sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

291 – NUNCA ME AMOU

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 27 11 2002 e música; 01 01 2003.


Vejam aquela mulher que está sentada
Eu fiz de tudo para ser feliz com ela
Lhe dei meu amor, lhe entreguei minha vida.
Para viver hoje sofrendo longe dela.

Aquela mulher
A quem amo tanto
Nunca me amou
É triste meu pranto.

Ela me humilhou pisou meu coração
Eu fui otário em nela acreditar
Não me respeitou me fez gato e sapato.
Como pude por ela me apaixonar.

Aquela mulher
A quem amo tanto
Nunca me amou
É triste meu pranto.

Ela tem pedras no lugar do coração
Seu amor bandido somente fez sofrer
O coração du7m pobre homem infeliz
Que jamais fez por tudo isto merecer.

Aquela mulher
A quem amo tanto
Nunca me amou
É triste meu pranto

Vejam amigos como ela se comporta
Exibindo charme finge que não me ver
Enquanto se diverte e bebe com outros
Torturado de dor eu sei que vou morrer.

Aquela mulher
A quem amo tanto
Nunca me amou
É triste me pranto.

290 – ADEUS CEARÁ

Autor. Erivaldo Alencar.

Letra; 25 11 2002 e música; 25 01 2003.


Vou embora pra distante
Vou conhecer outra terra
Com meu coração partido
Vou deixar meu pé de serra.

Adeus Ceará querido
Terra que me viu nascer
Levo saudade no peito
Jamais vou lhe esquecer.

Adeus casa que nasci
Lugar que me viu crescer
Tuas belezas naturais
Eu nunca vou esquecer.

Adeus Ceará amado
Prometo onde ficar
Sempre divulgar teu nome
E pra sempre te amar.

Adeus terra alencarina                                                                                                                                                                             Lindo berço varonil
Ó terra de Iracema
Pedacinho do Brasil.

289 – TOU INDO LHE BUSCAR

Autor; Erivaldo Alencar.


Letra; 16 11 2002 e música; 04 01 2003.

Não reclame querida
Pode me esperar
Já estou de viagem
Tou indo lhe buscar.

Sem dormir eu passei a noite
Ansioso pra ver chegar
A hora de tomar o ônibus
Para cedo ir lhe buscar.

Não reclame querida
Pode me esperar
Já estou de viagem
Tou indo lhe buscar.

Até logo, tenho que ir.
O tempo não posso perder
Vim chorando, volto cantando.
Porque já vou buscar você.

Não reclame querida
Pode me esperar                                                                                                                                                                                            Já estou de viagem
Tou indo lhe buscar.

Mas quando aí eu chegar
Quero te encontrar sorrindo
De peito aberto, matar.
A saudade que tou sentindo.

Não reclame querida
Pode me esperar
Já estou de viagem
Tou indo lhe buscar.

288 – CREIO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 08 11 2002 e música; 26 12 2002.


Eu creio em Deus pai o todo poderoso
Dos céus e da terra, o sábio criador.
E no altíssimo seu filho unigênito
Jesus Cristo nosso senhor e salvador.

Eu creio no Espírito Santo de Deus
Na ressurreição da carne desfalecida
Creio na santa igreja de Jesus Cristo
E na suprema eternidade da vida.

Creio na remissão e perdão dos pecados
E em Maria, santa mãe de Jesus Cristo.
Na glória e comunhão de todos os santos
E em tudo que na bíblia está escrito.

Creio na santidade dos Anjos de Deus
Dos justos a salvação por Deus prometida
Da suprema corte o juízo final.
Por Deus o resgate da ovelha perdida.

287 – PEÇO A DEUS

Autor; Erivaldo Alencar;

Letra. 06 11 2002 e música; 10 01 2003.


Peço a Deus que seja logo
O dia de você chegar
Peço a Deus que venha logo
Sem ti não posso mais ficar.

Peço a Deus todo instante
Pra lhe mandar logo pra mim
Não suporto a solidão
Viver sem ti, é tão ruim.

