quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

231 – SOLITÁRIO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 19 01 2002 e Música; 07 05 2002.


Mais uma noite está acontecendo
Eu sozinho morando nesta casa
Sem ao menos ter com quem eu conversar
Solidão maldita meu peito arrasa.

O silêncio da noite me entristece
Meu coração vazio chora e clama
É triste anoitecer e amanhecer
Sem os carinhos duma mulher na cama.

Será que as mulheres deste lugar
Estão com medo ou com nojo de mim
Se tão escondidas eu quero que saibam
Que não sou bicho e nem tão feio assim.

Não me conformo com a vida que levo
Pois sou rejeitado por uma mulher
É triste a vida de um solitário
Que vive amando a quem não lhe quer.

230 – NÃO TROCO MEU SERTÃO PELA VIDA NA CIDADE

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 13 01 2002 e Música; 17 02 2002.


Não insista doutor
Falo com sinceridade
Eu não troco meu sertão
Pela vida na cidade.

Quando o inverno chega
E a chuva cai no chão
Pássaros alegres cantam
E se faz a plantação
Quando chove na cidade
É uma calamidade
Com cheia e inundação.

Não insista doutor
Falo com sinceridade
Eu não troco meu sertão
Pela vida na cidade.

Na roça produz de tudo
Muito leite pra tomar
Carne, verdura e frutas.
Peixe pra gente pescar
Cidade não tem fartura
Lá só se manufatura
E só come se comprar.

Não insista doutor
Falo com sinceridade
Eu não troco meu sertão
Pela vida na cidade.

Eu não troco meu cavalo
Por seu carro importado
Nem sombra de escritório
Por minha lida com gado
Aqui não se paga nada
Lá até água é comprada
Só se vive sufocado.

Não insista doutor
Falo com sinceridade
Eu não troco meu sertão
Pela vida na cidade.

A lua e as estrelas
Ofuscam nos céus o clarão.
Respiro a natureza
Pois não há poluição
Se quer viver de verdade
Deixe a tua cidade
E vem morar no sertão

Não insista doutor
Falo com sinceridade
Eu não troco meu sertão
Pela vida na cidade

229 – LIBERTA-ME

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 12 01 2002 e Música; 17 02 2002.

Acredito que tu Jesus Cristo
É o único filho de Deus
O caminho que leva ao pai
As tormentas e suspiros meus.

Morrestes na cruz por meus pecados
Por mim dos mortos ressuscitado
A direita de Deus vosso pai
No reino dos céus está sentado.

Voz que expulsastes os demônios
Curastes enfermos e leprosos
Perdoastes a mulher adúltera
E Paulo com sés atos maldosos.

Voz transformastes água em vinho
Também multiplicastes o pão
Ressuscitastes teu servo Lázaro
Perdoastes Dimas o ladrão.

Portanto peço ó Jesus Cristo
Que voz tenhas de mim compaixão
Por Deus liberta-me das mandingas
Bruxarias e da maldição.

Liberta-me ó senhor Jesus
Das imposições de satanás
Das forças maligna das trevas
Que em ti eu encontre a paz.

228 – VOCÊ JÁ NÃO É A MESMA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 01 01 2002 e Música; 07 05 2002.


O teu amor querida
Não condiz a verdade
Os teus beijos gelados
Denunciam falsidade

Não brilham mais teus olhos
Nem tua boca sorri
Teu jeito não engana
Queres me destruir.

Teus braços não aquecem
Meu corpo com fervor
Até parece que
Não me tens mais amor.

O teu amor querida
Não condiz a verdade
Os teus beijos gelados
Denunciam falsidade.

Você já não é mais
A mesma mulher na cama
O fogo do amor
Já se perdeu na chama.

Tua indiferença
Faz-me agonizar
Será que já tem outro
Homem no meu lugar.

O teu amor querida
Não condiz a verdade
Os teus beijos gelados
Denunciam falsidade.

227 – NATAL SEM PRESENTES

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra e Música; 26 12 2001.


Diz Papai Noel onde você estar
Que neste natal não trouxe meu presente
Esperei a noite toda e você não veio
Ou será que tu já esqueceste da gente.

