Autor; Erivaldo Alencar.
Letra; 12 03 2010 e música; 01 05 2011.
Aquela menina
Sentada na praça
Um tanto se graça
Conta sua vida
Fala que seus pais
De casa expulsaram
Assim a tornaram
Criança perdida.
Desde muito nova
Lançou-se na rua
Pois a vida sua
Tornou num inferno
Aquela menina
Tão frágil indefesa
Perdeu sua pureza
Pro mundo baderno
Em cada história
Pranto derramando
Ela conta chorando
Seu triste passado
E sem perspectiva
De dia melhor
Aquela menor
Vive no pecado.
Na vida que leva
Ninguém a respeita
Tratam com desfeita
E com violência
Aguenta abusos
De homens desumanos
Pra homens tiranos Perdeu adolescência.
Noite de insônia
Aquela coitada Espera acordada
Que apareça alguém
Por pouco dinheiro
Seu corpo aluga
Sem direito a fuga
E não é de ninguém.
Há tantos insultos
Obrigada a beber
E a satisfazer
Ao prazer de alguém,
É prisioneira
Da vida mundana
Que sorte tirana
Esta menina tem
Perdeu sua infância
Jogada na rua
Desfila semi nua,
Seu corpo oferece
Aquela menina
De olhar tristonho
Perdeu-se no sonho
Que não acontece.
Aquela menina
De tão triste vida
Chora arrependida
Da vida que tem
Sem nenhum carinho
Faz amor forçada Aquela coitada
Não é de ninguém.
Francisco Erivaldo Pereira Alencar.
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