sábado, 30 de junho de 2012

1.483 – ESTE ANO TEM ELEIÇÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 30 06 2012 e música;


Este ano tem eleição
Eu tenho o meu candidato
Só vou votar no cidadão
Que for honesto e pacato

Meu candidato a prefeito
É o melhor da cidade
É um político direito
Um homem de capacidade

O jovem que falo então                                                                                                                                                                         Um trabalhador de visão
Tem plano para governar.

Eufórico o povo diz
Somos um povo feliz
E livre pra nele votar.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

1.482 – IGREJA OU GARAGEM

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 29 06 2012 e música;


Não que eu seja falador
Só comento o que vejo
Mas aproveito o ensejo
Para dizer o que penso
Eu posso não ter razão
Mas me sinto obrigado
Falar o que acho errado
Pois o momento é propenso.

Muitas igrejas funcionam
Aqui na minha cidade
Que ensinam a verdade
De Cristo o salvador
Funcionam dia e noite
Com culto e celebração
Buscando a salvação
Em Cristo nosso Senhor.

É normal que as igrejas
Sejam limpas bem zeladas
Pois sempre ficam lotadas
Na hora da pregação
Alguns religiosos fazem
Coisas que não é direito
À usa em seu proveito
A casa de oração.

Uma igreja daqui é
Usada como garagem
Mais parece sacanagem
Junto à falta de respeito
Talvez por economia
Ou por instintos ateus
Fazem da casa de Deus
O que não é de direito.

Não acho que seja certo
Em usá-la como tal
Pois eu não penso igual
Como pensa este pastor
É igreja ou garagem
A pergunta me enseja
Pois acho que a igreja
É a casa do senhor.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

1.481 – PERDÃO PELO TEU PECADO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 27 06 2012 e música;


Ó meu grande amor
Preste-me atenção
Que tenho razão
No que vou dizer
Eu te amo muito
Não posso negar
Não vou tolerar
Que está a fazer.

Você diz pra mim
Que me ama demais
Que nunca jamais
Irá me deixar
Mas diz para os outros
Que amo um amigo
Só está comigo
Pra me machucar.

O que faz comigo
Chama covardia
Esta grosseria
Eu não admito.
Enquanto você                                                                                                                                                                                   Noutro está pensando
Em mim tá matando
Amor tão bonito.

Ainda é tempo
De se redimir
E de corrigir
O erro praticado
Me peça perdão                                                                                                                                                                                     Pelo que praticou
Perdão eu te dou
Pelo teu pecado.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.480 – DEUS JAVÉ DAR SUA PROVA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 24 06 2012 e música;


Hoje amanheceu chovendo
No Centro Sul do Estado
Com o calor desfazendo
Deixando o sertão molhado.

A chuva do mês de junho
Veio a terra molhar
Com a caneta no punho
Comecei poetizar.

Quando a chuva cai no chão
Sobre o som, do trovão
A ramagem se renova

Pelo homem pecador
Demonstrando seu amor
Deus Javé dar sua prova.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.479 – E NOS DEU COM MUITO AMOR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 23 06 2012.


A vida só tem sentido
Pra quem a sabe viver
Quem não dar valor a vida
É preferível morrer.

Desde o princípio Deus
Criou a vida e nos deu
Pra que a vivesse bem
O criador nos concedeu.

A opção de escolha
Como a queremos viver
Usá-la em nosso proveito
Sem seus prodígios perder.

A vida é uma dádiva
Dada pelo bom Deus
Pra ser bem aproveitada
Por seus filhos e ateus

Tem gente que diz blasfêmia
Condena a própria vida
Fala cada heresias
Fazendo torná-la perdida.

Esquecendo que a mesma
É criação do criador
Que a fez com muito esmero
E nos deu com tanto amor.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.478 – JAMAIS DESISTIREI

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 23 06 2012 e música;


Faz muito tempo que eu
Tou vivendo apaixonado
Por alguém que não me quer
Eu estou alucinado
Eu tenho sofrido muito
Ser por ela desprezado.

Ela é muito bonita
Elegante e educada
Moça da sociedade
De família abastada
E eu sou um pé rapado
Só tenho a vida e mais nada.

Eu tenho feito de tudo
Para ela me querer
Ela diz que me odeia
E que não quer nem me ver
Pra conquistar seu amor
Não sei mais o que fazer.

Se me aproximo dela
Ela se afasta de mim
Se tento falar com ela
Ela responde assim
Reconheça seu lugar
De ti não estou afim.

Buscarei todos os meios
Pra tentar lhe conquistar
Driblarei a segurança
Pra dela me aproximar
Se preciso buscarei
Pra ela de amor falar.

Ela é minha paixão
A outra nunca amei
Embora ela não me queira
Só a ela amarei
De conquistar seu amor
Eu jamais desistirei.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.477 – HOJE EU VI UMA ROLINHA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 22 04 2012 e música;


Hoje eu vi uma rolinha
Na copa duma aroeira
Ela cantava sozinha
No meio da capoeira.