Meu Papai Noel você é tão bonzinho
É  alegria de toda garotada.
Leva presentes a todas as crianças
Que felizes agradecem quando lembradas.

Por infelicidade neste natal
Você Papai Noel esqueceu de mim
Não trouxe presentes tristonho fiquei
Natal sem presentes é tão ruim.

Ou será que você meu Papai Noel
Já não gosta mais das criancinhas pobres
Por ventura anda muito ocupado
E só tem tempo para as crianças nobres.

Não sabes tu o quanto te adoramos
Guardamos você em nossos corações
Somos pobres, mas somos filhos de Deus.
Queremos de ti mais considerações.

Mais um natal sem presentes se passou
Talvez no próximo se lembre da gente
Não nos decepcione Papai Noel
No próximo natal trás nosso presente.

226 - AMOR SINCERO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra e Música; 23 12 2001.


No mundo inteiro todos só falam de amor
Mas amor sincero poucos tem pra oferecer
Entre os poucos me considero um felizardo
A mulher qu’eu amo dá gosto com ela viver.

Minha mulher faz de tudo pra me fazer feliz
É verdadeiramente deusa do amor na cama
Ela aceita meus caprichos e satisfaz meu ego
E delirando de amor ela diz que me ama.

Não reclama de nada e faz tudo com carinho
É muito bonita meiga doce e sensual.
Ela é muito zelosa me tem amor sincero
Na perde a calma pra ela tudo ta legal.

225 – VITIMA DA TRAIÇÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra e Música; 23 12 2001.


Certamente quem nunca amou na vida
Jamais isto poderia entender
Pois quando a gente ama de verdade
Nada neste mundo nos faz esquecer.

Tive no passado um grande amor
Que magoou feriu meu coração
Fui sincero lhe dei  todo meu amor
Covardemente pagou com a traição.

Com amor dei meu nome a fiz senhora
Jurou também ser minha somente minha
Não foi sincera fingiu mentiu pra mim
Roubou toda felicidade qu’eu tinha.

Amei cegamente e acreditei
Era meu somente meu seu coração
Enganei-me ela não tem coração
Fez de mim uma vítima da traição.

224 - CHANTAGEM NÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 10 12 2001 e Música; 16 12 2001.

Eu sei que estou doente
Mas não me fale bobagem
Eu preciso de ajudas
Mas não aceito chantagem.

Se querem me ajudar
Não queiram nada em troca
Nem me venham com chantagens
Pois não gosto de fofoca.

Também não tenho recursos
Pra pagar meu tratamento
Preciso que me ajudem
Sem exigir pagamento.

Eu sei que estou doente
Mas não me fale bobagem
Eu preciso de ajudas
Mas não aceito chantagem.

Se querem que eu me separe
Do meu amor verdadeiro
Para fazer meu tratamento
Quero que saibam primeiro.

Não admito chantagem
Nem proposta sem pudor
Prefiro ficar doente
Que ficar sem meu Amor.

Eu sei que estou doente
Mas não me fale bobagem
Eu preciso de ajudas
Mas não aceito chantagem.

Se querem me ver feliz
Humorado satisfeito
Ajudem como poderem
Sem rancor nem preconceito.

Nada de constrangimentos
E nem façam mal pra ela
Ela faz parte de mim
Eu também da vida dela.

Eu sei que estou doente
Mas não me fale bobagem
Eu preciso de ajudas
Mas não aceito chantagem.

Insistir não adianta
Dela não vou desistir
Minha decisão é esta
Tudo encerra aqui.

Se estou certo ou não
Este é meu procedimento
Com ela vou me tratar
Sem ela não tem tratamento.

eu sei que estou doente
Mas não me fale bobagem
Eu preciso de ajudas
Mas não aceito chantagem.

223 - BRUXARIA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra e Música; 02 12 2001.

Eu devia me sentir feliz
Por me fazer o mal por amor
Na verdade eu tenho vergonha
Por me causar tamanha dor.

Alguém apaixonada por mim
Dizendo amar-me de verdade
Mandou fazer uma bruxaria
Tirando-me a felicidade.

Fez-me perder tudo quanto tinha
Fez minha vida embaraçada
Estou doente sem trabalhar
Sinto minhas pernas amarradas.

