Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 15 08 2010 e música; 30 03 2012.
Há momentos na minha vida
Que me dar grande tristeza
Em ver a humanidade
Agir com tanta dureza
Sem amor nem piedade
Agredir a natureza.
Vejo de forma brutal
A natureza agredida
Por pura ignorância
A terra ser destruída
Se assim permanecer
Todos vão perder a vida
É triste ver uma planta
Cortada sem necessidade
Sem por outra no lugar
Meu Deus que barbaridade
Caminhamos para o fim
De toda humanidade.
Sem respeito e sem controle
A terra tá descalvando
Pela mal exploração
Estar desertificando
Para o planeta terra
A morte estamos levando.
Com a desertificação
O planeta vai morrer
Não haverá produção
Para o vivente comer
Logo também vai faltar
Água pra gente beber.
É muito triste se ver
Um passarinho na prisão
Morto pela baladeira
Sem nenhuma compaixão
Pela a humanidade
Levados a extinção.
Devido à depredação
Que a terra tá passando
Chuva leva a terra solta
E os rios vai soterrando
A água sai do seu leito
Vai suas margens inundando.
Muitos lugares na terra
Que eram cobertos por matas
A golpes de ferramentas
Por pessoas insensatas
E queimadas pelo fogo
Que a toda flora delata.
E as matas ciliares
Também foram destruídas
As margens dos nossos rios
Já não são mais protegidas
Com isto a erosão
Cada vez mais é sentida.
Devido à extinção
Lá da mata ciliar
E sem proteção nenhuma
Águas começam cavar
Reduz o leito dos rios
E começam inundar.
Um crime grave acontece
Nas derrubadas na serra
Os incêndios criminosos
A vida na flora encerra
Com a chuva acontece
Deslizamento de terra.
Devido ao desmatamento
Por pessoas imprudentes
De forma brutal estão
Destruindo as nascentes
Sem a proteção das árvores
Estão secando as vertentes.
Uma coisa muito grave
Até podemos notar
Que em bem pouquinho tempo
Nossos rios vão secar
Com os rios secos a água
No planeta vai faltar.
Devido ao desmatamento
Eu tenho observado
Toda mudança climática
Que me deixa assustado
Do jeito que a coisa vai
Nós vamos morrer torrado.
O sol está bem mais quente
Temperatura aumentou
Onde não havia seca
Agora a terra secou
Aonde sobrava chuva
Até a nuvem faltou.
Com a quentura do fogo
As matas que tão queimando
O nosso planeta terra E o ar tão esquentando
O calor tá bem mais forte
Quase que nos sufocando
Outro fato agravante
Que exige solução
Feito por diversos modos
Na cidade e no sertão
Os agentes poluentes
Causando poluição
A fumaça das queimadas
Que é jogada no ar
E as chaminés das fábricas
Se ninguém não controlar
Vai poluir o espaço
E a nós asfixiar.
O povo acha bonito
Quando a broca tá queimando
Quando a fumaça da mesma
Nevoeiro vai formando
Não imagina o mal
Que a todos nós tá causando
A fumaça das queimadas
Feitas nos canaviais
Nos incêndios criminosos
Feitos pelos marginais
Padarias e cerâmicas
Toda Tem efeitos iguais.
Toda poluição que
No espaço é jogada
Com juro e correção
Pra terra é retornada
Seus efeitos agravantes
Deixa a terra dopada
O lixo é outra causa
Que também faz assombrar
O lixo industrial
Químico, hospitalar.
Residencial, atômico,
Que é lançado no mar.
Lixo jogado na rua
Provoca inundação
Além de causar transtornos
Traz grande destruição.
Mortes e desabrigados
Na terra causa erosão.
O agrotox também
Provoca poluição
Quando usado no cultivo
Em qualquer situação
Além de intoxicar
Causa a degradação.
Quando caído na terra
Pela água é levado
Nos lagos, rios e riachos.
Ele é armazenado
E quem beber dessa água
Vai ficar envenenado.
Tão usando o agrotox
De forma indiscriminada
Fruteiras e hortaliças
Tão sendo envenenada
E a pessoa que comer
Já fica intoxicada.
De forma irresponsável
Derramam óleo no mar
Exploração mineral
Que fazem sem respeitar
As construções indevidas
Que tende em aumentar.
Por tudo isto e tantos
Outros graves desrespeitos
Nós já estamos sentindo
Seus agravantes efeitos
Vamos pagar muito caro
Por tudo que temos feito.
Todos os dias se ouvem
No Rádio e Televisão
Falar do buraco negro
Não é nenhuma invenção
Do aquecimento global
Já quase sem solução.
Geleiras tão derretendo
Devido o aquecimento
Também o efeito estufa
Nós temos conhecimento
Infinidades de peixes
Morrem a todo momento.
E os animais também
Estão desaparecendo
A produção de alimentos
Quase que não tá havendo
Só o homem que não ver
Que a terra está morrendo.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar
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