Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 27 03 2010 e música; 01 05 2011.
Mais uma vez eu repito
Sou poeta popular
Eu gosto de escrever
As coisas do meu lugar
Da vida lá no campo
Eu não canso de narrar.
Pois ninguém mais do que eu
Admira a natureza
Com amor e com respeito
Preservo sua beleza
Os animais e a flora
A sua maior riqueza.
Eu não sei como tem gente
De tamanha ignorância
De matar os animais
Com crueldade e arrogância
Devasta nossas florestas
Tomado por petulância.
Não veem estes assassinos
O que eles estão fazendo
O mal para eles mesmos
Aos montes estão trazendo
E por causa dos seus atos A terra estar morrendo.
Não percebem estes monstros
A falta de inteligência
A terra tá esquentando
Por causa da imprudência
As geleiras derretendo
E a vida pede clemência.
Do jeito que a coisa vai
O mundo vai pegar fogo
Não vai escapar ninguém
Nem com prece nem arrogo
Os causadores de tudo
Também vão no mesmo jogo.
Já estar quase sem jeito
Pra resolver o problema
Muita gente fala disto
Mas não largam o sistema
Somos todos os culpados
De viver este dilema.
Vejam as advertências
Feitas na televisão
Nos rádios e jornais
A real situação
A terra tá caminhando
Pra total destruição.
A humanidade pensa
Que é pura brincadeira
Mas a coisa é muito séria
Só se ouve a gemedeira
Do que tem acontecido
Pela nossa terra inteira.
Vulcões em atividades
Enchentes, inundações.
Grandes tremores de terra
Tsunames e furacões.
Tornados e tempestades
Causando destruições.
Deslizamentos de terra
E quedas de aviões
Raios em todos os lugares
Os vendavais e trovões
Os acidentes com carros
Navios e embarcações.
Roubos pra todos os lados
Confusões assassinatos
Traições vagabundagens
Desordens e os maustratos.
Devastações da natureza
E tantos outros relatos.
Estupros e sequestros
Assaltos pedofilia
Abusos e fraudações
Inveja e teimosia
Ganâncias e atentados
Escravidão e grosseria.
A poluição no mundo
A terra tá destruindo
O grande buraco negro
Nele nós tamos sumindo
As camadas de ozônio
A terra estar cobrindo.
É guerras pra todos os lados
Conflitos revoluções.
Mas ainda temos tempo
De procurar soluções
Para salvar o planeta
E evitar as destruições.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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