Cantava em liberdade
Como se agradecendo
Ao Deus por sua bondade
Por livre está vivendo.

Ao cair do arrebol
Ela contemplava o sol
Ao sumir na amplidão

Ao aproximar da noite
O vento dando açoite
Sem medo do gavião.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.476 - – QUEM É AQUELA MALUCA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 22 04 2012 e música;


Quem é aquela maluca
Que acaba de entrar
Toda fantasiada
Que não para de dançar.

Ela se rebola toda
Roda mais que carrapetas
Sem vergonha de mostrar
As suas pernas zambetas.

Pula mais que um cancão
Parece Cobra-de-Cipó
Igual Saci Pererê
Pulando com a perna só.

Ela se entorta toda
Arrasta-se pelo chão
Pula pra frente e pra trás
Ela é dina do salão.

Joga os braços de lado
Pra frente seu dianteiro
Pisando pinicadinho
Rebolando seu treazeiro

Com toda sua loucura
Ela dá conta do recado
Nunca vi mulher igual
Na dança do requebrado.

O salão todo parou
Só pra ver ela dançar
Apesar de sua idade
Ninguém viu ela cansar.

Na dança ela armou
Barraco fez arapuca
Foi embora e ninguém soube
Quem é aq2uela maluca.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

1.475 – QUEM FOI EU

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 21 06 2012 e música;


Tenho tentado de tudo
Alcançar algo na vida
Eu tenho feito de tudo
Nesta estrada comprida
Tenho feito o impossível
Pra ter a missão cumprida.

Busquei em muitas escolas
Cursar uma profissão
Diversos cursos eu fiz
Até comprei violão
Também comprei um teclado
Não aprendi nada não.

No sertão eu fui vaqueiro
Também trabalhei na roça
Fiz cerca, abri cacimbas,
E morei numa palhoça
Montei cavalo encilhado
E traquejei com carroça.

Carreguei água com pote
E amansei burro brabo
Fui experto na roça
Na enxada fui de cabo
Na pista de vaquejada
Derrubei boi pelo rabo.

Também cacei de bodoque
Espingarda e baladeira
Catei feijão, quebrei milho,
Fiz toco na capoeira
Com meu machado afiado
Eu derrubei aroeira.

Com um enxadeque velho
Eu cavei covas no chão
Na terra molhada plantei
Milho, arroz e feijão.
Sementes de jerimum
De melancia e melão.

Também andei em cangalha
Botei água em galão
Cacei abelhas melíferas
Dancei forró no sertão
Eu fui muitas cantorias
E peguei brasas com a mão.

Nas festas de São João
Eu também pulei fogueira
Eu soltei bombas e craques
E rojão a noite inteira
Para fazer o fogueirão
Eu cortei a catingueira.

Assei milho na fogueira
Também assei jerimum
Pamonha e canjica doce
Também comi canapum
E sopa de beldroega
Feita com araticum.

Também tomei no curral
Leite mugido na hora
Eu fiz caçada a noite
E dei fumo pro caipora
Também vi assombrações
Antes do romper da aurora.

Eu andei fora de hora
Nas quebradas do sertão
Briguei com raposa louca
Insultei camaleão
Fugi dum touro valente
Peguei cobra com a mão.

Sem necessitar de armas
Eu sempre fui vencedor
Eu sou crente em Jesus
Filho de Deus criador
No Divino Espírito Santo                                                                                                                                                                           O meu santo protetor.

Pratiquei muitas proezas
Nada mau me aconteceu
Gozei minha mocidade
Saúde Jesus me deu
Hoje tou velho e cansado
Lembrando de quem foi eu.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.474 – ENVELHECI E CANSEI

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 21 06 2012 e música;;

Eu sou filho de pais pobres
Na pobreza me criei
Nasci na zona rural
Escola não freqüentei.

Fui muito cedo, pra roça
Aos cinco anos de idade
As vezes de sol a sol
Eu trabalhei com vontade.

Aprendi todos ofícios
Do trabalhador rural
Eu amansei burro brabo
Peguei boi no matagal.

Fui querido das meninas
Festeiro, namorador,
Alegre introvertido
Brincalhão respeitador.

Fui amigo do amigo
Inimigo respeitei
E por toda minha vida
Felicidade busquei.

Curti minha meninice
Gozei minha juventude
Pra puder vencer na vida
Eu fiz de tudo que pude.

Trabalhei licitamente
Pra puder ganhar o pão
Eu fiz projetos e planos
Com os pés firmes no chão.

Sempre busquei ser idôneo
E vencer com coerência
Defendi a natureza
Lutei contra a violência.

Eu combati a miséria
Abuso e poluição
De certa forma eu vejo
Todo esforço em vão.

