sábado, 31 de março de 2012

820 – JACARÉ DO PANTANAL

Autor ´Erivaldo Alencar.

Letra; 12 03 2008 e música. 11 09 2009.


O Jacaré do Pantanal
Popularmente conhecido
Da ordem dos Crocodylia
Animal bem desenvolvido
Três metros de comprimento
Réptil pelo homem temido

Caiman Crocodylus Yacare
Pela ciência conhecido
Crocrodilídeo Alligatorídeo
Família de bichos unido
Habitante do Pantanal
Do nosso Brasil querido.

Desde o norte da Argentina
Ao centro sul do Brasil
Bolívia e Paraguai
Este réptil varonil
Constrói o seu habitat
Sob o céu azul anil.

Com folhas e fraguementos
De plantas constrói seu ninho
Nos capões do cerradão
E das matas com carinho
E nos topetes flutuantes
Prepara o seu cantinho.

De vinte a trinta ovos
No ninho é depositado
Sua nidificação
É sempre observado
No período das enchentes
No Pantanal inundado.

Os vertebrados aquáticos
Ele tem sua refeição                                                                                                                                                                               Caranguejos e caramujos
Faz boa degustação
De peixes e de insetos
Faz sua alimentação.

Es camas esteodérmicas
Desenvolvidas afinal
Flancos menos ossificados
Resistente animal
É um bicho carrancudo
Morador do Pantanal.

Mas de Jacaré Piranha
No Pantanal é chamado
Devido à exposição
Que os dentes são mostrados
Entre os Aligatorídeos
Raramente encontrados.

Pois os dentes da mandíbula
Pra cima podem projetar
Ultrapassando a maxila
Superior, podem olhar.
Dentes iguais os de piranhas
O faz diferenciar.

É facilmente encontrado
Lá mesmo no Pantanal
Em áreas alagadiças
Lá estar o animal
Os rios e lagos são
Seu habitat natural.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

819 – USADO E LIXO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 05 03 2008 e músico; 12 09 2009.

Nosso Brasil só exporta
O produto de primeira
Mas na hora de comprar
Compramos qualquer porqueira
Infelizmente brasileiro
Gosta de coisa grosseira.

Só exportamos produto
Depois de fiscalizado
Não aceitam nosso produto
Sem ser inspecionado
Empurram-nos todo lixo
Que lá fora é dispensado.

Nós brasileiros deixamos
Do que é bom usar
Para comprar todo lixo
Que eles mandam pra cá
Que não querem nem de graça
Mandam para nós comprar.

Só porque é mais barato
Compramos o lixo deles
Rejeitamos nosso produto
Pra dar empregos pra eles
Não valorizamos o nosso
Porque confiarmos neles.

Até máquinas usadas
Que não serve mais pra nada
Tão mandando pro Brasil
Para por nós ser comprada
Ao invés de máquinas novas
Compramos sucatiadas

Do jeito que a coisa vai
Vamos perder o respeito
Comprando o que não presta
E produto com defeito
Também viraremos lixo
E não há quem dê jeito.

Vamos esquecer o lixo
E comprar com garantia
Nosso produto é bom
Nele a gente confia
Peças pra reposição
Tem até em mercearia.

Quando nós compramos lixo
Não há de quem se valer
Sem peça pra reposição
Concerto não vai haver
Usado e lixo deles
Quem comprar vai perder.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar..

818 – NÃO VOU TÁ NEM AÍ

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 05 03 2008 e música;  12 09 2009.


Faz muito tempo
Que eu não vejo ela
Morro de saudade dela
Ela nem lembra de mim
Não sei onde está
Nem sequer manda recado
Tou louco desesperado
Por quem só quer ver meu fim.

Ontem eu sonhei
Com minha paixão querida
Por quem eu dou minha vida
Para ser feliz com ela
Jamais imagina
O quanto eu a quero
Quem eu adoro e venero
Não me quer do lado dela.

