domingo, 20 de maio de 2012

1.255 – O MUNDO TÁ EM CONFLITOS

Autor; Erivaldo Alencar;

Letra; 16 08 2010 e música; 30 03 2012.


Eu gostaria muito
Que todos povos da terra
Nas ilhas e continentes
Cidade, sertão e serra.
Botassem Deus no coração
Parassem de fazer guerra.

O mundo tá em conflitos
Povos em revoluções
Brigas intrigas tumultos
Desordens rebeliões
Governos contra governos
Nações contra nações.

O que se ver por aí
Nos lugares que se passa
Nos shoppins e mercantis
Em bailes ruas e praças
Povo andando armado
Louco fazendo arruaça.

O povo já não tem mais
Amor em seu coração
A santa paz deu lugar
Ao ódio e desunião
Ninguém ver mais uma festa
Que não haja confusão.

A violência tá grande
Pouco tem amor à vida
Os bandidos estão soltos
A segurança falida
Por nada ou quase nada
Uma vida é destruída.

No mundo em que vivemos
Não se tem mais segurança
No coração do humano
Só há ódio e vingança
Até uma promotora
Agrediu uma criança.

Atos de pedofilia
Acontecem todos dias
As crianças indefesas
Criadas a revelias
Dum futuro promissor
Já não gozam garantias.

Mulheres são estupradas
Por imbecil delinquente
Assaltos à mão armada
Por monstro inconsequente
Vagabundos baderneiros
Roubam o sossego da gente.

Até alunas nas escolas
Também estão se matando
Armas de todos os tipos
Pra escolas estão levando                                                                                                                                                                 Drogas de todas espécies
Nas escolas tão fumando.

Até dentro do esporte
Aparece um canalha
Com jogadores briguentos
O campo vira fornalha
Torcidas inconformadas
Formam campo de batalha.

O povo anda nervoso
Com a cabeça fervendo
Se olho pra um alguém
Pergunta o que tou vendo
O que eu penso da vida
Ou o que eu tou querendo.

Até juiz de futebol
Sem nenhuma competência
Numa parida amistosa
Por se portar sem prudência
Matou um e feriu outro
Na mais brutal violência.

Por causa dum celular
Que de casa se sumiu
Um vagabundo acusado
Brutalmente reagiu
Matou a dona do mesmo
E do flagrante fugiu.

Por uma simples batida
Que no transito se deu
O motorista do carro
Muito nervoso desceu
Matou o seu oponente
Entrou no carro e correu.

É preciso que o homem
Procure ser mais prudente
Botar Deus no coração
Esquecer de ser valente
Violência traz violência
Transforma a vida da gente.

Por causa de um real

Que um vagabundo pediu

A um senhor de idade

Negado ele reagiu

Tomou o real e matou

O pobre idoso e fugiu.

 

Por causa dum enxerido

Que cutucou uma menina

Seu marido reagiu

Sobre o ódio que domina

De posse de uma arma

Ao enxerido assassina.

 

Um triste caso se deu

Numa festa de forró

Dois irmãos embriagados

Batem em um rapaz a só

Foi em casa e se armou

E matou os dois sem dó.

 

Aqui em minha cidade

Outro fato aconteceu

Num comício junto seu carro

O dono dele morreu

O assassino correu

Más a polícia o prendeu.

 

Um país mui poderoso

Que preza pelo que faz

Invadiu outro país

Pra aumentar o seu cartaz

Criou slogan ridículo

Uma guerra pela paz.

 

As pessoas linguarudas

Que vivem a fofocar

Repassa tudo que ouve

Não se cansa de falar

Tudo que sabe fazer

É dos outros fuxicar.

 

Eu vejo que muita gente

Não gosta de trabalhar

Vive pedido esmolas

Quando alguém não pode dar

Amaldiçoa a pessoa

Invés de lhe perdoar.

 

Que nas escolas acontece

Todo mundo é sabido

Alunos matando alunos

Um fere e outro é ferido

A violência escolar

Deixa a gente estarrecido.

 

 

 

 

 

 

Professor agride alunos

E alunos a professor

As chacinas escolar

Tem nos causado temor

Tudo é culpa do sistema

Que não pune o infrator.

 

Esposa agride o marido

O marido agride a mulher

Os filhos agride os pais

Levam a vida como quer

Nem os irmãos se respeitam

Um pra o outro é qualquer.

 

Nem na nossa própria casa

Não se tem mais segurança

Se caso usar um som alto

Incomoda a vizinhança

Aparece um valentão

E já começa a lambança.

 

A preguiça tomou conta

Da nossa população

O povo quer ganhar muito

Más sequer trabalhar não

Briga com todos e com todas

Caso lhe faltar o pão.

 

Nos campos de futebol

Vemos atletas brigando

O juiz de futebol

Pelos atletas apanhando

Torcidas descontroladas

Pelas ruas bagunçando.

 

E a meninada solta

Bagunçando na cidade

Malinando no alheio

Crescem na marginalidade

Seus pais nem aí assume

A responsabilidade.

 

Tudo isto e muito mais

Que acontece em nosso chão

São culpa dos responsáveis

E falta de punição

O mundo tá em conflitos

E não tem mais salvação.



Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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