Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 21 07 2010 e música; 11 12 2011.
Eu vou embora daqui
Para morar no sertão
Não suporto viver mais
Com tanta poluição
Se eu não sair daqui
Irei parar num caixão.
A poluição sonora
Está de estarrecer
Barulhos de carros e motos
Podem me ensurdecer
Se não me mandar daqui
Poderei enlouquecer.
Os canais publicitários
Com som a toda altura
Não obedecem as normas
Tá ficando uma loucura
Um desrespeito total
De pessoas sem postura.
Som alto também se ouve
Nas casas residenciais
Até altas horas da noite
Não dar pra suportar mais
A mesma coisa acontece
Nas lojas comerciais.
Nos bares e restaurantes
Ninguém pode nem entrar
Com som a toda altura
Não se pode conversar
Sequer a mínima distância
Não se pode escutar.
Até mesmo nas igrejas
É um barulho danado
Cada um fala mais alto
É grande o leriado
Meus ouvidos não suportam
Ouvir som tão alterado.
O sol da rua é tão quente
Que causa insolação
Queima a pele da gente
Como se num fogueirão
Deixa-me asfixiado
Sem qualquer ventilação
Sequer parentes e amigos
Se pode mais visitar
Na feira ou mercantis
Não se pode mais comprar
A violência tá grande
Não há como suportar.
A gente não pode mais
Ir pra festa farrear
Bandidos pra todo lado
Querendo nos assaltar
Por nada ou quase nada
A nossa vida roubar.
Parece que na cidade
Não dar mais pra se viver
O povo anda nervoso
A ponto de enlouquecer
Ninguém tem amor por ninguém
Não há mais o que fazer.
A violência no transito
Tá ficando insuportável São tantos os acidentes
Não parece controlável
Dirigir autos na rua
Já se tornou inviável.
Por isto e tantas outras
Que eu vejo acontecer
Eu vou sair da cidade
Pra noutro lugar viver
Para um lugar tranquilo
Antes de eu enlouquecer.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar
Nenhum comentário:
Postar um comentário