quarta-feira, 2 de maio de 2012

1.123 – SAUDADES LÁ DA ROÇA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 15 -2 2010 e música; 06 03 2011.


Não sou mais agricultor
Mas inda amo a roça
Aquela vida pacata
Vivida numa palhoça

A vida aqui na cidade
É diferente da de lá
Tão longe da minha roça
Eu vou vivendo por cá.

Mas quando o inverno chega
E a chuva molha o chão
No meu peito entristece
O meu velho coração.

Muitas vezes até choro
Por não poder ir pra lá
Pra numa garoa fina
Sementes no chão botar.

Bons tempos que se passaram
Que nunca mais voltarão
Deles só restam saudades
No meu débil coração.

Com o sentido na roça
Meu espírito caduca
Quando eu lembro da roça
A saudade me machuca.

Muitos anos se passaram
Que da roça eu sai
Foram anos infindáveis
Que longe de sofri

Ainda tenho vontade
De um dia morar lá
Rever o passado que
Deixei quando vim pra cá.

Já estou bastante velho
Saúde não tenho mais
Morar novamente lá
Eu sei que não vou jamais.

O pranto cai dos meus olhos
Minha alma se destroça
O meu peito agoniza
Com saudades lá da roça.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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