quinta-feira, 29 de novembro de 2012

1.583 – O DIFÍCIL É PROVAR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 29 11 2012 e música;

Chamar de ladrão é fácil
O difícil é provar
Falar dos outros é bom
É melhor que trabalhar
É melhor botar defeito
Do que ter que elogiar.

Conheço várias pessoas
Só não vou dizer o nome
Que para falar dos outros
Passa o dia de fome
Fala o que ver e não ver
Até do que ele come.

Pra poder falar por traz
Não escolhe cidadão
Fala dos vereadores
Com desaforo e xingação
Que o prefeito da cidade
É corrupto e ladrão.

Fala mal dos deputados
Federal e estadual
Não respeita os políticos
Do Senado Federal
Também chama de corrupto
O presidente nacional.

Este tipo de pessoa
Falando ele faz festa
Todo mundo é ladrão
E a tudo ele detesta
Só ele quem é direito
Pra ele ninguém não presta.

Quando começa a falar
A todos chama atenção
Diz ele saber de tudo
Onde entrou tostão por tostão
E com veemência afirma
No Brasil só tem ladrão.

Mas quando ele é chamado                                                                                                                                                                 Pra na justiça falar
Diz que nunca disse nada
Nada vai pronunciar
Chamar de ladrão é fácil
O difícil é provar.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar.  

1.582 – MOLHAR NOSSO TORRÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 29 11 2012 e música;;


Hoje está muito nublado
Mas inda não vai chover
A seca em nosso estado
Inda vai permanecer.

As nuvens não contem água
Eu tenho a impressão
Pois vazia não deságua
Água pra molhar o chão.

Nuvem que vem do nascente
É rala e transparente
E se vai na amplidão..

Mas quando a nuvem encher
Com certeza vai chover
Pra molhar nosso torrão.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.581 – MAS OUTRA MULHER NÃO QUERO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 29 11 2012 e música;


Vejam aquela mulher
Que está no bar bebendo
O seu amor foi só meu
Mas agora tou perdendo
Presa nos braços de outro
E de mim se desfazendo.

Aquela mulher maldita
Fingiu e mentiu pra mim
Dizendo que seu amor
Que era só meu em fim
Só depois de alguns anos
Vi a quanto é ruim.

Eu quero que olhem bem
E vejam que ela faz
Aos beijos e os abraços
Com aquele jovem rapaz
E eu aqui nesta mesa
Impedir não sou capaz.

O que ela faz com ele
Ela também fez comigo
Depois que o conheceu
Passei a correr perigo
Trocou-me por este homem
O meu pior inimigo.

Vejo que ao lado dele
Esbanja felicidade
Enquanto vivo sofrendo
Amarga infelicidade
Por culpa dum amor que
Nunca existiu de verdade.

Depois que ela foi embora
Não tive mais paz na vida
Tentei trazê-la de volta
Numa tarefa perdida
Eu malogrei em tentar
Reconquistar esta fingida.

Tudo que eu fiz por ela
Ela não reconheceu
Desprezou-me sem motivos
Pois nada aconteceu
Todo amor que lhe dei
Sem razão agradeceu.

Agora vivo sozinho
Numa casa abandonado
Sem carinho de ninguém
E por ela desprezado
Sem ter a noção do tempo
Feito louco apaixonado.

Não consigo trabalhar
Pois vivo pensando nela
À noite também não durmo
Se durmo sonho com ela
Ela abraçada comigo
E eu preso mos braços dela.

Muitos me chamam de trouxa
Por gostar desta mulher
Mandam-me partir pra outra
E esquecer que não me quer
Que eu busque a felicidade
Com aquela que me quiser.

Sei que tou me acabando
Sem a mulher que venero
Que seja infeliz com ele
E volte pra mim, espero.
Prefiro viver sozinho
Mas outra mulher não quero.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.580 – FILHO NÃO TRAZ PROBLEMA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 29 11 2012 e música;


Toma cuidado mulher
Nosso filho vai nascer
Nem tudo que a gente quer
Vai ser possível fazer.

Vai ter que se prevenir
Bem dele tem que cuidar
Jamais vai poder fugir                                                                                                                                                                                 Nem a ele evitar.

Porque antes não pensou
Só depois que engravidou
Que percebeu o dilema.