Suplico a Deus Jeová
Me faça esta caridade
Caso você não vier logo
Vou sucumbi de saudade.

Eu quero você do meu lado.
Pelo resto de minha vida
Por isto peço a Deus que
Lhe traga de volta querida,

286 – MENSAGEIRO DA LIBERTAÇÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 05 11 2002 e música; 10 01 2003.


Ó Deus Jeová tendes misericórdias.
Por interseção do seu filho Jesus
E pelas graças do Espírito Santo
Faz de mim teu servo difusor da luz.

Não sou digno senhor de misericórdias
Nem mereço a graça da tua benção
Mas me leva em teus braços Jeová.
Me conceda a graça do teu perdão.

Ó Senhor Jeová, tu tens o poder.
De fazer em mim grandes transformações
Ilumina meus passos,  meu pai dos céus.
E não me deixe cair em tentações.

Lava-se senhor com o sangue de Cristo
Perdoe-me por Jesus todos meus pecados
Livra-me de todos os males, senhor.
Meus inimigos seja por ti perdoados.

Faz  de mim Mensageiro do evangelho
Também fortaleça minha fé senhor
Qu’eu leve a p\z onde houver discórdias
Onde há ódio, qu’eu leve o amor.

Abençoe-me senhor meu Deus Jeová
Faz do teu servo, instrumento da paz.
Em teu nome e do teu filho Jesus.
Eu liberte os pocessos de satanás.

Onde há doenças, qu’eu leve a cura.
Onde houver trevas, qu’eu leve al.
Onde há tristeza, qu’eu leve alegria.
Onde há dúvidas, qu’eu leve Jesus.

Em nome do vosso filho Jesus Cristo
A teu povo, por ti, eu seja levado.
Dai-me senhor a graça do teu poder
Que sejam por mim, em teu nome curados.

285 – VENCEREI

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 01 11 2002 e música; 10 01 2003.

Mais uma vez eu fui obrigado
A deixar minha querida terra
Indeciso, parti sem destino
No mundo como peregrino
Guardo saudades do pé de serra

Eu vencerei
Todos vão ver
Com Jesus Cristo
Eu vou vencer

Nesta terra como aventureiro
Insisto buscar felicidade
Longe de tudo com paciência
E pela minha sobrevivência
Vou trabalhar com honestidade

Eu vencerei
Todos vão ver
Com Jesus Cristo
Eu vou vencer.

Rogo com fé, ó Deus Jeová.
Ajude-me nesta caminhada
Em teus braços vou cortar caminhos
E flutuando sobre espinhos
Eu vencerei mais esta parada.

Eu vencerei
Todos vão ver
Com Jesus Cristo
Eu vou vencer.

Não vai ser fácil, mas vou vencer.
Farei de tudo pra que dê certo.
Longe dos carinhos da mulher
Seja feito o que Deus quiser
Já vejo a vitória de perto

Eu vencerei
Todos vão ver
Com Jesus Cristo
Eu vou vencer.

284 – Lua

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 05 10 2002 e música; 25 01 2003.


Lá vem a lua saindo
Por traz duma nuvem escura
Com os teus raios cor de prata
Denunciando tua candura.

És bela, linda e formosa
Nos ilumina com ternura
E São Jorge em seu cavalo
Mata o dragão com bravura.

Duma pureza infinita
E do alto do esplendor
Resplandece do céus abaixo
Esbanjando paz e amor.

Com tua performance lua
Sublima todo firmamento
És a deusa dos namorados
Inspira em nós sentimento.

Tu és obra da mão divina
Qual a fez caprichosamente
Com certeza quem te fez, lua.
Achou bem e ficou contente.

Nenhum astro do firmamento
Se identifica como tu
Quatro fases, quatro grandezas.
Estrelando nos céus azul.

283 – AMOR INGRATO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 02 10 2002 e música; 01 01 2003.