Meu trabalho não dar produção
Todos sonegam me ajudar
O meu dinheiro não tem valor
E a mim ninguém quer trabalhar.

As minhas plantações não produzem
Não tem progresso a criação
Minha mulher também ta doente
Só pode ser mesmo maldição.

As Pernas não param de doer
Eu sinto meu corpo estressado
Sem disposição tento fazer
Nada dar certo tou fracassado.

A minha oficina parou
Como vendedor eu fracassei
Na feira sem vender fui roubado
No emprego não me segurei.

Não cumpri mais meus compromissos
Tornei-me um, homem sem moral.
E sentada  no Altar da Vida
Tu abriste-me as portas do mal.

Tu deves estar muito satisfeita
Por conseguir tudo que queria
Se não te quis tive meus motivos
Então me pagas com bruxaria.

Diga-me quem é você então
Que me fez esta ingratidão
Preciso saber pra que eu saiba
A quem estou dando meu perdão.

222 - EU QUERIA QUE DEUS ME ATENDESSE

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 07 11 2001 e Música; 04 05 2002.


Eu queria que Deus me ouvisse
E atendesse este meu pedido
É que eu estou muito precisado
Viver como vivo não tem mais sentido.

Ó Deus Supremo Senhor Jeová
Em nome do seu filho Jesus
Voz tendes misericórdia de mim
Abençoe-me com a graça da luz.

Perdoa Senhor todos meus pecados
Não me deixe cair em tentação
Liberta-me da força diabólica
Guie os meus passos me dê proteção.

Que eu recupere minha memória
Dai-me saúde, paz e paciência.
Inspiração pra escrever canções
Sabedoria e inteligência.

Livra-me Senhor dos meus inimigos
E dos espíritos perturbadores
Do mau vizinho e do olho grande
Da inveja, ódio e malfeitores.

Dai-me força Senhor Cristo Jesus
Disposição para eu trabalhar
Faça de mim um super-vencedor.
Que meus olhos não deixem de brilhar.

Ó Jeová meu Deus e meu Senhor
Dai-me a graça da vossa benção
Livra-me ó Senhor dos acidentes
Da violência e da maldição.

Dai-me humildade e tolerância
Muita riqueza e honestidade
Faz-me mensageiro da lei divina
Pra ensinar somente a verdade.

Faça de mim teu servo Jeová
Que minha fé seja fortalecida
Quero caminhar em tua doutrina
E te-lo comigo por toda vida.

Ouça Jeová minhas orações
Que meus lamentos sejam atendidos
Gostaria que Deus me atendesse
Não negasse nenhum dos meus pedidos.

221 - PARA COMEÇAR TUDO DE NOVO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra e Música; 19 10 2001.


Por várias oportunidades
Eu deixei minha terra querida
Sempre buscando felicidade
Em terra por mim desconhecida
Meu destino foi cruel eu sei
Não tive êxito fracassei
A sorte não me deu seu aprovo
Perdi tudo na vida quebrei
Com a coragem e fé voltei
Para começar tudo de novo.

Mais uma vez me aventurei
Buscar riqueza em outra terra
Levado por ambição pequei
Por deixar meu velho pé de serra
Novamente não fui muito bem
Até fome eu passei também
Como pinto na casa do ovo
Eu sofri descalabrosamente
Minha terra voltei novamente
Para começar tudo de novo.

Mas quando não nos sentimos bem
Deixamos tudo para ir embora
Insatisfeito eu fui também
Buscar trabalho em outra flora
Não encontrei e desesperado
Por um amigo fui chamado
Para trabalhar com outro povo
Disse comigo é minha hora
Briguei com o chefe vim embora
Para começar tudo de novo.

Meu Espírito aventureiro
Sempre me tirando o sossego
Deixei meu rincão hospitaleiro
Sempre buscando um bom emprego
Emergi para outra cidade
Com fé busquei a felicidade
Com certeza aqui desenvolvo
Roubaram-me tudo que ganhei
Só com a vida pr’aqui voltei
Para começar tudo de novo.

