quarta-feira, 2 de maio de 2012

1.122 – A VIDA DE VALENTÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 14 02 2010 e música; 06 03 2011.


A vida de valentão
É mui mal movimentada
Ele pensa que é boa
É por sinal desastrada
Antes de chegar ao auge
Ela já tem terminada.

A valentia começa
Numa simples confusão
Por nada ou quase nada
Começa uma discursão
Quando o mais exaltado
Dar no outro um empurrão.

O outro logo revide
E vão a pancadaria
Aos bofetes e chutões
Verdadeira baixaria
Um bate outro apanha
E começa a valentia.

Aquele que mais bateu
Já se sente campeão
Não demora muito tempo
Entra noutra confusão
Novamente em vantagem
Assim nasce um valentão.

Ele vai se acostumando
De tanto bater em gente
Com armas e munições
Ele se ver diferente
Em todo canto que vai
Leva a fama de valente.

Em todo lugar que chega
Já vai se apresentando
Ele se diz sou valente
E a todos ameaçando
Deixa as armas de fora
Para o povo se mostrando.

Olha com cara de mal
Ao povo ali presente
Faz alguém beber a força
Um copo de aguardente
Não respeita, mas exige,
Respeito de toda gente.

Se acha ser superior
De toda população
Quer fazer tudo que quer
Em qualquer ocasião
Diz piadas com mulheres
E se acha o gostosão.

De tanto fazer o mal
O valentão se acostuma
Pensando ser o maior                                                                                                                                                                       Arranja brigas de ruma
Com tanta confusão feita
Sua vida desarruma.

Mas um dia a casa cai
E o valentão cai também
Numa briga ou por trás
Um infeliz final tem
A vida de valentão
Nunca vai muito além.

É triste, mas é verdade.
O tempo ligeiro passa
Valentão não se aposenta
Sempre morre em desgraça
Tudo acaba em nada
Também acaba sua raça..

Ser valente não dar pé
Bom resultado não dar
Ser prudente é melhor
Todos podem comprovar
O valente morre novo
Não há como evitar.

O valentão com certeza
Só pode ser cara louco
Um covarde delinquente
Sua vida é um sufoco
Além viver inseguro
O valentão vive pouco.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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