Solitário eu me sento nesta cadeira
Sinto no peito, minh’alma entristecida
Noite tenebrosa, e tudo é silêncio.
Não tenho do meu lado, minha flor querida.

Tu não sabes a dor que meu peito invade
É duro amar e não ser correspondido
Amor ingrato porque me humilha tanto
Não vedes tu que  o meu peito tá ferido.

Você não é mais a mulher que conheci
Mulher de fibra que fez tudo pra vencer
Depois que conquistou, meu nobre coração
Me jogou fora e pois tudo a perder.

Teu egoísmo fútil, falou bem mais alto
Tua obsessão, lhe escureceu a mente
Teu vício sem controle lhe desmoronou
Teu orgulho viril, a fez mulher doente.

Me desculpe, mas sou obrigado falar
Imbecilmente tu agiste de má fé
Me desprezando e expulsando de casa
Não se faz isto com quem se ama, mulher.

Por tantos anos, nos amamos loucamente
Fizemos de tudo possível no amor
Agora sem mais, nem menos você resolve.
Por, por terra, que construímos com fervor.

Pense bem em tudo que tá fazendo
Pra que depois não vades se arrepender
O mundo é grande e o tempo castiga
Não quero que vades no futuro sofrer.

 Inda é tempo de nos reconciliarmos
Vamos juntos reconstruir as nossas vidas
Temos tudo pra voltarmos a ser felizes
Somente depende de ti minha querida.

Ultimamente tu vives muito nervosa
Descontrolada e só me tratava mal
Não entendo toda essa transformação
Se antes curtíamos um amor legal.

Não posso forçar a você viver comigo
E nem interferir na sua decisão
Eu só lamento tudo terminar assim
Sem chance de salvarmos nossa paixão.

Quero que saibas que foste, és e serás
De todas a mais importante na minha vida
Jamais saberá que falarei mal de ti
Mesmos separados, serás sempre querida.

Mas se algum dia precisares de mim
Sabes muito bem onde vais me encontrar
Não guardo rancor, terás sempre meu respeito.
E farei de tudo para lhe ajudar.

282 – SABIÁ AMIGO

Autor; Erivaldo Alencar;

Letra;17 09 2002 e música; 01 01 2003.


Ó meu sabiá amigo
Eu te peço por favor
Eu quero saber amigo
Onde anda meu amor.

Faz muito tempo que ela foi embora
Me disse adeus pra nunca mais voltar
Meu coração com certeza não resiste
A saudade dela vai me acabar.

Ó meu sabiá amigo
Eu te peço por favor
Eu quero saber amigo
Onde anda meu amor.

Não sabes amigo o quanto é duro
Amar alguém e não ser correspondido
Pois aquela mulher, jamais me amou.
Me usou, foi embora, eu tou perdido.

Ó meu sabiá amigo
Eu te peço por favor
Eu quero saber amigo
Onde anda meu amor

Meu sabiá quero que você descubra
Por onde anda, e o que faz agora.
Eu quero notícias daquela malvada
Vai e a trazes de volta sem demora.

Ó meu sabiá amigo
Eu te peço por favor
Eu quero saber amigo
Onde anda meu amor.

281 – ESPINHOS NA CAMA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 17 09 2002 e música; 26 12 2002.


Já é noite, ela não está comigo.
E só há tristeza no meu coração
Esta casa sem ela é um vazio
No lugar dela ficou a solidão.

Tem algo estranho roendo meu peito
Lágrimas dos olhos no rosto derrama
Eu tento dormir, mas o sono não chega.
Té parece que tem espinhos na cama.

Lá fora a lua tristonha clareia
Aqui dentro, tudo é escuridão.
Na cama fria, o meu corpo repousa.
Enquanto chora meu pobre coração.

Eu já fiz de tudo para esquecê-la
É que ela não sai do eu pensamento
Há se Deus a fizesse voltar agora.
Sem ela é grande o meu sofrimento.