Já cansei de tantas aventuras
No mundo eu só dei barrigada
Para vencer fiz tantas loucuras
Como tantos eu não tenho nada
Com fé e raça vou trabalhar
Confiante em Deus Jeová
Em aventuras não mais me envolvo
Juro por Deus nunca mais deixar
Minha terra por outro lugar
Para começar tudo de novo.

220 - ENRASCADA

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; l8 10 2001 e Música; 04 03 2002.


Eu estou gostando duma mulher casada
Mas nem sei como isto aconteceu
Só sei que ela estar apaixonada
E diz que seu Amor é somente meu.

Já não sei mais como me afastar dela
Viver sem ela está difícil sim
Pois ela não sai mais do meu pensamento
E ela também não esquece de mim.

Pra onde olho eu a vejo sorrindo
Mudo de vista, mas ela continua.
Tento esquece-la, mas não sou capaz.
Ouço dizer-me que sou somente sua.

Sei que não devo amar mulher casada
Mas não posso conter o meu coração
Não tem como sair desta enrascada
Pois nosso caso não tem mais solução.

219 - A CHORAR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra e Música; 01 10 2001.


Há se eu tivesse asas
Eu ia pra tua casa
Para contigo ficar
Quando a noite cair
Contigo eu ia dormir
E na cama te amar
Mas como não tenho asas
Não vou para tua casa
Fico aqui a chorar.

Meu amor em pensamento
Sobre as asas do vento
Vou agora te buscar                                                                                                                                                                                      Eu vou lhe trazer pra aqui
Nunca mais deixar sair
Nos meus braços lhe guardar
Daqui meu corpo não sai
Só meu pensamento vai
Meu consolo é chorar.

Preciso ouvir tua voz
A distância entre nós
Não me deixa escutar
Pra lá eu não posso ir
Tu também não podes vir
Então vou telefonar
Mas não tenho Telefone
Com a boca no trombone
Chamo por ti a chorar.

Não suporto a saudade
Do meu corpo a metade
Saudade vai me levar
Agora pros braços seus
E provar dos beijos teus
E meus desejos matar
Mas como não posso ir
Teu corpo não vou sentir
Me conformo em chorar.

Sem asas voar não faz
Vento que leva e traz
Não traz você pro meu lar
A distância nos separa
A saudade também não sara
A dor que quer me matar
Sei que vou morrer sozinho
Pois sem você meu benzinho
Meu consolo é chorar.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

218 – PAZ EM CRISTO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra e Música; 23 09 2001.


Eu busquei por todos os lugares
Ser feliz  mas eu não fui capaz
Enquanto meu pobre coração
Só clamava por amor e paz.

Minha vida era conturbada
Não conhecia Cristo Jesus
Desesperado sem esperança
Levava em mim pesada cruz.

Do alto ouvi uma voz assim
Venha pra casa do seu senhor
Sou caminho, verdade e vida.
Terás em mim a paz do salvador.

De joelhos,  prostrei-me no chão.
Clamei com fervor Cristo Jesus
Meu coração encheu-se de paz
No meu eu brilhou profunda luz.

Depois daquele momento houve
Grandes mudanças na minha vida
Pois Cristo libertou e salvou
Minha alma que estava perdida.

Aleluia, paz, amor em Cristo.
Louvado seja ó meu senhor
Hoje tenho paz no coração
E Jesus como meu salvador.

217 – POBRETÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 23 09 2001 e Música; 24 02 2002.


Certamente ela nunca entenderia
Se eu lhe falasse que a amo demais
Como também ela jamais aceitaria
Ficar comigo e não me deixar jamais.

Somos amigos enquanto não me declaro
Ser seu pretendente pra sempre teu amor
Não adianta alimentar ilusões
Pra depois não vir sofrer decepções e dor.

Estou confuso e não sei o que fazer
Tenho medo de perder sua amizade
Meu amor por ela me leva a loucura
Mas ela  não pode saber toda verdade.

Ninguém imagina todo meu amargor
Tudo porque eu amo a mulher errada
Meus sentimentos jamais posso confessar
Nem ter comigo minha terna namorada.

Ela é muito rica e jamais vai querer
Um desfarrapado pobretão como eu
Se o amor constrói a pobreza destrói
Um amor sublime que não pode ser meu.

