sexta-feira, 11 de maio de 2012

1.189 – PORQUE TANTA VIOLÊNCIA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 15 05 2010 e música. 18 11 2011


Gostaria de saber
Porque tanta violência
O homem criminosamente
Sem a mínima prudência
Tá ceifando a floresta
Dizimando a existência

Pois desnecessariamente
Das matas faz derrubada.
Ao invés de protegê-la
Brutalmente faz queimada
Não planta outra no lugar
Da planta que foi cortada.

As plantas só fazem bem
Merecem nosso respeito
Como qualquer outro ser
Elas também tem direito
Ter a vida preservada
E não morta desse jeito

As árvores nos dão sombra
Pra refrescar o calor
Produzem frutos gostosos
Além de madeira e flor
Delas são feitos remédios
Para curar nossa dor.

Além de serem bonitas
São amicíssimas da gente
Com suas folhas frondosas
Protegem-nos do sol quente.
Das mais diferentes formas
Estarão sempre presentes.

Está na porta da casa
No batente e na linha.
Está no caibro, na ripa,
Na sala e na cozinha
Está no fogão a lenha
No poleiro da galinha

Está presente na cerca
No varal e construções,
Armários e guarda roupas.
Prateleiras e balcões,
Em automóveis e cama,
Embarcações e galpões.

Nos cabos de ferramentas
Na celulose e papel
Vassouras, rodos, balaios,
Cestos, caçoar e chapéu,
No néctar de suas flores
Que as abelhas fazem mel.

As plantas estão presentes
No rádio e televisor
Nos aparelhos de som
Cd e computador
Nos templos e editoras,
E na sala do doutor.

Escolas, bibliotecas,
Nas lojas comerciais
Escritórios e museus,
Empresas industriais,
Forças armadas e clínicas
Presídios e hospitais.

Instrumentos musicais
Nos livros e nas revistas
Pintura, artesanatos,
Nos trabalhos dos artistas,
Nos calçados e nas roupas,
No salão dos modelistas.

As plantas são encontradas
Em quase todo lugar
Áreas de preservação
No jardim e no pomar,
No campo na plantação
Até no fundo mar.

Delas colhemos os frutos
A madeira e a flor
São fabricados remédios
Para curar toda dor
Também nos dão alimentos
Enfeita os campos  com flor.

O que mais me entristece
Ver uma planta cortada
Em desrespeito a vida
Em cinzas ser transformada
Para preservar a vida                      
Pra que tanta violência
Em quem devi ser respeitada.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar

Nenhum comentário:

Postar um comentário