Autor: Erivaldo Alencar.
Letra: 16 05 2010 e música; 18 11 2011.
Tem gente que por qualquer coisa
Vive fazendo ameaça
Não enxerga aonde pisa
Mas onde vai faz arruaça
Jamais imagina que ele
Poderá cair em desgraça.
A violência tá tão grande
O Povo perdeu a razão
Já não existe mais respeito
E nem Amor no Coração
Pois do que é bom ou ruim
O Povo perdeu a noção
Qualquer um pé de chinelo
Ser o maior se declara
Pois por qualquer coisa banal
Diz muita besteira e para
Se por acaso der errado
Diz que vou lhe quebrar a cara
Diz que vai rodar a baiana
Que vai bater que vai matar.
Que vai dar chute no traseiro
A cara esbofetear
Encher a cara de balas
A barriga esfaquear.
Esta gente não imagina
Que um dia vai se dar mal
Quem procura um dia acha
E termina levando pau
Quem faz aqui paga aqui
Por mais forte que for o tal.
Ninguém é mais do que ninguém
Todos tem o mesmo direito
Todos nós cometemos erros
Pois não há ninguém sem defeito
Mas querer ser o justiceiro
Jamais pode ser aceito
Há tanta vagabundagem
Que se anda tropeçando
A todo lugar que vamos
Eles tão nos esperando
Ao invés de trabalharem
Só querem viver roubando
A população em geral
Está por demais nervosa
Ninguem tem mais paciência
Vivemos em polvorosa
Com os nervos na flor da pele
A coisa tá perigosa
Por qualquer discussão besta
Uma briga acontece
Alguém saca duma arma E da vida se esquece
Ninguém respeita ninguém,
A violência permanece.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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