Agora é muito tarde
Não deve fazer alarde
Pois filho não traz problema.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

1.579 – NASCE UM AMOR FIEL

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 23 11 2012 e música;


Da roseira nasce a flor
Da flor nasce o perfume
No coração o amor
Do amor nasce o ciúme.

Dum olhar nasce a paixão
E da boca sai o beijo
No peito o coração
Do coração o desejo.

Da semente nasce a planta
O sorriso que encanta
Dos lábios doce de mel.

Com ramos se faz o ninho
Com  afeto e com carinho
Nasce um amor fiel.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

1.578 – EU SOU REENCARNAÇÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra 20 11 2012 e música;


Há muito gente que diz
Que o sonho é verdade
Outras dizem ser mentira
Falo com honestidade
Se é verdade ou mentira
Quando é bom deixa saudade.

Também há Gente que diz
Que sonho é ilusão
Reprises do dia a dia
Sonho é repetição
Que é reviver os fatos
Da nossa tribulação.

Em toda minha existência
Muitas vezes eu sonhei
Sonhos bons sinhôs ruins
Por tantos sonhos passei
Sendo verdade ou não
De sonhar não escapei.

Eu sonhei muitas verdades
E inverdades também
Sonhei muitas coisas boas
E coisas que não convém
Entre todos os meus sonhos
Tem um que eu lembro bem.

Primeira vez que sonhei
O sonho que vou contar
Entre os dez ou doze anos
Ainda posso lembrar
Sonhei centenas vezes
Sempre no mesmo lugar

Numa cidade pequena
Eu era um morador
Sempre vestido de branco
Não se era doutor
Se era político ou não
Era vulto de valor.

Não sei se era casado
Ou se junto ou solteiro
Eu só sei tinha um filho
Inteligente sorrateiro
Eu era muito querido
Deste povo hospitaleiro.

Este lugar me recorda
Com o lugar que eu nasci
As margens de um riacho
Lindo como nunca vi
Onde ser esta cidade
Casa lá não conheci.

Este sonho repetido
Confuso tem me deixado
Pois me dá a impressão
Que eu sou reencarnado
Ter vivido outras vidas
Há muito tempo passado.

Por mais de uma centena
Este sonho eu repeti
Sempre com a sensação
Que em algum tempo vivi
Não tou inventando Nando
É real como escrevi

Um cientista oculto
Falou-me de antemão
Quando o sonho é repetido
Não há outra explicação
Que eu vivi no passado
Eu sou reencarnação.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

1.577 – O QUE SONHEI, EU VI DE VERDADE.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 20 11 2012 e música;


Certa vez eu estava no sítio
Trabalhando mui desesperado
Eu estava sendo atormentado
Pela crise que me afetou
Pois não tinha outra alternativa
Troquei a cidade pela roça
E sozinho em uma palhoça
O velho sertão me abrigou.

Numa noite dormindo cansado                                                                                                                                                       Numa casa lá no Comboeiro     
Tive um sonho real verdadeiro
Sonho este que me encabulou
Uma grande bola luminosa
Que partia lá de uma serra
Um forte brilho clareou a terra
Sem deixar rastros por onde passou.

Mas quando eu despertei do sono
Fiquei com aquilo na minha mente
Fui pra roça preocupadamente
Sem saber seu significado.
Guardei comigo aquele sonho
Pois não tinha com quem conversar
Morava sozinho naquele lar
Distante de todos ali jogado.

Pois quando eu cheguei do roçado
Fui no açude e banho tomei
Cheguei em casa também jantei
Sem nada lembrar sentei no terreiro
Ao sentar eu olhei pro nascente
Uma bola de fogo que vinha
Lá da Serra da Cachoeirinha
Rumo a Serra do Comboeiro.

Esta grande bola luminosa
Soltava fortes raios dourados
Sem barulhos, nem cheiros exalados.
Exercia média velocidade
Entre as serras há um boqueirão
Um riacho e um grande lajedo
Este lugar só em pensar dá medo
O que sonhei, eu vi de verdade.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.                                                            

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

1.576 – NO NOVO DIA ACORDAR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 11 2012 e música;


A noite está chegando
Já começa escurecer
Vento suave soprando
As luzes vão acender.

As estrelas vão brilhar
Afastando a escuridão
A lua vai clarear
Por toda imensidão.

Logo quando anoitecer
A cidade adormecer
O silêncio vai reinar.