Passo toda noite a rolar na cama
Ouço sua voz suave me chamar
Me levanto e vou a porta abrir
Pra meu desgosto, ela aqui não tá.

Eu acho que estou ficando maluco
Até perdi a vontade de viver
Tudo que eu faço, é pensando nela.
Sem esta mulher eu vou enlouquecer.

280 – PATATIVA DO ASSARÉ

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 05 09 2002 e música; 25 01 2003.


Dedico esta homenagem
Ao Patativa do Assaré
Rei da poesia matuta
E cidadão de brio e fé.

Grande poeta repentista
Trovador e compositor                                                                                                                                                                Cancioneiro, escritor.
E respeitado glosador.

Em suas canções descreveu
Todas belezas do sertão
Injustiças, secas, invernos.
A miséria do meu povão.

Dedico esta homenagem
Ao Patativa do Assaré
Rei da poesia matuta
E cidadão de brio e fé.

Também descreveu a fartura
A bravura da nossa gente
O amor, a felicidade.
Proezas do homem valente.

Também descreveu sua terra
Do sertanejo, seu destino.
A miséria, o sofrimento.
Do nosso povo nordestino.

Dedico esta homenagem
Ao Patativa do Assaré
Rei da poesia matuta.
E cidadão de brio e fé.

Universalmente sagrado
Rei da poesia matuta
De todos foste o maior
Deu prova da sua conduta.

Patativa tu nos deixaste
Para no céu com Deus morar
Mas tu em nossos corações
Eternamente vai ficar.

Dedico esta homenagem
Ao Patativa do Assaré
Rei da poesia matuta
E cidadão de brio e fé.

279 – 0 PIOR DOS ANIMAIS

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 01 09 2002 e música; 01 01 2003.

O homem é o pior
De todos os animais
Pois não sabe o que quer
E nem sabe o que faz.

O homem que se diz ser
O ser mais inteligente
Na verdade é o ser
Dos seres o mais prepotente.

O Homem briga e mata
Também faz armas e guerra
Depedra a natureza
E faz poluir a terra.

O homem é o pior
De todos os animais
Pois não sabe o que quer
E nem sabe o que faz.

Mata por matar e rouba
Assalta o cidadão
Agride os animais
E os cria na prisão.

Florestas inteiras são
Pelo homem devastadas
Com o uso do agrotox
Águas ficam contaminadas.

O homem é o pior
De todos ao animais
Pois não sabe o que quer
E nem sabe o que faz.

Rios e riachos têm
Os seus leitos desviados
E pela degradação
Seus leitos são soterrados.

As máquinas nas estradas
Fazem a terra gemer
Os implementos agrícolas
Fazem a terra morrer.

O homem é o pior
De todos os animais
Pois não sabe o que quer
E nem sabe o que faz.

278 – SÓ PORQUE SOU POBRE

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 31 08 2002 e musica; 16 12 2002.


Eu fiz de tudo para não ir embora
Mas não teve jeito, ela se mandou.
Roguei de joelhos, não me atendeu,
Só porque sou pobre ela me deixou.

Sempre me humilhou com frases grosseiras
Que esta não era vida para ela
Que sou muito pobre, não posso lhe dar.
Tudo que precisas e dependo dela.

Nunca reconheceu o que fiz por ela
Mas tudo que ganhei ela jogou fora
Vendeu meus pertenses pra salvar seus vícios
Me jogou na lama, depois foi embora.

De que adianta amar loucamente
Se quem nós amamos, não nos dá valor.
Pobre não tem direito de ser feliz
Só porque sou pobre perdi meu amor.

Se digo que te amo, ela responde.
Amor não enche barriga de ninguém.
Tenho com que sobre viver, não preciso.
De homem para comer o que ela tem.

Com raras exceções, a mulher de hoje.
Só gosta dum homem quando tem riqueza
Enquanto eu tinha, ela me amava.
Fali a perdi, também minha nobreza.

