 e música;


Sinto-me no meu interior
Por uma força dominado
Talvez por falta de amor
O meu instinto confrontado.

Redemoinhos implacáveis
Poluem o meu coração
Pensamentos indesejáveis
Sou levado por tentação.

Revolta, ódio e vingança.
Violência e desconfiança
E um coração sem amor.

Conflito, mágoa e desrespeito
Arrogância, atrito e despeito
Poluem meu interior.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.690 – CANTE

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 22 09 2013 e música;


Cante o clarão da aurora
No nascer dum novo dia
Os pássaros harmoniosos
No arvoredo em cantoria.

Cante o nascer do sol
Com lindos raios dourados
Com brilho incandescente
Horizontes iluminados.

Cante a solidão desfeita
E a presença do amor
Sua cura alcançada
E a dispersão da dor.

Cante a ternura da lua
Com seus raios cor de prata
A chegada do Inverno
O florescer da verde mata.

Também cante o pôr do sol
Ao final de mais um dia
O beijo da sua amada
Que lhe dar tanta alegria.

Cante a vida que Deus deu
O riso e a liberdade
Todos os prodígios divinos
Cante com felicidade.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.689 – A CIDADE FLORESCEU

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 22 09 2013 e música;


A cidade está crescendo
A população aumentando
O povo desenvolvendo
O progresso estar chegando.

A arquitetura também
Está se modernizando
A educação vai bem
Saúde se aprimorando.

A cultura e lazer
O esporte dar prazer
Agropecuária cresceu

A indústria chegou
O amor divino brotou
E a cidade floresceu.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

1.688 – HOMENS BONS AS MULHERES NÃO DÃO VALOR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra;18 09 2013 e música;

Aquela mulher que na rua vai passando
Já foi a minha querida namorada
A outro homem ela hoje está amando
Um vagabundo que da vida não quer nada.

Ela trabalha pra poder lhe sustentar
De bar em bar ele vive em bebedeira
Exige dinheiro para as despesas pagar
Pois trabalhar nem pensar de brincadeira.

Além de tudo ainda se acha gostoso
Com outras mulheres ele tem se envolvido
Acha-se um gênio magnata poderoso
Dono da razão e valentão destemido.

Aquela mulher que passa tão apressada
Eu a amo de todo o meu coração
Para o meu desprazer, comigo não quer nada.
Prefere sofrer que viver feliz paixão.

Ofereci-lhe uma vida de rainha
Uma mansão confortada para morar
Roupa de luxo no seu guarda-roupa tinha
Muitas jóias de ouro e prata pra usar.

Também lhe ofertei amor sincero e puro
Mas ela preferiu viver um falso amor
Não adianta ser um homem de futuro
Pois homens bons as mulheres não dão valor.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

1.687 – PRA PROCURAR QUEM ME QUEIRA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 17 09 2013 e música;


Eu já cansei de viver
Nesta vida de amargura
O amor que me ofertou
Foi tudo mentira pura.

Você não ama ninguém
É podre sua paixão
No peito tem uma pedra
Ao invés de um coração.

Adeus mulher ingrata
Fingida e bandoleira
Vou me livra de você
Pra procurar quem me queira.

Você jurou me amar
Mas não cumpriu a promessa
Pra lhe aceitar de volta
Por favor, mulher não peça.

Esqueceu do que fizeste
Ou acha que sou bobão
Em dizer arrependida
Que vou lhe dar meu perdão.

Adeus mulher ingrata
Fingida e bandoleira
Vou me livrar de você
Pra procurar quem me queira.

Está muito enganada
Pois não sou quem você pensa
De um dia voltar ser minha
Não alimente esta crença.

Eu lhe dei amor sincero
Um lar com muito carinho
Respeito e dignidade
Pra hoje me ver sozinho.

Adeus mulher ingrata
Fingida e bandoleira
Vou me livrar de você
Pra procurar quem me queira.

Em algum lugar do mundo
Um alguém vou encontrar
Que me dê amor sincero
E nunca me abandonar.

Vou buscar felicidade
Nos braços doutra qualquer
E esquecer para sempre
Que tu foste minha mulher.

Adeus mulher ingrata
Fingida e bandoleira
Vou me livrar de você
Pra procurar quem me queira.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

domingo, 1 de setembro de 2013

1.686 – A ESTRELA DA VITÓRIA BRILHOU

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 01 09 2013 e música;


Uma grande estrela brilhou
Nos horizontes da minha vida
E mais um novo dia raiou
Enquanto outro fez a despedida.

Os problemas que me atormentavam
Roubando minha paz a toda hora
Malefícios que as portas fechavam
Perderam forças e foram embora.

Má premunição que me transtornava
Nuvem negra que me atemerizava
O vento da vitória as levou

Quando a impureza foi vencida
E o amor entrou em minha vida
A estrela da vitória brilhou.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sábado, 17 de agosto de 2013

1.685 – POIS NÃO VOLTAREI

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 17 08 2013 e música;


Desde o dia
Que fostes embora
Meu coração chora
Falta de você
Eu fiz de tudo
Pra você voltar
Comigo morar
Não voltou por que.

Tu foste embora
Sem haver razão
Sem explicação
Me abandonou.
Por uma aventura
Me deste o desprezo
Meu peito indefeso
Você mutilou.