Se nada não intervir
Na esperança vou dormir
No novo dia acordar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.575 – A PEDRA ATRAVESSADA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 11 2012 e música;


Lá na pedra atravessada
No Riacho do Fechado
Dentro da mata fechada
Num lugar bem isolado.

Bom pra se fazer turismo
Com a família e amigos
Lá não existe abismo
Que ofereça perigos.

Acima uma represa
Abaixo uma beleza
De poço pra se banhar.

Conhecida na região
Lá não há poluição
Lugar bom pra descansar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.574 – QUEM QUE VAI NOS SOCORRER.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 11 2012 e música;


O sol está muito quente
Cadê a chuva que não vem
O calor está ardente
Nem nuvem no céu não tem

Os açudes estão secando
O precioso vai faltar
O pasto tá acabando
E não há onde buscar.

Sem água para beber
Sem pasto para comer
A criação vai morrer.

Quando aqui falta inverno
Nordeste vira inferno
Quem que vai nos socorrer.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.573 – PERANTE A LEI É CRIME JUDIAR DOS ANIMAIS

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 11 2012 e música;


Eu não sei como há gente
Com coração tão perverso
Judia dos animais
Eu vou contar neste verso
Esta gente deveria
Ser banida do universo.

Como se tem a coragem
De maltratar um gatinho
Com chute e ponta pé
Pisotear o bichinho
Estrangular e dar murros
No pobre animalzinho.

Judiar dos cachorrinhos
Animais de estimação
Não dá água pra beber
Nem boa alimentação
Judia dando pauladas
Até matar o seu cão.

Há tanta gente perversa
Que vive fazendo o mal
Pega os bichos pelas pernas
Joga fora do quintal
Muitas vezes dá veneno
Pra matar o animal.

Também jogam água quente
No pobre animalzinho
Faz tudo que é maltrato
Invés de lhe dar carinho
Esfregam em suas fezes
Depois queimam seu focinho.

Puxa-os pelas orelhas
E o rabo até arrancar
Também quebram suas patas
Para puder completar
Também furam os seus olhos
Pra nunca mais enxergar.

Se o animal adoece
Recursos não vai buscar
Lá com o veterinário
Pra seu animal curar
Ao invés de tratar dele
Eles preferem matar.

Aonde estão as ONGs
De proteção animal
E as leis deste país
Pra punir a quem faz mal
Aos animais indefesos
Desta gente irracional.

Tem que haver punições
Para estes anormais
Sem direito a defensor
Em cadeia e tribunais
Perante a Lei é crime
Judiar dos animais.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.572 – COM SUA CHAMA ARDENTE

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 11 2012 e música;


Eu formei uma viagem
Para a cidade vizinha
Observando a paisagem
Vi coisas que não convinha.

Sem esperar deparei
Com um incêndio criminoso
Mui revoltado fiquei
Com o fogo furioso.

Mato adentro avançando
Impiedosamente queimando
O que tinha pela frente.

O fumaceiro cobrindo
E o fogo consumindo
Com sua chama ardente.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.571 – ESTÃO DESTRUINDO A VIDA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 11 2012 e música;


É muito triste irmão
Ver as margens das estradas
Tamanha destruição
Causada pelas queimadas.

Por incêndios criminosos
Ver a mata destruída
Monstros inescrupulosos
Estão destruindo a vida.

Pois cada planta queimada
É uma vida ceifada
Do nosso planeta terra

Igualmente os vegetais
Também morre os animais
Da água planície e serra.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

1.570 – NÃO SOU NADA PRA VOCÊ

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 13 11 2012 e música;


Você diz pra seus amigos
Que jamais gostou de mim
Que não represento nada
E que só quer ver meu fim.

Que sou um pobre trapilho
Estrupício sem valor
Que seria imbecil
Se me desse o seu amor.

Diz também que eu não sirvo
De marido pra ninguém
Que meu mundo é tão pequeno
Não mereço ter um bem.

Se eu tivesse vergonha
De ti me distanciava
Reconhecia meu mundo
E nem pra você olhava.

Que não mereço você
Nem sequer por um segundo
Não tenho prestígio algum
E diz que sou vagabundo.

Nem pra fazer seus mandados                                                                                                                                                           Não tenho capacidade
Que eu não passo de um
Um verme sem utilidade.

Diga o que bem quiser
Jamais vai me afetar
Tu és da sociedade
Um dia lá vou chegar.

Entendo sua franqueza
Em dizer isto por que
Você não serve pra mim
Nem sou nada pra você.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.