Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 17 05 2010 e música; 27 11 2011.
Irmão quero que entenda.
A triste situação
Violência pra todo lado
Na cidade no sertão
Do jeito que a coisa vai
Não vai mais ter jeito não.
Se você liga o radio
É grande a turbulência
Rodam músicas sebosas
Que enchem nossa paciência
Nos programas noticiosos
Só falam de violência.
A televisão também
Não se pode assistir
Passam danças indecentes
Que não se pode permitir
A violência nos desenhos
Faz a criança sucumbir.
A gente não pode mais
Se sentar em uma praça
Nem passear pela rua
Sem ser alvo de ameaça
Até sem sair de casa
Tá sujeito uma desgraça.
Por pouco ou quase nada
Uma vida é ceifada
Ninguém respeita ninguém
A vida tá tumultuada
O homem enlouqueceu
E não se pode fazer nada.
Nas igrejas acontecem
Atos de pedofilia
Crianças são estupradas
Em pleno clarão do dia
Até mesmo nas escolas
Há tanta selvageria.
Até mesmo na polícia
Não podemos confiar
Porque na corporação
Podemos presenciar
Alguns soldados capazes
Violência praticar
Há bem poucos dias foi
Na TV anunciada
Uma senhora foi na
Delegacia assaltada
Os policiais presentes
Viram e não fizeram nada.
Filhos não respeitam pais
Os irmãos não se entendem
Os casais também se traem
Os vizinhos nos ofendem
As leis nunca são cumpridas
E as desordens nos rendem
Não temos mais segurança
Eu já vivo assustado
No trabalho no lazer
Eu não me sinto guardado
O próprio homem provoca
Violência pra todo lado.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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