Tu não imaginas
O meu sofrimento
Terrível tormento
Por você passei
Perdi o estímulo
Gosto de viver
Que me fez sofrer
Não esquecerei

Infinitas noites
Passei sem dormir
Pensando ouvir
Sua linda voz
Somente delírios
Sonhei acordado
Vivendo o passado
Feliz entre nós.

Por todo esse tempo
Não tive ninguém
Pois quem quero bem
Me abandonou.
Prefiro sozinho
Viver no desprezo
Meu peito está preso
Em quem me deixou.

Com cara de Amélia
Agora aparece
Parece que esquece
Toda ingratidão
Diz de cara lisa
Que se arrependeu
E chega pra eu
Pedindo perdão.

Foi muito bom
Aqui te encontrar
Vou aproveitar
Pra dizer verdade
Ainda te amo
Mas não quero mais
Não quero jamais
Infelicidade.

Até o presente
Foi eu quem sofreu
Pois agora eu
Vou fazer sofrer
Se inda me ama
Ouça o que lhe digo
Vou te dar castigo
Que é pra aprender.

Prefiro sozinho
Que tê-la ao meu lado
Que fez no passado
Não esquecerei
Não adianta
Mais me procurar
Insistir voltar
Pois não voltarei


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

1.684 – ME FAZ CHORAR SEM QUERER

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 08 2013 e música;


Quando olho o campo verde
E vejo a terra molhada
Na copa dos arvoredos
A passarada animada
Sinto saudades demais
Da minha terra adorada.

Quando ouço o trovão
Estremecer no nascente
Relâmpago caracol
Clarear o ocidente
Eu sinto o meu coração
No peito pular contente.

Quando eu vejo as nuvens
Derramar água na terra
E um véu branco de neve
Cobrir o topo da serra
Do meu berço adorado
Saudade no peito encerra.

Quando olho para o céu
E vejo estrelas brilhar
No alto do firmamento
A lua cheia a vagar
Até choro de saudades
Do meu querido lugar.

Quando vejo a Estrela Dalva
Despontando no poente
A estrela da meia noite
Aparecer no nascente
Boas lembranças me dão
Da minha querida gente.

Quando vejo o Cruzeiro
Do Sul lá no firmamento
O Vento Aracati
Entrar no meu aposento
Do que passei na infância
Não esqueço um só momento.

Quando ouço a passarada
Cantar no alvorecer
Ver a noite ir embora
Novo dia amanhecer
Saudade da minha terra
Me faz chorar sem querer.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.683 – DERROTADO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 08 2013 e música;


Viver assim como vivo
A vida não tem valor
Dos afazeres cativo
Um inútil sofredor.

Que faço não tem sentido
Se amo não sou amado
Vivo a vida, iludido.
Sem alcançar resultado.

Tento fazer tudo certo
Fazer certo não acerto
Por isto sou revoltado.

Sonho com a felicidade
Mas a infelicidade
Fez de mim um derrotado.


Francisco Erivaldo Pereira  Alencar

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

1.682 – PORQUE SOU AMOR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 08 08 2013  e música;


Eu não sou da terra
Nem sou do espaço
Eu odeio a guerra
Mas amo o que faço.

Eu amo a verdade
Enojo a mentira
Desprezo a maldade
E quem dos outros tira.

Eu pratico o bem
Mas amo também
A quem causa dor.

A ninguém condeno
Não tenho veneno
Porque sou amor.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

domingo, 28 de julho de 2013

1.681 – É MENTIROSO QUEM DISSER, QUE É POBRE MAS É FELIZ.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 28 07 2013 e música;

Sou Pobre, mas não me conformo.
Com meu estado de pobreza
Convivo com esta desgraça
Só porque não tenho riqueza.

Mas há muita gente que diz
Que é pobre, mas é feliz.
Que mentira desfarrapada
Fingir que não é infeliz.

Como se pode ser feliz
Se não tem comida na mesa
Nem o dinheiro pra comprar
Nem crédito na redondeza.

Quando um pobre se acha doente
Sem o remédio poder comprar
Vai pra fila pegar do governo
Se não tiver vai se lascar.

Ver um filho chorando com fome
Pedindo um pedaço de pão
Não tendo dinheiro pra comprar
Não é felicidade não.

Não entra em recinto granfino
Quando entra é de atrevido
Chutado é botado pra fora
Com suspeita de ser um bandido.

Só vai a festa como penetra
Jamais faz parte duma mesa
Também não pode excursionar
Pois não tem a grana pra despesa.

Quando entra em um mercantil
E as coisas começa a olhar
Alguém grosseiramente pergunta
O que é que você quer roubar.

Jamais veste roupa de marca
Só veste usada quando dão
Quando pega uma ninharia
Dizem; roubou de quem seu ladrão.

Pobre não tem tudo que quer
Nem jamais faz a sua vontade
Não sonha só tem pesadelos
Lar de pobre é calamidade

Quando o pobre fala fiado
Para uma feirinha fazer
O dono diz tou sem condição
Desculpe não posso vender.

Quando o pobre olha sua casa
Ver apenas um velho fogão
Panelas penduradas nos pregos
Por sorte uma televisão.

O pobre só vive de teimoso
E inda tem desculpa indecente
Que é melhor ser pobre com saúde
Do que ser um rico doente.

Ser rico sadio é melhor que
Ter saúde e ser pobre infeliz
È mentiroso quem disser
Que é pobre mas é feliz.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.