Eu já fiz de tudo
Para seu amor ganhar
Nenhuma chance me dar
Para ter o seu amor
Por mais que eu faça
Ela jamais reconhece
O meu coração padece
Por me causar tanta dor.

Mas tenho certeza
Que um dia no futuro
Este seu coração duro
Ele não vai resistir
Arrependida
Ela vai me procurar
Pede-me pra lhe perdoar
E eu não tou nem aí.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

817 – 29 MORTOS EM ATAQUE TURCO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 27 02 2008 e música; 13 09 2009.


Se há coisa que não gosto
É falar de violência
Mas me sinto obrigado
Contra minha consciência
É um mal que se alastra
Contra nossa existência.

22 de fevereiro
No Iraque aconteceu
No ano 2008
Uma invasão se deu
O Exército da Turquia
Este ato cometeu.

O Exército da Turquia
Moveu uma operação
Lá no Norte do Iraque
Causando destruição
Contra o PKK dos
Trabalhadores Curdistão.

Cinco militares turcos
Morreram nesta ação
24 rebeldes curdos
Sem vida tombaram no chão
Muitos rebeldes feridos
Nesta triste invasão.

Segundo o PKK
Morreu 24 soldados                                                                                                                                                                               Mas o Exército da Turquia
Não confirmou estes dados
Informações distorcidas
Casa um puxa pro seu lado.

Emissoras da Turquia
Informam com precisão
Que 10 mil soldados turcos
Entraram em operação
Sem determinar o tempo
De duração da missão.

Governo turco desmente
Por meios de comunicados
Que não passou de 3 mil
O número de soldados
E que civis da região
Serão tratados com cuidado.

Muita gente está morrendo
Em conflito e confusão
Enquanto o grande trama
Desordem e revolução
O pequeno é quem paga
O preço da desunião.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

816 – ESPLOSÃO DE BOMBA MATA UMA PESSOA.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 25 02 2008 e música; 13 09 2009.


Mais um outro atentado
Em Caracas aconteceu
A explosão duma bomba
Uma só pessoa morreu
O autor do atentado
Chamado Hector Abreu.

Em 24, fevereiro.
2008 foi o ano
Um Inspetor de polícia
Arquitetou um mal plano                                                                                                                                                                      Sob comando chavista
Somente ele sofreu dano

Foi em frente à Fedecámara
Que isto aconteceu
Foram quatro atentados
Em fevereiro se deu
Que a frente guerrilheira
Venceremos reconheceu.

Foram encontrados panfletos
Fazendo acusação
Dirigido a Fedecámara
De desestimulação
Da produção de alimentos
E sua distribuição.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

815 – NEVASCA NA CHINA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 25 02 2008 e música; 13 09 2009.


A mais de 50 anos
Isto não acontecia
Uma nevasca na China
Causando tanta agonia
Com 129 mortos
Por conta desta onda fria.

Mais outras quatro pessoas
Estão desaparecidas
Mais dum ponto sete milhões
De pessoas atingidas
Abandonaram as casas
Para salvar suas vidas.

450 mil
Casas foras estragadas
Do frio em 2008
Que na China fez parada
De janeiro a fevereiro
A China foi assolada.

Esta nevasca na China
Deixou o povo assombrado
21 bilhões de dólares
O prejuízo estimado
Depois da reconstrução
Será bem mais avultada.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

814 – VOLTAREI PRA MORAR LÁ

Autor; Erivaldo Alencar

Letra; 22 02 2008 e música; 13 09 2009.


Quando olho para o céu
E eu o vejo nublado
E vejo o campo verde
E o solo bem molhado
Meus olhos enchem de água
Recordando meu passado

Quando a chuva cai na terra
E eu ouço o trovão
Quando vejo o relâmpago
Nas nuvens fazer clarão
Muita vontade me dar
De voltar pro meu sertão.

Quando eu vejo uma roça
Com legumes bem plantada
Com milho, feijão e frutas
A lavoura assituada
Dar saudades do sertão
E de toda matutada.