Não sou o único pobretão d’universo.
Com certeza sou o mais infeliz do mundo
Pois não posso amar quem mais quero na vida
Reprimir o amor absurdo profundo.

216 - MAIS UMA MANIFESTAÇÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 20 09 2001 e Música; 04 03 2002.


Mais uma manifestação aconteceu
Quando seu corpo um espírito tomou
Que disse passar pelas imediações
Na passagem da cerca nela encostou.

Muito insisti pra se identificar
Respondeu-me não ter autorização
Só disse ser morta, mas não sabe que tempo.
Que inda não sabe onde mora então.

Disse que eu saísse da frente, pois ia.
Sair para se jogar debaixo dum carro
Tomei sua frente, impedi que saísse.
Impedida mandou-me fazer um cigarro.

Respondi-lhe, não faço cigarro nenhum.
Disse ter sede, quero água pra beber.
Então eu lhe disse, água também não busco.
Se quiseres que vades sua água ver.

Saiu dançando e abriu a geladeira
Matou sua sede e dançando voltou
Então perguntou-me se sabia dançar
Disse lhe não sei e na cama se sentou.

Perguntei por que não a deixavam em paz
Respondeu-me, eu não a estou maltratando.
Que nem todos espíritos são tão mal como
Ele que matou a gata a atropelando.

Recomendou-me que não a deixasse só
Pra evitar que ela fizesse besteira
Para eu ter muita paciência com ela
Que eu cuidasse bem de minha companheira.

Que vou sofrer caso tiver filho com ela
Que não pode dizer quem quer me destruir
Que eu sou forte mas minha fé é tão pouca
Orando com fé vencer eu vou conseguir.

215 – SEM UMA MULHER NÃO VIVO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; l8 09 2001 e Música; l7 02 2002.


Inda tem homem que diz
Que não gosta de mulher
Sem uma mulher não vivo
Fale de mim quem quiser.

Gosto da morena
Mulher loira me convém
A mulata é meu fraco
A negra adoro também.

A mulher pode ser branca
Ter olho apertadinho
Sendo mulher é comigo
Só não vou viver sozinho.

Gosto de todas mulheres
Não importa raça, cor.
Eu quero todas pra mim
Comigo fazendo Amor.

Quem tiver sua mulher
Guarde-a sempre em segredo
Se não a levo comigo
Tu ficas chupando o dedo.

Não existe mulher feia
Todas pra mim são bonitas
É decoração do Lar
Alma santa e bendita.

214 - TENS MISERICÓRDIAS DE MIM

Autor; Erivaldo Alencar.


Letra; 31 08 2001 e Música; 04 03 2002.


Ó meu Jesus de Nazaré
Tens misericórdias de mim
Compadecei-vos ó senhor
Do meu sofrimento sem fim.

Rogo-te proteção senhor
Dos malefícios deste mundo
Liberta-me das tentações
Do vício, prazeres imundo.

Eu não mereço tua graça
Mas perdoe-me Cristo Jesus
Consolai senhor minhas lágrimas
Ajude levar minha cruz.

Outra vez  rogo-te perdão
Por  todos danos que causei
Limpa minh’alma do pecado
Perdão pra quem não perdoei.

Faz em mim teu servo senhor
Que tua glória me leve a luz
Ilumine todos meus passos
Acende minha fé Jesus.

Livra-me do ódio, do mau,
E da violência enfim.
Dai-me tua benção senhor
Tens misericórdias de mim.

213 – NÃO E NÃO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 28 08 2001 e Música; 24 02 2002.


Você diz ser meu amigo
Meu amigo não é não
Pois quando se é amigo
Não se faz isto irmão.

Andas falando de mim
Pra ti sou eu quem não presta
Tens o coração maligno
E a mim você detesta.

Tu inveja minha vida
Só quer me fazer o mal
Tomar tudo que é meu
Com proposta imoral.

Queres me ver na pior
Arrastando pelo chão
Inda diz ser meu amigo
Me propondo tentação.

Devias tomar vergonha
Ter juízo e mais respeito
Esqueça que eu existo
Deixa de ser mal, sujeito.