Dos meus sonhos no passado
Tão poucos realizei
Eu vivi de esperança
Envelheci e cansei.

Francisco Erivaldo Pereira Alencar

1.473 – LÁ VEM O TREM

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 20 06 2012 e música;


Lá vem o trem chegando
Na estão da cidade
Correndo e buzinando
Em alta velocidade.

Ao chegar na estação
Abre as portas ligeiro
Em meio à multidão
Sai e entra passageiro.

Poucos minutos demora
Bate o sino vai embora
Cantando café com pão

Dá um apito saudoso
E com seu jeito pomposo
Vai pra outra estação.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.472 – QUE FOI MEU AMOR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 20 06 2012 E MÚSICA;


Não vejo motivo
Pra tanta zoada
Esta palhaçada
Que está fazendo
Pois não tem sentido
Tanta brigaria
Sua histeria
Tá me ofendendo.

Diz coisa com coisa
Sem nenhum sentido
Sinto-me perdido
Perto de você
Não aguento mais
Com tanta intriga
Tornou-se inimiga
Bem sabe o porque.

Já faz muito tempo
Que tenho notado
Que não sou amado
Por ti meu amor
De um doce lar
De amor e festa
Agora só resta
Desavença e dor.

Exteriormente
É uma pessoa
Fingindo de boa
A todos engana
Comigo a sós
Você se esmera
Virada em fera
Você me esgana.

A todo momento
Você me ameaça
Eu vejo a desgraça
Rondando por perto
Perdeste o controle
E a noção de vida
Feito uma perdida
Num grande deserto.

Não tenho motivos
Pra ter alegria
Só a garantia
De mais confusão
Eu sou uma vítima
Da falta de amor
E do dissabor
Da desunião.

Se é de viver
Brigando assim
É melhor em fim
Ter que separar
Segue teu caminho
Seguirei o meu
Nem o nome seu
Eu quero lembrar.

Esqueça de mim
Vá feliz viver
Não quero mais ter
Desavença e dor                                                                                                                                                                                        Eu vou pra bem longe
Pra não mais te ver
Tentar esquecer
Que foi meu amor.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

1.471 –QUEIXO CAIDO

Autor. Erivaldo Alencar.

Letra; 07 06 2012 e música;


Cai o pobre, cai o rico,
Cai o pau, a roçadeira,
A inchada , a mangueira,
Cai o João e o Chico
Do pássaro cai o bico
O roubado e o bandido
O frouxo e o destemido
O gatuno e o ladrão
Cai à perna, cai a mão.
Nos dez de queixo caído.

Cai adulto e criança
Cai a mulher e o homem
Cai o bicho lobisomem
A fofoca e a lambança
Cai o juro da poupança
O achado e o perdido
Também cai o réu punido
Cai a palhada da cana
O fruto da cajarana
Nos dez de queixo caído

Cai o bruxo a feiticeira
O homem trabalhador
Tambem cai o cantador
 Médico, a enfermeira,
Também cai a lapiseira
Do bolso do esquecido
O leão enfurecido
Cai a rima do poeta
Cai a graça do pateta
Nos dez de queixo caído.

Cai a calça do palhaço
Da viúva cai a saia
A gaivota cai na praia
O homem cai no fracasso.
A poeira no terraço
Memória do esquecido
Cai o cara enxerido
Na mão do policial
Cai o valor do Real
Nos dez de queixo caído.

Do nariz cai o catarro
Má palavra cai da boca
Também cai a mente oca
A velha casa de barro
Com as plantas cai o jarro
Também cai o pau banido
Cai a água no ouvido
Cai a cerca do quintal
Cai a roupa do varal
Nos dez de q1ueixo caído.

Cai o peixe no anzol                                                                                                                                                                                Na terra cai o sol quente
O frio encima da gente
A muriçoca no lençol
Do espaço cai o sol
Na mulher caldo fervido
Do morto cheiro fedido
Do gambá cai o mau cheiro
Também cai o violeiro
Nos dez de queixo caído.

Cai a brasa do fogão
Na eleição o político
Do trabalho cai o crítico
A luxuosa mansão
Os dedos caem da mão
Na briga cai o ferido
Por terra cai o vencido
O jogador cai no campo
E no mato o pirilampo
Nos dez de queixo caído.

O bêbado cai no chão
O pássaro na arapuca
Da cabeça a peruca
O briguento em confusão
Pecador em tentação
O namoro escondido
Também cai o prevenido                                                                                                                                                                        Na farsa de um ladrão
Também cai o campeão
Nos dez de queixo caído.

Também caio o advogado
Quando perde a questão
A fama do valentão
Cai a fardo do soldado
Também cai o delegado
O moleque atrevido
Cai o padre enxerido
E todos os feitos meus
Só não o poder de Deus
Nos dez de queixo caído.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.