Há se eu podesse agora
Fazer que diz meu coração
Largava meus afazeres
Mandava-me pro sertão
Viver a vida feliz
Longe da poluição.

Quem nasceu lá no sertão
Jamais o esquecerá
Eu sou filho do sertão
Dele sempre vou lembrar
Num futuro muito breve
Voltarei pra morar lá.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

813 – A VELHICE CHEGOU.

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 22 02 2008 e música; 13 9 2009.


O tempo passou depressa
Que eu sequer percebi
Pra começo de conversa
Até de mim esqueci
Passei a primeira idade
Depois veio a mocidade
O meu físico mudou
Sem eu nada percebendo
Querendo ou não querendo
A velhice em mim chegou.

Passou muito de repente
O meu tempo de criança
Ainda guardo na mente
Toda a minha pujança
Passava o dia a brincar
Sem para o tempo ligar
O tempo me transformou
E ali eu fui crescendo
Querendo ou não querendo
A velhice a mim chegou.

Passei pela adolescência
E nada disto percebo
Sem ver a minha existência
Logo me tornei mancebo
Enquanto o tempo corria
O que eu menos queria                                                                                                                                                                           Um alguém em mim notou
Meus cabelos embranquecendo
Querendo ou não querendo
A velhice em mim chegou.

Eu era robusto e forte
Trabalhava sem preguiça
Ser um homem de bom porte
Era a minha cobiça
Não havia embaraço
Eu não sentia cansaço
Mas logo isto passou
Hoje que tou percebendo
Querendo ou não querendo
A velhice em mim chegou.

O tempo passou ligeiro
E eu comecei sentir
Uma dorzinha no traseiro
Outra aqui outra ali
Outra dorzinha no braço
Comecei sentir cansaço
O reumatismo pegou
Aí é que eu fui vendo
Querendo ou não querendo.
A velhice em mim chegou

Eu não quis fazer alarde
Para não me entregar
Mas percebo que é tarde
O jeito é acostumar
As rugas apareceram
As juntas endureceram
O tempo me derrotou
Todo mundo está vendo
Querendo ou não querendo
A velhice em mim chegou.

Todos meus dentes caíram
Minhas orelhas cresceram
As minhas forças sumiram
Sentidos desapareceram
Encurtou minha visão
Dói muito meu coração
Minha saude acabou
Eu sinto que tou morrendo
Querendo ou não querendo
A velhice em mim chegou.

Minhas pernas estão travadas
Levam-me a lentidão
Não sou mais homem pra nada
De homem perdi a função
De velho ouço chamar
Pouco eu ouço falar
A memória acabou
Minha voz está tremendo
Querendo ou não querendo
A velhice em mim chegou.

O tempo passou e não vi
E vivi sem perceber
Da morte eu esqueci
Sabendo que vou morrer
Quem de novo escapar
De velho não vai passar
O meu tempo completou
Vou morrer estou sabendo
Querendo ou não querendo
A velhice em mim chegou.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

812 – COBRE O RABO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 21 02 2008 e música; 13 09 2009.


Cobre o rabo mulher
Seu rabo não quero ver
Se você não tem vergonha
Procure vergonha ter.

Tome vergonha mulher
Deixe de ser descarada
Tu pensas que é bonito
Passear quase pelada

O que você quer mostrar
Ninguém interessa ver
O melhor que você faz
Pegar isto e esconder.

Tu andas de mini-saia
Para mostrar o teu fundo
Tu devias ter mais zelo
Lavar teu bicho imundo.

Mulher se dê mais apreço
Procure se vestir bem
Vestir como tu se vestes
Não vai atrair ninguém.

Saiba que homem não gosta
De quem mostra o bundão
Quanto mais escondido for
Chama muito mais atenção.

