domingo, 27 de maio de 2012

1.303 – TODOS TERÃO DE MORRER

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 19 12 2010e música; 02 01 2011.


Tudo que aqui descrevo
Digo com veracidade
Tudo que penso atrevo
Dizer pra humanidade
Se estou certo ou não
Digo com intuição
Do meu pouco conhecer
Nem sei se estou vivendo
Querendo ou não querendo
Todos terão de morrer.

De que adianta a gente
Vir ao mundo e nascer
Viver feliz e contente
Junto com seus crescer
Repleto de esperança
E com muita confiança
A vida inteira viver
Pra ter um final horrendo
Querendo ou não querendo
Todos terão de morrer.

Que adianta trabalhar
Para ganhar bom dinheiro
Por que se sacrificar
Até o dia derradeiro
Enfrentar a correria
Na lida do dia a dia
Tentando enriquecer
Até de si esquecendo
Querendo ou não querendo
Todos terão de morrer

Que adianta passar fome
Para dinheiro ajuntar
Nem sequer um lanche come
Mal consegue almoçar
Porque sem janta dormir
Sem um café ingerir
Tudo pra enriquecer
Sua vida vai decrescendo
Querendo ou não querendo
Todos terão de morrer.

Sempre buscar ser bonzinho
Tentando fazer o bem
Buscando ser bom vizinho
Não fazer mal a ninguém
Sempre ser feliz contente
Com a boca cheia de dente
Seus problemas esconder
Sempre a paz defendendo
Querendo ou não querendo
Todos terão de morrer.

Que adianta querer
A força ganhar o mundo
Nem sua mão estender
Pra ajudar um vagabundo
Para que ser valentão
Ser o rei da confusão
Logo irá perceber
Embora mal não fazendo
Querendo ou não querendo
Todos terão de morrer.

Que adianta viver
Sempre aos outros pisando
O mal aos outros fazer
Sem nada se encomodando
Assaltar e sequestrar
Manipular e estuprar
A violência defender
Viver fuxicos tercendo
Querendo ou não querendo
Todos terão de morrer.

De todos ser o maior
É a nossa ambição
O estado de ser o menor
É o que queremos pro irmão.
O que ele tem Tomar                                                                                                                                                                           Difamar e humilhar
Só ao nosso bem querer
Zombar de quem tá sofrendo
Querendo ou não querendo
Todos terão de morrer.

Destruir a natureza
Ao invés de protegê-la
Usar de sua alvareza
E sem procurar detê-la
Pra que tanta arrogância
Nos tratar com ignorância
Não ver e nem querer ver
No mal que tá se metendo
Querendo ou não querendo
Todos terão de morrer.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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