277 – NUNCA MAIS

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 18 08 2002 e musica; 26 12 2002;


Desta minha decisão
Jamais voltarei atrás
Que seja feliz com outro
Viver com ti nunca mais.

Nunca mais em minha vida
Quero ver você mulher.
Eu cansei de ser palhaço
Da mulher que não me quer.

Fizestes tudo que q uiz
Você só me humilhou
Com ti nunca fui feliz
Chega pra mim acabou,

Desta minha decisão
Jamais voltarei atrás
Que seja feliz com outro
Viver com ti nunca mais.

Sei que de mulher no mundo
Não só existe você
Prefiro viver sozinho
Que a teu lado sofrer.

Teu erro não tem perdão
Um dia tu vais pagar
Com juros e correção
A dor que me fez passar.

Desta minha decisão
Jamais voltarei atrás
Que seja feliz com outro
Viver com ti nunca mais.

276 – SOMENTE DEUS

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 17 08 2002 e musica; 01 01 2003.


Somente Deus meus erros perdoa
Somente Deus cura minha dor
Somente Deus a ele devo minha vida
Somente Deus ouve meu clamor.

Portanto peço ó Jeová
Em nome do seu filho Jesus
Perdão senhor pelos meus pecados
Liberta-me tão pesada cruz.

Eu confio em ti meu s
Que jamais me abandonarás
Nos momentos difíceis da vida
Em teus braços me carregarás.

Em nome do teu filho Jesus
Tu jamais nos abandonarás
Portanto rogo tua bênção
A meu clamor jamais negarás.

275 – MADRUGADA NO SERTÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 05 08 2002 e musica; 01 01 2003.


É lindo levantar de madrugada
E ver o céu límpido estrelado
A lua sorridente no nascente
Prateando o meu sertão amado.

Encho o peito e respiro ar puro
Pois no sertão não há poluição
As árvores em seus murmúrios filtram.
A brisa fria que varre meu sertão.

É saudável quando sinto na pele
A brisa fria meu corpo soprando
Estrelas no alto do firmamento
Raios de luzes nos céus ofuscando.

O galo com seu cântico melódico
Quebra o silêncio da madrugada
É gostoso poder saborear
O som harmônico da passarada.

É lindo ver quando os animais
Do seu leito sedo despertar
No curral o vaqueiro aboiar
Nos açudes as águas a fumar.

Como é lindo o alvorecer
Raios de luzes na imensidão.
Com esmero a natureza
Criou a madrugada no sertão.

274 – QUANDO O POVO FALA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 04 08 2002 e musica; 01 01 2003.


Gente quando o povo fala
Alguma coisa tem a ver
Ou já está acontecendo
Ou logo vai acontecer.

Eu não tenho nada a ver
Com sua vida rapaz
É que a sua mulher
Ta lhe botando pra trás.

A tua mulher amigo
É uma mulher medonha
Desonesta traidora
Ela perdeu a vergonha.

Gente quando o povo fala
Alguma coisa tem a ver
Ou já está acontecendo
Ou logo vai acontecer.

Alguém veio me contar
Que sua linda mulher
Está saindo com outro
Fazendo tudo que quer.

Ela foi vista na rua
Abraçada por alguém
E levada pro motel
Lhe dando tudo que tem

Gente quando o povo fala
Alguma coisa tem a ver
Ou já está acontecendo
Ou logo vai acontecer.

Ela também aprendeu
Dançar, fumar e beber.
Jogar sinuca e cartas
Somente você não ver.

Eu sei que tu não mereces.
Ser por ela enganado
Acredite se quiser
Mas tu foste avisado.

Gente quando o povo fala
Alguma coisa tem a ver
Ou já está acontecendo
Ou logo vai acontecer.

273 – TÉDIO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 24 07 2002 e musica; 01 01 2003.


Eu não sob aproveitar
Quando ela mais me queria
Tive medo de confessar
Todo amor que eu sentia.

Eu tou muito arrependido
Por minha incapacidade
Hoje sofro amargurado
Por consolo me resta saudade.