Quem se veste como tu
Só serve de gozação
A mundiça diz piadas
E faz acanalhação

Você é muito bonita
Não precisa disto não
Mulher quanto mais vestida
Chama muito mais atenção.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

811 - A VIDA PRESERVAR

Autor; Erivaldo Alencar;

Letra; 20 02 2008 e música; 15 08 2009.


O que vou narrar agora
Eu descrevo com tristeza
Mas é minha obrigação
Fazer aqui a defesa
A vida aqui na terra
Preservando a natureza.

Infelizmente o homem
Está se autodestruindo
Com derrubada e queimada
O fogo ta consumindo
A terra ta descalvando
E os animais sumindo.

Quando Deus criou o mundo
E pos o homem na terra
Deu o mundo para o homem
E tudo que nela encerra
Para glorificar seu nome
E não para fazer guerra.

O ser humano que se diz
Ser um ser civilizado
Único com raciocínio
De inteligência dotado
A semelhança de Deus
Por ele mesmo criado.

O que o homem se diz ser
Parece ser o contrário
Com algumas exceções
O homem é arbitrário
O pior dos animais
É um monstro sanguinário.

O pior dos predadores
Não faz o que o homem faz
Acha-se superior
É violento e sagaz
Com seu coração maldoso
Não deixa ninguém em paz

O homem é demagogo
Criminoso explorador
Finge defender a paz
Ser fiel e protetor                                                                                                                                                                                      Na verdade ele é
Um monstro destruidor.

O pior dos invasores
Que existe aqui na terra
Agressor da natureza
E tudo que nela encerra
Em nome da santa paz
O homem promove guerra.

A terra está morrendo
Por conta da devastação
Árvores e animais
Na mesma situação
Por desrespeito a vida
Romamos pra extinção

Devido à ação humana
A terra está gemendo
Vomita fogo e cinzas
Seu centro ta derretendo
Em muitos outros lugares
A terra está tremendo.

O homem fecha a passagem
Da água da chuva passar
Constrói as margens dos rios
Não a deixa escoar
Se ela não pode passar
Obriga-se inundar

É muito triste seu moço
A gente ver acontecer
As matas incendiadas
Sem nada poder fazer
Animais em desespero
Em meio à chama arder

É de cortar coração
Ver uma planta cortada
Por instrumentos cortantes
Ver a vida ser ceifada
Por pessoas sem escrúpulos
Em cinzas ser transformada.

A planta só nos faz bem
Com sua copa frondosa
Oferecendo-nos sombras
Com sua folhagem garbosa
Por gratidão a matamos
De forma mais dolorosa.

Ver os pássaros presos
Numa gaiola maldita
Sem conforto maltratada
Em solidão infinita
Sem como se reproduzir
Com sua extinção prescrita

Com a caça desregrada
De animais na floresta
Sem nenhuma punição
Estes monstros fazem festa
É preciso providências
Para salvar o que resta.

E a pesca predatória
Todos os dias acontece
Na água doce e salgada
Sem punição ela cresce
Sem providência o peixe
Mui breve desaparece.

Devido à degradação
O solo fértil é levado
As águas inundam tudo
Os rios são aterrados
Onde ela passa deixa
Mortos e desabrigados.

Diz-se que o buraco negro
O homem é causador
Por causa do gás carbônico
O agente poluidor
Penetra no universo
Desprendendo mais calor

O que mais se fala hoje
No rádio e televisão
O aquecimento global
Merece nossa atenção
Este fenômeno pode
Levar-nos a extinção.

A droga é grande mal
Que destrói a humanidade
Seus efeitos colaterais
Faz mal a sociedade
O usuário não percebe
Tamanho da gravidade

 O álcool se constitui
Num grande destruidor
No volante ou no guidon
Um exímio matador
Pois quem bebe não percebe
O quanto é enojador.

O tabaco é culpado
De muita gente morrer
Provoca o mal do câncer
Faz tanta gente sofrer
Até mesmo quem não fuma
Já veio a falecer.

