Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 23 04 2010 e música; 07 05 2011.
O pobre não vale nada
Vive morrendo de fome
É muito pior que lixo
Que nenhum animal come
É um troço podre que
Sequer merece ter nome.
Pobre não tem vida própria
O pobre vive de teimoso
É mal visto pelos ricos
É faminto e guloso
O pobre não é ninguém
Cretino e tendencioso.
O pobre é todo sem jeito
Nem sequer sabe andar
É produto estragado
Que não dar pra aproveitar
É meleca de galinha
Que ele só vai se melar
O pobre não tem futuro
Pobre só presta pra sofrer
O pobre nunca tem nada
Nem comprar o que comer
O pobre não tem desejo
Vontade e nem querer.
O pouco que o pobre ganha
Só recebe atrasado
Passa por séria exigências
Quando vai comprar fiado
Ele escolhe um objeto
E vem um outro trocado.
Por mais que se arrume
O pobre é conhecido
Se procura seu direito
É tido com atrevido
No meio de gente rica
Não passa de enxerido.
O pobre jamais tem vez
Razão nem cidadania
Faz bem pouco do que gosta
Tem menos do que gostaria
É meleca de galinha
Sem nenhuma serventia
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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