Quando eu a vejo na rua
Acompanhada por alguém
Ciúme me fere o peito
Por não ter quem mais quero bem.

Quando lhe proponho amor
Para aumentar o meu Tédio
Me responde que já tem outro
Ela não é o meu remédio.

272 – QUE HORROR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 19 07 2002 e musica; 26 12 2002.


Ó Jesus Cristo que horror
O que passa mundo a fora
Tem misericórdia senhor
Dê um basta nisto agora
É miséria por toda parte
O homem que quer ir a marte
Esquece da vida terrena
As crianças abandonadas
Sem agasalho nas calçadas
Morrem sem que se tenha pena.

Crianças mendigam nas ruas
Buscam um pedaço e pão
Surjas famintas semi-nuas,
Sem escolas de pés no chão
Nas ruas mendigos de montes
Famílias de baixos das pontes
 Expostas a frio e calor
Sem alimento pra comer
Nem água tem para beber
Meu Jesus quanto dissabor.

São tantos os desempregados                                                                                                                                                                                                                     Sempre um emprego buscando                                                                                                                                                                                                    Pelos chefões descriminados
A uma vaga disputando
E os que não são demitidos
Tem seus salários reduzidos
Com a garantia de que
Vão permanecer empregados
Logo depois são dispensados
Sem ter como sobreviver.

Tantas jovens adolescentes
Estão sendo prostituídas
Faz dum trabalho indecente
A forma de ganhar a vida
Outras somente por prazer
Fazem do sexo seu lazer
Furunfam em qualquer lugar
Já outras vagam pelas ruas
De mini-saia quase nuas
Pra sua calcinha mostrar.

Veja o jovem na cidade
Que não quer saber de mulher
Perde a masculinidade
Ser bicha é o que mais quer
Casam com ser do mesmo sexo
O que mais nos deixa perplexo
É mulher transar com mulher
Jovem, casada e solteirona.
Estão virando sapatona
Pra viver como ela quer.

O casamento é desfeito
E os filhos são repartidos
O homem não se dar respeito
Esposas traem seus maridos
Esposas também são traídas
Por outras substituídas
As moças preferem casados
Viúva solta esquipando
Maridos alheios roubando
Que gostam de ser conquistados.

Até parece brincadeira
Nos assaltos a mão armada
Os batedores de carteira
Roubam o povo na calçada
Assaltam banco, carro forte.
Leva grana, deixa a morte,
E ninguém vai pra prisão
Parece ser tudo combinado
Cidadão quando é roubado
Não denuncia o ladrão.

Também a nossa segurança
Deixa muito a desejar
Já perdemos a esperança
Por não ter em quem confiar
Policial não preparado
Alegam na ta bem armado
Pra defender com veemência
Alguns policiais então
Denigrem a corporação
Com desordem e violência.

O político brasileiro
Perdeu a credibilidade
A ganância pelo dinheiro
Lhe tirou a honestidade
No congresso a brigar
Novos impostos a criar
Desviando o nosso dinheiro
Um acusa outro defende
Mas político ninguém prende
Pois é cidadão brasileiro.

Já o Poder Judiciário
Ta uma bagunça danada
Veja lá no presidiário
As Celas tão superlotadas
Com os processos atrasados
Presos deixam de ser julgados
Condenados em liberdade
Culpados eles não condena
E preso que cumpriu a pena                                                                                                                                                            Permanece atrás da grade

Veja a Igreja também
Anda por estrada errada
Dar direito a quem não tem
E fica de porta fechada
Os templos um luxo danado
E cobra um dízimo pesado
Está envolvida em guerra
Os escândalos sexuais
Cada um quer somar mais
Adeptos aqui na terra.

O povo está revoltado
Veja quantas revoluções
O mundo estar agitado
São as nações contra  nações
Em todos lugares da terra
O povo só fala em guerra
Acidentes e banditismo
Drogas e doenças infernizam
Neste mundo que agoniza
Quem manda é o terrorismo.