Os automotorizados
Estão poluindo o ar
Com queima de combustível
Sem a vida respeitar
O fumaceiro cobre tudo
Ninguém tenta evitar.

Em acidentes de carro
Muita gente já morreu
Pela não manutenção
Muito acidente se deu
Pois dirigir alcoolizado
Tantos outros cometeu.

E por tantas outras formas
O homem tem procurado
Destruir o universo
Pelo nosso deus criado
Nossa vida é finita
Temos que ter mais cuidado.

Pois nós que fazemos parte
De um ser superior
Temos por obrigação
De nos tornar defensor
Da vida aqui na terra
Jamais ser destruidor

Nós temos obrigação
De nos conscientizar
De proteger os animais
No seu próprio habitat
Não poluir o ambiente
E a vida preservar


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

810 – COMO COMPANHEIRA A SOLIDÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 02 2008 e música; 15 08 2009.


A mulher que tanto amei na vida
Foi embora e nunca mais voltou
Nem sequer eu tenho notícias dela
Somente um bilhete para mim deixou.

Já procurei por todos os lugares
Ninguém sabe onde que ela mora                                                                                                                                                        Não sei mais o que fazer pra encontrar
A mulher por quem o meu coração chora.

A saudade invade meu coração
Estou quase à beira da loucura
O meu peito está dilacerado
Meu sofrimento já não tem mais cura.

Mulher ingrata se caso ouvir
Em qualquer parte por onde andar
Faça o favor, atenda minhas súplicas
Pode me telefonar a cobrar

Durante o dia não esqueço dela
E a noite não consigo mais dormir
Em cada canto da minha casa
Eu a vejo alegre a sorrir.

Sem perceber corro pros braços dela
Na ilusão de ela ta aí
São só frutos da imaginação
Por que ela não se encontra aqui.

Em silêncio ela desaparece
Sem sequer o seu rastrinho deixar
Desesperado grito por seu nome
Pedindo para ela me esperar.

Infelizmente ela não espera
Seu vulto some na imensidão
E no lugar do teu amor terei
Como companheira a solidão.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

809 – O CASAL E A CACHORRINHA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 13 02 2008 e música; 15 08 2009.


Uma coisa engraçada
Ontem à tarde eu vi
Lá na Praça da Matriz
Boa cena assisti
O que passou lá na praça
Nunca mais eu esqueci.

Eu estava lá na praça
Cuidando trabalho meu
Um casal de namorados
De repente apareceu.
Uma cachorrinha magra
Sentou bem ao lado seu.

Pois enquanto o casal
De namorados conversava
A cachorrinha atenta
A tudo observava
O casal de namorados
Pra ela sequer ligava.

Quando foi lá pelas tantas
A moça se levantou
Porque que se levantou
O rapaz lhe perguntou
Ela disse hora bolas
Foi porque você peidou.

Você peidou fedorento
Não dar para suportar
Ele disse não fui eu
Pare de me acusar
Claro foi a cachorrinha
Que não para de peidar.

Ela disse não senhor
E começou a confusão
Vai ao doutor se tratar
Pra deixar de ser peidão
Ele disse não tou doente
Não vou me receitar não.

Nisto o casal levantou
Foi sentar noutro lugar
A cachorra não perdeu tempo
Cuidou em lhe acompanhar
Depois o casal voltou
Mas deixou a bicha voltar

O casal tangia a cadela
Mas ela não o largava
A mundiça pegou no pé
E sem cessar assobiava
Dizia olhem a cachorra
E aos berros lhe chamava.

O rapaz impaciente
Depressa se levantou
Com moganga e rapapé
A cachorra espantou
Quando ele veio de volta
A cachorrinha voltou.

Novamente o rapaz
Espantou a cachorrinha
Ele tangia ela ia
Ele voltava ela vinha
E a molecada gritava
Não maltrate a bichinha

O casal se encabulou
Daquela situação
Levantou e foi embora
Sem dar uma explicação
E a cachorrinha atrás
E acabou a confusão.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.