Autor; Erivaldo Alencar;
Letra; 16 05 2010 e música; 27 11 2011.
Eu sou Poeta Nordestino
E defensor da Natureza
Eu sou um crente no Divino
Eu sou contra a malvadeza
Eu saúdo os vegetais
E defendo os animais
A favor da preservação
E por tudo que há na terra
Desconjuro briga e guerra
Combato a depredação.
Fico triste em descrever
Os fatos desta natureza
Isto não é do meu querer
Pois disto Eu tenho certeza
Um Poeta não só escreve
Coisas lindas, boas e breves.
E as que são desagradáveis
Inspirado em consciência
Eu rogo justa providência
Com medidas implacáveis.
O Homem ta ficando louco
A violência está demais
Pior que inda acha pouco
A faz aumentar muito mais
O homem ta muito atrevido
A ponto de ser destruído
Botando a vida em jogo
Pois do jeito que a coisa tá
E ele não se controlar
O planeta vai pegar fogo.
Lamento com muita tristeza Tudo de mal que tá fazendo
Tá matando a Natureza
Por certo não tá percebendo
Está se auto destruindo
Ao invés de está construindo
Dissipa sua própria sorte
Criação do Deus da bonança
Como sua própria semelhança
Tá comprando sua própria morte.
Quanto mais se pensa em crescer
Muito mais está decrescendo
A vida que queremos ter
Velozmente estamos perdendo
O Deus nos deu inteligência
Para através da ciência
Termos melhor condição de Vida
Mas dela fazemos mau uso
Vezes levado pelo abuso
Negamos a graça auferida.
De que vale ser o maior
Se nem sequer nos conhecemos
Em verdade somos o menor
Do mínimo mas nós não cremos
Deus nos deu o Dom da bondade
A trocamos pela maldade
Que invade nosso Coração
O ódio, a ignorância
Alvareza e a rogância
Dão origem a destruição
O homem não sabe o que quer
Se dizendo racional
Na verdade o homem é
O pior do pior animal
Animal só mata pra comer
Tira vida para viver
A maior diferença que há
Entre o e ser racional
E o ser irracional
O homem mata por matar.
O homem por inteligente
Tem a razão e pode pensar
Falo o que sente e não sente
O animal não sabe falar
Deus fez do homem um ser dotado
Pra discerni certo ou errado
O egoísmo em si floresceu
E levado pela ganância
Regido pela petulância
O homem de Deus esqueceu.
O Deus que ao homem criou
Também criou a Natureza
Fez a terra e ao homem doou
E encheu-a de toda riqueza
Cobriu a terra com vegetais
Pois nela todos os animais
Deu ao homem sem nada cobrar
Disse pra ele tudo é seu
E o homem a recebeu
Sem ao Senhor nada pagar.
Deus nos deu o mar, o ar, a serra.
Disse crescei e multiplicai
Povoai toda face da terra
Aves e animais dominai.
E colhei os frutos agosto
Com o suor do vosso rosto
Tirai-vos o vosso sustento
Cultivai-a corretamente
Semeai nela boa semente
Para terem farto alimento.
No Coração do humano
Já não existe mais Amor
Com o seu Coração Profano
Tornou-se um destruidor
Com raríssima exceção
Encontrar um bom cidadão
Devotado para o bem
Em nome da felicidade
Faz tudo quanto é maldade
Que não é bom para ninguém.
Que mal que faz o passarinho
Que vivendo livre na relva
Que canta canções com carinho
A força tirado da selva.
Estupidamente jogado
Numa gaiola maltratado
Sem direito a compaixão
Perdeu a sua liberdade
Ser tratado com crueldade
Por pessoas sem Coração
O humano tem o prazer
Em maltratar os animais
Judia-os até morrer
Indefesos irracionais
Tira-os do seu habitat
Levando-os para criar
Sem a mínima condição
Do conforto sendo privado
Alimento inadequado
Levando-os a extinção.
O homem está destruindo
A todas florestas do mundo
Com ela está sucubindo
A tudo dela oriundo
Com a terra esturricando
As Fontes naturais secando
Leitos dos rios aterrados
Se a flora desaparecer
A Água deixar de correr Tudo será exterminado.
Muitas espécies animais
Da terra desapareceram
E em circunstâncias iguais
Muitos vegetais pereceram
Quantas aves do meu lugar
Não se ouve mais seu cantar
Tudo por conta dos humanos
Que não tem mais amor a nada
A Vida tá sendo dizimada
Por atos de cruéis profanos.
O humano não toma jeito
Só procura fazer o mal
Tornou-se um monstro perfeito
No mundo irracional
Polui a terra e o mar
Açudes, rios e o ar.
Ainda acha que tá certo
O homem é a perdição
Usando a poluição Tudo vai ficar deserto.
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