Guarda todo seu mau gosto
Para o senhor somente
Deixe-me viver em paz
Não sejas tão prepotente.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

212 – AMOR SELVAGEM

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 24 08 2001 e Música; 10 03 2002.


Quando ela me pega
Deixa-me sufocado
Me azunha me beija
Fico todo rasgado.

Puxa pelos cabelos
Aperta-me no peito
Morde-me por inteiro
Ama de qualquer jeito.

Me esgana me lambe
Ela me deixa louco
Geme chora e grita
Ai meu Deus que sufoco.

Já me joga pra cima
E me tira da cama
Faz careta e monta
E fala que me ama.

Ela cisca dar coice
É toda baixaria
Arregala os olhos
E ri de alegria.
É um puxa empurra
Que bruta sacanagem
Morro mas não desisto
De seu amor selvagem.

211 – FOI CULPA DO DESTINO

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra e Música; 24 08 2001.


Não podemos mais viver juntos na mesma casa
Infelizmente o nosso lar virou um inferno
Até parece haver espinhos em nossa cama
Viver juntos seria sacrifício eterno.

Não devemos insistir num amor que não deu certo
Fizemos tudo pra evitar a separação
Estando livres cada um segue o seu caminho
Sem guardar mágoas nem rancor dentro do coração.

É chegado o momento de dizermos adeus
Vamos apagar o passado viver o presente
Enxugar todas lágrimas que foram derramadas
E cada um viver a vida para si somente.

Abracemos-nos agora pela última vez
E de uma vez esqueçamos nossos desatinos
Nosso castelo de amor ruiu caiu por terra                                                                                                                                                    Se não deu certo foi por culpa do destino.

210 – A VIDA SERIA BEM MELHOR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 23 08 2001 e Música; 10 03 2002.


Se o homem não matasse
Seqüestrador não seqüestrasse
Assaltante não assaltasse
O furacão não destruísse
E se não fosse à velhice
Com certeza a caduquice
Não causaria mal maior
Se não houvesse acidentes
Se fossemos mais competentes
A vida seria bem melhor.

Se o ladrão não roubasse
Se o fraudador não fraudasse
Estuprador não estuprasse
Houvesse mais honestidade
Se todos pregasse a verdade
Só houvesse fidelidade
E não fizessem o pior
Se houvesse paz e não guerra
E muita fartura na terra
A vida seria bem melhor.

O vulcão adormecesse
A noite não escurecesse
Planeta terra não tremesse
E que chovesse bem no chão
Mas sem gerar inundação
Não houvesse sonegação
Se droga curasse o menor
Livre da prostituição
E com Jesus no coração
A vida seria bem melhor.

Não tendo seca nem fome
Tendo consciência o home
Não havendo praga que come
Parte do pouco que plantamos
Nem o lixo que nós geramos
Nem o ódio que conservamos
Tornando o mundo pior
Se não matar a natureza
Com certeza e com certeza
A vida seria bem melhor.

209 – POR AMOR

Autor; Erivaldo Alencar.

Letra; 21 08 2001 e Música; 24 08 2001.


Por Amor eu faço tudo que quiseres
Não importa como vai me castigar
Tudo que eu quero é ter o teu amor
Faz do meu coração seu trono seu lar.

Por amor eu lhe tirei do cabaré
Dei-lhe meu nome conforto e um lar
Por  tudo que te fiz me fecha a porta
Sem me dar o direito de te amar.

Por amor abandonei tudo na vida
Larguei a boemia parei de beber
Perdi meus amigos esqueci de mim
Larguei tudo só pra ficar com você.

Por amor imploro pelo teu amor
Mas tu fazes tudo pra fazer-me infeliz
Por mais que faço para lhe agradar
Tu não me dar o direito de ser feliz.

Tudo que eu fiz ou deixei  de fazer                                                                                                                                                                                                                     Não me arrependo fiz tudo por amor                                                                                                                                                                                                                      Joga-me fora pisa meu sentimento
Diga-me porque me causa tanta dor.

Não vedes quanto sofrimento me faz
Meu coração agoniza por amar
A mais bandida entre todas mulheres
Mas no futuro você há de pagar.