domingo, 27 de maio de 2012

1.307 – TAMANHA PERVERSIDADE

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 10 01 2011 e música; 25 01 2011.


Quando no meu trabalho
Ouço um pássaro cantar
Reclamando da prisão
Sem poder se libertar.

Preso em uma gaiola
Em um bairro da cidade
Canta como se chorasse                                                                                                                                                                       Clamando por liberdade

Eu fico aborrecido
Por nada poder fazer
Em defesa dos bichinhos
Condenados a morrer.

São perversas mãos que tiram
Eles do seu habitat
Jogando os na prisão
Distante do seu lugar.

Muitas vezes judiados
Para poderem cantar
A gosto ou contra gosto
Pra seu dono alegrar.

Por pessoas sem escrúpulos
Seus direitos são tirados
Das matas em que vivem
Pra gaiola são levados.

Em meio a tantos maltratos
Fora do seu habitat
Clamando por liberdade
Passam a vida a cantar.

Eu não entendo o por quê
De tamanha perversidade
Tirando os da floresta
Deles roubando a liberdade.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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