terça-feira, 1 de maio de 2012

1.115 – SECA DECLARADA

Autor: Erivaldo Alencar.

Letra; 09 02 2010 e música. 27 02 2011.


É muito triste seu moço                                                                                                                                                                   Quando não chove no chão
Que dê pra molhar a terra
Pra se fazer plantação
É mui desesperador
Quando há seca no sertão.

Passa o mês de janeiro
Sem cair chuva no chão
Com a terra ressecada
Não se faz a plantação
Sem pastagem para o gado
Piora a situação.

Também entra fevereiro
A chuva não vem tambem
O sertanejo aflito
Não ver nuvens no além
Diz consigo este ano
Mais uma seca que vem.

Apela pro mês de março
Do querido São José
Também não chove na terra
Tudo vai de marcha a ré
E no dia dezenove
Vai se o restante da fé.

Passou o dia dezenove
A seca é declarada
O pobre sem ter recursos
Bota o pé na estrada
Vai buscar uma emergência
Pra ter a fome saciada.

Com a criação faminta
Sem pastagem pra comer
Os açudes todos secos
Sem água para beber
Sem saber o que fazer
Ver a criação morrer.

O homem pode buscar
O alimento lá fora
Pra salvar a criação
Não é possível agora
Enquanto a criação morre
O sertanejo triste chora.


Francisco Erivaldo Pereira Alencar.

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